Serva de Deus Floripes Dornelas de Jesus, a Lola


Declaramos que nos submetemos ao decreto do Papa Urbano VIII, no que se refere às Causas dos Santos.
Fazemos uso dos efeitos da intervenção do Papa Paulo VI em AAS58 (1966) 1186 do Código do Direito Canônico com ab-rogação dos cânones 1399 e 2318.

Assim, os escritos referentes a novas aparições, manifestações, milagres, etc., podem ser divulgados e lidos pelos fiéis sem a licença expressa da autoridade eclesiástica, contando que se observe a moral cristã geral.







A Serva de Deus Floripes Dornelas de Jesus era mais conhecida como Lola. Nasceu em Mercês, Minas Gerais, em vinte e sete de junho de mil novecentos e doze. Por volta dos quatro anos de idade, mudou-se com sua família para uma cidade próxima, Rio Pomba, onde cresceu e se transformou numa jovem “filha de Maria” (pertencia a Pia União das filhas de Maria) . Desde muito cedo, usou de sua perspicácia inata para  perceber que as riquezas espirituais são muitíssimo reais, e infinitamente mais valiosas do que todo o somatório das riquezas materiais que possam ser amealhadas

             Aproximadamente aos dezoito anos, caiu de um pé de jabuticaba, vindo a ficar paralítica. Ao invés de se tornar depressiva e revoltada por se ver excluída de muitos prazeres da juventude, acreditava que aquela era a condição permitida por Deus para que gozasse de alegrias maiores do que as proporcionadas pela natureza humana.
               Considerava que era muitíssimo melhor esperar e confiar na expectativa de Deus do que na sua própria.

  Era assim que se exercitava, dia a dia, para estreitar o seu relacionamento com Deus. E quanto mais o fazia, menos necessidades materiais tinha, a ponto de não precisar mais de alimento ou de água; tinha como único alimento para o corpo e para alma, o próprio Deus na Eucaristia.                          

Viveu cerca de sessenta e cinco anos tendo como único alimento a sagrada Eucaristia. Também não tinha necessidade do sono.

Sofreu ao constatar isso, principalmente ao ver o sofrimento de seus familiares, especialmente o de sua mãe, por causa de sua rejeição ao alimento. Pensavam que fosse morrer. Ela também pensava que isso fosse acontecer, mas  aconteceu  justamente o contrário; sua vivacidade e perspicácia aumentavam substancialmente, e ela passou a ajudar a muitas pessoas, que vinham à sua casa  pedir suas orações e suas palavras de sabedoria e de conforto.

            Com o passar do tempo, o número de visitas passou a aumentar constantemente, chegando mesmo a se formarem romarias. Ela quase não tinha mais tempo para estar a sós com o Coração de Jesus, alvo de todo o seu amor e devoção. Sua irmã Dorvina, também considerada detentora de grandes virtudes, recebia da Providência Divina os meios para oferecer café e bolo a todos os visitantes que vinham, muitas vezes, de longe, em carrocerias de caminhões lotados de pessoas.

           Por ordem do então Arcebispo, Dom Oscar de Oliveira, Lola, como era conhecida Floripes, deixou de receber os peregrinos. Tornou-se então enclausurada, adoradora do Santíssimo Sacramento, porque recebera autorização formal de Dom Oscar para que o Santíssimo Sacramento ficasse num sacrário, em um pequeno altar colocado em seu quarto.
            
       Entretanto, se não recebia mais romeiros, inúmeros eram os bilhetes com pedidos de orações, aos quais respondia com recados de esperança e conforto, nas providências do amor e poder do Coração de Jesus.  Enviava, junto  com cada resposta, um livrinho devocionário, geralmente acompanhado de uma medalha ou um terço.

            Tinha imensa alegria em presentear as pessoas com imagens do Coração de Jesus. Para isso se empenhava na administração da sua pequena produção de leite com a qual adquiria proventos para custear suas despesas de devoção.

Passava quase todo o seu tempo em oração pela conversão dos pecadores, pelos sacerdotes e religiosos e também por todas as necessidades das quais tomava conhecimento.

     Embora vivendo reclusa em sua propriedade rural, sempre participou ativamente da vida da cidade. Foi sempre a grande responsável pelo incontável número de adeptos do Apostolado da Oração e, principalmente, pela fundação do Apostolado masculino, que aconteceu por diligências suas. Gozava do respeito e da consideração de todos, em especial dos sacerdotes que, às vezes, vinham de longe, para pedir suas orações e ter a alegria de celebrar uma Santa Missa no altar de “quarto-santuário.”.

Esta abençoada criatura de Deus marcou a vida de inúmeras pessoas. Não foram raras as vezes que pessoas saíam de profundo estado de sofrimento físico, mental ou espiritual para um estado de produtiva alegria, por terem sido agraciadas pelas bênçãos de Deus, recebidas através de suas orações.

Ela sempre dizia que não era necessário pedir as suas orações, bastava pedir diretamente ao Sagrado Coração de Jesus, porque Ele está sempre ansioso para atender as necessidades daqueles pelos quais deu vida e continua a espera deles, em contínuo plantão,  em todos os Sacrários. É Deus onipresente. Basta ter consciência da Sua Presença junto de nós. Ele sempre quer muito a nossa atenção. O Deus Todo Poderoso quis precisar de nós. Ele encontra Sua alegria em conviver conosco. Por isso quis ficar eternamente à nossa disposição no Santíssimo Sacramento: como um “Rei carente da companhia de seus súditos”.

Toda a vida da Lola foi vivida em função de atender a esse apelo do Sagrado Coração Eucarístico de Jesus. Fez sempre tudo o que estava ao alcance de seus limites (tão grandes) para que o maior número possível de pessoas pudesse conhecê-Lo e, portanto, amá-Lo. Acreditava que, quanto maior  fosse o número de pessoas conscientes da Verdade do Amor de Deus, maior também o número  das que são saciadas, em todos os aspectos da vida.  Pois, não há problema, em qualquer instância, que o Amor Todo Poderoso não possa, com todo o gosto, sanar. Pessoas saciadas são pessoas inteiras, abençoadas, felizes. São assim os habitantes do Reino de Deus, pelo qual todo batizado deve e precisa lutar.

Faleceu em odor de santidade em 09 de abril de 1999, quando milhares de pessoas acorreram  ao velório e sepultamento. Seu funeral foi noticiado em nos telejornais do país no dia 10/04/1999. Tratava-se de uma pessoa considerada santa por todos os que, de alguma forma, tiveram contato com ela.

Para a Glória de Deus, e nossa alegria, a Congregação das Causas dos Santos, no Vaticano, em Roma, concedeu o status de NULLA OSTA (nenhum obstáculo) Para o andamento do processo de Floripes Dornellas de Jesus; assim sendo, nossa Lola recebe o  título de Serva de Deus.

Pedimos suas orações para que sua beatificação, cujo processo foi aberto em 01 de julho de 2005 por Dom Luciano Mendes de Almeida, então Arcebispo de Mariana, aconteça o mais breve possível.

A quem alcançar graças por sua intercessão pedimos que as comunique à:                   


       Cúria Arquidiocesana  - Rua Dom Silvério, 51 - centro 
Mariana, MG  - CEP:  35 420 000






Mais sobre a Lola, links:





Lola é um verdadeiro Milagre Eucarístico - a melhor biografia da Lola.


Novena ao Sagrado Coração de Jesus:

 pedindo graças e a beatificação da Serva deDeus Floripes Dornelas de Jesus, a Lola.





     


Repercussão do "Dia da Lola" de 2017


Ter Lola como madrinha


Uma grande mulher


Quem foi a Serva de Deus Floripes Dornelas de Jesus


Mês de Junho: mês do Sagrado Coração de Jesus

O livreto “Amor, Paz e Alegria” que era editado e distribuído gratuitamente pela Serva de Deus Floripes Dornelas de Jesus, a Lola, baseado na espiritualidade de Santa Gertrudes. 












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