sábado, 30 de junho de 2012

Plebiscito para o novo Código Penal




    Senhores Congressistas,

Sabemos que, no nosso sistema democrático, o poder pertence ao povo, que delega poderes a seus representantes escolhidos por meio do voto, que é o instrumento pelo qual é determinada a vontade da maioria das pessoas que constituem o povo.

Vossas Excelências ocupam o cargo em que estão por nossa delegação.
Estão autorizadas a responder por nós em diversas situações, com o objetivo de defender nossos interesses.

Considerando que o Estado é constituído de órgãos impessoais que existem exclusivamente para assegurar e prover o bem-estar da população, é necessário que as suas decisões sejam e estejam de acordo com os valores humanos vistos como importantes para a maioria da população, que na última pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) revelou ser constituído, na sua imensa maioria, de pessoas que professam alguma fé religiosa, uma vez que apenas 8% se dizem sem religião.

Diante do anteprojeto do Código Penal apresentado ao Senado Federal por um grupo de juristas, cujo conteúdo se encontra amplamente disponível e discutido em todas as mídias, observa-se, muito facilmente, que ele atinge forte e gravemente alguns valores importantes para o povo.


Pelo fato das mudanças propostas constituírem matéria de foro íntimo de cada cidadão, considero que seja necessário um plebiscito para se verificar se acontece consenso entre os brasileiros a respeito de tais modificações em paradigmas e valores que são e estão incorporadas à cultura da nossa gente.

Conceitos tão relevantes, como os do Código Penal, trazem em si a necessidade de que cada integrante do povo responda por si e por seus descendentes.  Não podemos outorgar a Vossas Excelências o direito de escolher por nós em matéria tão importante.

Já estamos evoluídos o suficiente para escolher por nós mesmos o que consideramos importante.

Por esses motivos, peço à Vossas Excelências, responsáveis pela elaboração de nossas leis, que providenciem um plebiscito que proporcione a cada cidadão(ã) brasileiro(a)  fazer uso do seu direito de dizer se está disposto, ou não, a se submeter a  este  novo Código Penal.


Com meus agradecimentos,
                                                           Uma cidadã brasileira


Para assinar esta petição acesse:



sexta-feira, 29 de junho de 2012

Dia de São Pedro

Hoje, 29 de junho a Igreja comemora o dia de São Pedro.

A pintura de Bruno de Giusti que se encontra na Catedral de Nossa Senhora da Ponte em Sorocaba, SP., mostra exatamente o significado do pontificado de Pedro e todos os seu sucessores: Eles recebem e exercitam  a sua autoridade por Cristo, com Cristo e em Cristo; somente por Ele, com Ele e nEle.

Nós, membros da Sua Igreja, como ovelhas do rebanho podemos sentir o elo entre eles. Sabemos, por intuição, quando pastores  não estão sintonizados com Pedro em Cristo, porque  a falta desta sintonia produz sempre grandes sofrimentos e perigos para os membros do rebanho.

No dia de São Pedro, pedimos  ao Senhor do rebanho pelo nosso Papa e por todos os que recebem de Deus o sacramento da Ordem, para que ajam sempre  por Cristo, com Cristo e em Cristo, porque só assim estarão a favor do rebanho.

Que nós ovelhas sintamos em nossos pastores a Presença de Cristo, a quem pertencemos, e que é o Único cuja voz reconhecemos.






quarta-feira, 27 de junho de 2012

Censura ideológica


            Pré-banca de TCC – trabalho de conclusão de curso- na universidade. Antes do nosso foi apresentado um trabalho sobre prostituição, depois do nosso seria um sobre pedofilia.

Quando o nosso foi anunciado, sobre o catolicismo, houve um ensaio de deboche feito pelos professores da banca que "brincando" disseram: prostituição, pedofilia, catolicismo... Quando eu disse: viva a democracia e a pluralidade sorrisos sumiram.
Os dois trabalhos, sobre prostituição e pedofilia faziam alusões à Igreja Católica, em ambos, de forma desabonadora.

        Procuramos fazer um relato do que é o catolicismo dentro do mais rigoroso espírito científico, citando Einstein, Pascal, Galileu Galilei, Chomsky, Skinner, Morin e Maffesoli para dar respaldo ao que diz a bíblia e o Catecismo da Igreja Católica, que a orientação insistia que não deveriam ser usados por serem "livros de fé". Para poder incluí-los no trabalho usamos o argumento de que falar do catolicismo sem usar a bíblia e o catecismo seria, para o jornalismo, o mesmo que fazer uma matéria sobre determinada pessoa viva sem entrevistá-la, baseada somente no outros disseram sobre ela.

Os três professores da banca viram no trabalho uma defesa do catolicismo, disseram que falamos demais. Houve um que ficou irritado com o que dissemos no trabalho (apoiadas em Maffesoli), que para se entender o catolicismo era preciso vê-lo com olhos de quem considera o intangível, que é parte integrante do universo católico e norteia toda a sua doutrina e código de conduta de quem queira ser católico. Esse professor se mostrou educadamente irritado; disse que queríamos impor o nosso modo de pensar ao mundo ao obrigar que se tenha um posicionamento específico para observar o catolicismo, perguntou por que nós não nos colocávamos na posição dos que eram alvo do trabalho, no caso eles, componentes da banca, a Academia, o reino do livre pensamento. Perguntou também se o jornal católico, alvo de nossa pesquisa, dava espaço para pensamentos diferentes dos católicos, apesar de já ter ficado claro que se tratava de um jornal dirigido a um público segmentado, o público que professa a fé católica.

             Tivemos grande dificuldade para dizer que tudo aquilo que foi dito não era nada mais do que a apresentação do campo de pesquisa, ou seja, assim como os que fizeram trabalhos sobre prostituição e pedofilia tiveram que fazer uma descrição do universo de pesquisa, assim também nós tivemos que dizer o que é o catolicismo.

         Só não pude entender por que a simples descrição do campo de pesquisa e a inserção dele contexto cultural de hoje pode se considerado uma forte defesa do catolicismo...
Fico pensando, como pode um professor universitário se irritar por um trabalho pelo fato dele explicar algo que ele demonstra combater.
Como, um  outro componente da banca pôde dizer que temos que nos afastar do objeto de estudo, se ele mesmo continuamente tenta impor seus valores ideológicos sobre os alunos enquanto "desconstrói" os valores da sua cultura, dizendo explicitamente que esse é o objetivo? Se ele mesmo faz da Academia local de estudo e ao mesmo tempo coercitivo instrumento de proselitismo ideológico?

         Como pode um professor universitário, numa banca de trabalhos, questionar os intuitos dos alunos quanto a elaboração do trabalho?

          Quando um deles perguntou se queríamos mudar o mundo ao falarmos da necessidade de um olhar especial para se observar cientificamente uma atividade humana específica como a religiosa, por tratar da atmosfera, da aura que acompanha as obras da cultura (conforme Maffesoli) respondemos que não, não tencionávamos mudar o mundo, apenas defender nossos valores, nossa visão de mundo no restrito lugar de nossa posição de acadêmica e que o trabalho em questão era o foro relativo a esta atividade.

            Impressiona como a mentalidade ateia marxista está incorporada ao raciocínio acadêmico. Nesse ambiente, onde se fala tanto em pluralidade, na luta que os revolucionários travaram contra a opressão da ditadura, não se concede o direito de ter um pensamento discordante do ideário político feito hegemônico à moda de Gramsci. Considera-se apologia apenas a descrição do catolicismo. O mais impressionante é que todos negaram veementemente serem marxistas. Imagine-se se realmente o fossem






sábado, 23 de junho de 2012

Democracia e religião



O  artigo: Marcos religiosos ainda são alvo de críticas, publicado hoje, 23/06/2012 no Jornal Ipanema, de Sorocaba, leva-me a refletir sobre democracia. Ele fala de uma possível polêmica a respeito de uma placa na entrada da cidade que diz: "Sorocaba é do Senhor Jesus Cristo".

Sempre soube que democracia era um sistema de governo em todos têm direitos iguais perante as leis do país, podendo cada cidadão exprimir seus pensamentos e opiniões enquanto responde legalmente pelas consequências que o uso de tal liberdade possa causar.

Neste regime  a vontade do povo é soberana, é ela que determina que tipo de governo o povo tenha e quem são os mandatários que exerçam a tarefa de administrar os interesses da população.

Os três poderes que o compõem: o executivo, o legislativo e o  judiciário trabalham respeitando cada um suas tarefas e as dos outros dois, sendo que as pessoas que compõem o legislativo e o executivo são eleitas diretamente pelo voto popular, pelo menos no Brasil. O poder judiciário é composto por cidadãos que passaram boa parte de suas vidas estudando as leis formuladas pelo poder legislativo, ao longo da história do país e, quanto mais for importante o cargo que ocupam, por mais severos exames devem passar, uma vez que são  os guardiões das leis que o povo escolheu a se submeter, e que foram elaboradas por outros cidadãos, escolhidos entre os componentes do povo, por meio do voto.

O poder legislativo é composto por pessoas que defendem os interesses do povo, que representam seus eleitores; e cada representante  é focado em determinado aspecto da vida da coletividade. Assim temos deputados e vereadores que votam sobre todos os assuntos, mas que são especialistas em determinados assuntos de interesse coletivo, como esportes, habitação, transportes, agricultura, artes, saúde, leis etc., etc...

Entre eles temos também os que foram eleitos prometendo defender os direitos da prática religiosa do cristianismo, e o foram dentro das mais rigorosas leis da democracia, tanto quanto os que defendem a saúde ou outro aspecto qualquer. Numa democracia não existem interesses mais ou menos relevantes, uma vez que o critério da relevância é de caráter subjetivo de cada indivíduo; o que é relevante para alguns pode ser estorvante para outros.

Por tal motivo, o mais importante numa democracia é o veredito da opinião do povo expressa por meio das urnas, quer seja para a eleição de seus representantes, ou em um plebiscito, a respeito de determinado assunto.

O fato abordado pelo jornalista Felipe Shikama no Jornal Ipanema, de que a placa dizendo "Sorocaba é do Senhor Jesus Cristo" causa polêmica e controvérsia por incomodar a quem não considera Jesus Cristo como Senhor deve ser analisado sob a ótica da democracia.

Considerando que numa democracia, como a que acreditamos em que os sorocabanos vivam, num Estado que em si mesmo é laico, ou seja, não professa nenhuma crença, e que cuja razão da existência é garantir os interesses da população em todos os aspectos da vida, é preciso saber a opinião de todos os sorocabanos, eleitores, a respeito de tão controversa placa.

Se a democracia consiste em governos eleitos pelo povo realizar a vontade expressa pela maioria da população, parece que a maioria dos sorocabanos concorda com os dizeres da placa, uma vez que o último censo do IBGE disse que 89,20% da população brasileira se diz cristã, entre católicos e evangélicos. Sorocaba, com certeza, não foge dessa estatística.

Mas, se ainda restar alguma dúvida quanto isso, a pessoas que se consideram influentes e não crentes, existe uma maneira clara e precisa  de solver tal impasse, basta o poder  público providenciar um plebiscito para que a população se manifeste e forneça um consenso,  se placa é agressiva à maioria dos sorocabanos, ou não.

                                                                                            Giselle Neves Moreira de Aguiar


Leia o artigo citado em:
http://jornalipanema.com.br/novo/Sorocaba/MARCOS+RELIGIOSOS+AINDA+SAO+ALVOS+DE+CRITICAS.html

Mais sobre o assunto em: http://revoadadosbeija-flores.blogspot.com.br/2012/05/preconceito-religioso.html

http://revoadadosbeija-flores.blogspot.com.br/2011/12/os-ateus-e-religiao.html

http://revoadadosbeija-flores.blogspot.com.br/2011/05/o-homem-em-perigo.html

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Valores humanos


E eu caminhava por entre meu povo. Quando nenhum elemento estável liga as gerações umas às outras, a troca deixa de ser possível e o tempo passa a correr tão inútil como a areia de uma ampulheta. Esta morada ainda não é bastante ampla, nem bastante duradoura a obra por que ela se troca – dizia eu para mim.
E o pensamento fugia-me para os faraós, que mandaram edificar grandes mausoléus indestrutíveis e angulosos, navios em rota no oceano de um tempo que os consome lentamente em poeira. Vinham-me à lembrança as grandes areias  virgens das caravanas, donde uma vez por outra, emerge um templo antigo, meio sepultado e como que desmastreado já pela invisível tempestade azul, meio vagando mas condenado à completo naufrágio.

E eu pensava: este templo ainda não é bastante duradouro, apesar do eu carregamento de ornatos e de objetos preciosos que custaram longas vidas humanas.
Não importa que o enriqueçam esse mel de tantas gerações, essas filigranas de ouro, esses dourados sacerdotais por que se trocaram lentamente velhos artesãos, e essas toalhas bordadas, onde doces velhinhas queimaram lentamente os olhos ao longo da vida, verdadeira cauda real que, apesar de encarquilhadas, tossegosas, sacudidas já pela morte, elas deixaram atrás de si.

Autêntica campina que  se desenrola... E aqueles que nossos dias as veem dizem de si para si:"Que bonito é este bordado! Que lindo..." E venho a descobrir que estas velhinhas fiaram a seda nas metamorfoses delas próprias. Não se sabiam tão prodigiosas.
           
É preciso construir o caixão grande para receber o que deles restar. É o veículo para os levar. Porque eu respeito em primeiro lugar o que dura mais que os homens. E salvo assim o sentido de suas trocas. E constituo  o grande tabernáculo, ao qual eles confiam tudo o que são.
Ainda hoje encontro esses vagarosos navios no deserto. Ainda levam a termo as suas viagens. E aprendi uma coisa que é essencial: urge construir primeiro o navio e aparelhar a caravana e construir o templo que dura mais que o homem.


E então é vê-los trocarem-se  alegremente por coisas mais valiosas do que eles próprios. E nascem os pintores, os escultores, os gravadores e os cinzeladores. Mas não espero nada do homem, se ele só trabalhar para sua própria vida e não para a eternidade. Porque então seria inútil que eu lhes ensinasse a arquitetura e as sua regras. Se constroem casas para nelas viverem, de que serve trocarem suas vidas por casas?

Porquanto  esta casa deve servir  à vida e não outra coisa. E eles chamam útil a casa que não veem por si própria, mas apenas pela comodidade que proporciona. A casa servindo-os e eles enriquecendo. Mas morrem sem nada, porque não deixaram deles nem a toalha, nem o dourado sacerdotal ao abrigo de um navio de pedra. Pediram-lhe que se trocassem, e em vez disso eles quiseram ser servidos. E, quando se vão embora, nada fica atrás deles.
                                         
                                               Saint-Exupéry- Cidadela- Nova Fronteira - 1982






segunda-feira, 18 de junho de 2012

Identidade

                                                                                                    - Saint-Exupéry -              

A catedral não é da ordem das pedras, mas do arquiteto. Foi ele que deu a semente que absorve as pedras. É preciso que eu seja, e que meu poema funde a tendência para Deus. Quer o favor do povo, quer as sementes do entreposto, quer as atitudes do opulento de ventre contribuirão nessa altura para a glória de Deus.

Não julgues que eu me interesso pela salvação do entreposto, só por ele ter um nome. Longe de mim proteger o mau cheiro do homem do esgoto em si mesmo. O homem dos esgotos não passa de via, veículo, transporte. Não julgues que eu tomo a peito o ódio dos materiais contra seja o que for que se distinga deles.

O meu povo não passa de via, veículo e transporte. Quem se indignará contra mim, se eu afinal me mantenho surdo quer à cantilena e à lisonja dos primeiros, quer ao ódio e aos aplausos dos segundos, se o que me importa é servir a Deus através de?



Na encosta desta montanha, irreparável exílio onde me sinto mais solitário que o javali nas cavernas e mais imóvel que a árvore cuja única atividade consiste em ir transformando calmamente o cascalho em punhado de flores que entregará ao vento depois de reduzidas a sementes – e assim se expande em luz o húmus cego -, alheio aos falsos litígios sem ser nem por estes contra aqueles outros, nem pelos segundos contra os primeiros, superior aos clãs, aos partidos, às facções, eu luto na verdade pela árvore contra os elementos da árvore em nome da árvore.
              – Antoine de Saint-Exupéry – Cidadela- Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1982, pg 405-





domingo, 17 de junho de 2012

homofobia -autores do termo

Para refletir:

Quem inventou o termo homofobia e seus derivados?

 Os criadores de preconceitos, que inventam palavras para acusarem os outros com elas.






Mais sobre o assunto em:
:http://revoadadosbeija-flores.blogspot.com.br/2011/04/uma-visao-crista-do-pl122.html





Utopia sob Incursão


        


         Denunciai! Denunciai os abusos das autoridades. O povo deve ser libertado da opressão exercida sobre ele pela classe dominante!

        Era essa a mensagem explícita e subentendida que os católicos recebiam nos folhetos das missas, nas pregações dos padres e em todas as atividades das chamadas pastorais da “igreja progressista”, nos anos 90 do século XX.

      Dentro deste contexto este livro está em perfeita obediência às orientações das confederações dos bispos do Brasil e da América Latina.

          São observações de uma pessoa comum dentro do que se pode chamar de povo. Faz parte da geração dos que nasceram em meados do século passado e se tornaram detentores de preciosos valores culturais recebidos das gerações passadas através de grande desvelo.

       Tais valores, que fazem do ser humano algo quase sagrado, hoje são duramente vilipendiados enquanto se vê a degeneração da própria raça humana apesar do grande desenvolvimento em tecnologia, especialmente na área da comunicação.

         Podemos dizer que vivemos hoje um paradoxo: preocupa-nos muito a conservação natural do Planeta Terra e, no entanto não nos perguntamos que tipo de humanóide o habitará no futuro, se levarmos em conta as barbaridades que nos acostumamos a ver na mídia e que já quase consideramos normais.
         
       O que terá acontecido?
     Será necessário o ser humano pagar com a própria dignidade o preço do que hoje chamamos modernidade?

      Talvez seja possível se utilizar das novas tecnologias para reaver valores, perdidos pelas novas gerações, que lhes darão as chaves de uma abertura infinitamente mais ampla do que a corriqueira vida “somente natural.”

     A história do povo de São Manoel pode ser vista como um balão de ensaio, uma alíquota do habitat dos terráqueos. O que tem acontecido com essa típica cidade do interior poderá estar acontecendo em qualquer parte do mundo, especialmente na América Latina.


        Contada à maneira do interior, procura mostrar uma guerra silenciosa, feita da intensidade dos sentimentos sufocados por neologismos que por mais sedutores que sejam não conseguem saciar a fome de afeto


(Texto das orelhas do livro publicado em setembro de 2009.)


Leia um trecho do livro


Faça download grátis do livro :





sábado, 16 de junho de 2012

O poder do Imaculado Coração de Maria


         

       É  Nossa Senhora do Sagrado Coração  que tem a chave do Coração de Jesus. Abre-o como quer, para fazer-nos entrar nele e abeberar-nos nele, nas próprias fontes da graça.

         O Coração do Rei, traduzindo à maneira de São Boaventura, está nas mãos de Nossa Senhora do Sagrado Coração; ela o inclinará para o lado que quiser, conciliar-lhe-á os favores, assegurar-lhe-á as misericórdias  a quem quiser.

        Não, não receemos atribuir à Maria demasiado poder sobre o Coração de seu Filho; ela é soberana desse Coração além de qualquer expressão e de qualquer pensamento, e é assim que apraz a Jesus honrar sua  Mãe.


Padre André Prévot SCJ – no livro AMOR PAZ E ALEGRIA –sobre a espiritualidade de Santa Gertrudes , editado e distribuído gratuitamente por Lola   ao longo de sua vida.

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Oração do rebanho de Cristo




Eis-nos diante de Vós, ó Espírito Santo, conscientes dos nossos inumeráveis pecados, mas unidos de modo especial em vosso nome. Vinde e habitai em nós. Dignai-vos penetrar em nossos corações.
         
       Sede o guia de nossas ações, indicai o caminho que devemos tomar, e mostrai-nos o que devemos fazer, de modo que, com vossa ajuda, o nosso trabalho vos seja  agradável em tudo.
         
         Sejais vós a nossa única inspiração e o supervisor de nossas intenções, pois só vós possuís um nome glorioso, juntamente com o Pai e o Filho.
         
         Não permitais nunca, vós, a infinita justiça, que sejamos perturbadores da justiça. Que a nossa ignorância não nos induza ao mal, nem a lisonja nos faça vacilar, nem interesses morais ou materiais nos corrompam. Mas uni nossos corações a vós somente, e fazei-o fortemente, para que, com o dom da vossa graça, possamos ser um em vós, não nos apartando em nada da verdade.
        
         Assim, unidos em vosso nome, possamos nós em cada ação seguir os ditames de vossa misericórdia e justiça, a fim de que hoje e sempre nossos juízos não sejam alheios a Vós, e na eternidade possamos obter a recompensa infindável de nossas obras. Amém.       

 (Esta oração é atribuída a Santo Isidoro de Sevilha. Foi usada em Concílios Provinciais de Espanha no século VII, e no primeiro e segundo Concílios do Vaticano.)  Publicada no livro: Novena do Espírito Santo , A cura do coração.- De Pe. Haroldo J. Rham, S.J.  e Maria J. R. Lamego. –

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Coração Santo, Tu reinarás!



Coração Santo, Tu reinarás; Tu nosso encanto, sempre serás!
Coração Santo, Tu reinarás; Tu nosso encanto, sempre serás!
Jesus amável, Jesus piedoso, 
Pai amoroso, frágua de amor!
Aos Teus pés venho, se Tu me deixas,
 
Sentidas queixas, humilde expor!
Divino Peito, que amor inflama
Em viva chama, de Eterna Luz!
Porque até em sempre, reconcentrada
Não adorada, Doce Jesus!
Divino Sol, espanca a treva,
Que já longeva, o mundo envolve;
Aos pecadores, aos ignorantes,
Que andam errantes, Teus olhos volve!
Estende às almas, Teu suave fogo,
E tudo logo, se inflamará!
Mais tempo a terra, no mal sumida,
Empedernida, não ficará!
Por estas chamas, de Amor benditas,
Nunca permitas, ao mal reinar!
Ao Brasil chegue, Tua caridade,
Que ele em verdade, Te saiba amar!
Divino Peito, onde se inflama,
A doce chama, da caridade;
Não a conserves, reconcentrada,
Mas dilatada, na Cristandade!

Mês do Sagrado Coração de Jesus


Durante todo o mês de Junho, todos os dias , o nicho do Sagrado Coração de Jesus na Catedral de Nossa Senhora da Ponte em Sorocaba, SP. é  iluminado por várias pequenas velas.
É a Sra. Luiza Alcoléa que as acende, e fica em oração por cerca de 4horas, até que elas se apaguem.


A pintura é uma obra do artista Bruno de Giusti.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Responsório de Santo Antônio.


Santo António de Pádua foi Doutor da Igreja e viveu entre os séculos XII e XIII.
Nasceu em Lisboa , Portugal, e estudou Direito em Coimbra. 
Tornou-se franciscano e conviveu com o próprio São Francisco tendo servido à sua irmandade,por mais tempo em Pádua, na Itália.
Era um teólogo muito culto, em seus sermões citava grandes autores como Cícero e Sênega; ao mesmo tempo em que cultivava profunda e forte piedade cristã.
Sua fama de santidade, devida à sua vida coerente com a fé, faz com inúmeros milagres sejam alcançados por sua intercessão, motivados  pela fé viva e atuante que demonstrou durante sua curta vida ( faleceu antes dos 4o anos), com a realização de milagres incontestáveis.
Ao longo dos anos, os fiéis católicos, devotos de Santo Antônio, divulgam esta oração que traz à memória as prerrogativas de quem põe a fé em ação, como Santo Antônio:

terça-feira, 12 de junho de 2012

Remédio para todos os males e "antivírus espiritual"




 " Alma de Cristo, santificai-me.
Corpo de Cristo, salvai-me.
Sangue de Cristo, inebriai-me.
Água do lado de Cristo, lavai-me.
Paixão de Cristo, confortai-me.
Ó Bom Jesus ouvi-me,
Dentro de vossas chagas, escondei-me.
Não permitais que eu me separe de Vós.
Do espírito maligno, defendei-me.
Na hora da minha morte chamai-me,
E mandai-me ir para Vós,
 para que com Vossos santos Vos louve
por todos os séculos, dos séculos."















Esta oração, de Santo Inácio de Loyola, resume tudo o que
é necessário a quem deseja viver esta vida em sintonia com Deus.
Rezada todos os dias, tem a eficácia de manter o ser humano imune
às ameaças vindas de espíritos maléficos, por uma simples razão:
se estamos sob o efeito da ação de Deu em nós, quem se atreverá,
ou poderá,  tirar-nos de suas mãos poderosas?

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Uma banda em Nossas Vidas


Este  vídeo, de Eliane Maria Vieira, mostra muito bem a importância da música
na vida dos rio-pombenses  retratada por meio da Banda Santa Cecília.
Também traduz o ambiente que reinava na cidade de Rio Pomba enquanto nela vivia
a Serva de Deus, Floripes Dornelas de Jesus, a Lola, .



sábado, 9 de junho de 2012

O direito de ser cristão diante da homossexualidade





No meu antigo trabalho, como comerciante de artigos de arte, convivi com muitas pessoas homossexuais, principalmente masculinas. Gostava muito de trabalhar com essas pessoas porque geralmente são dotadas de grande sensibilidade artística,  rica bagagem cultural além de muito bom gosto.

Sempre se mostravam conosco, meu marido e eu, como verdadeiros gentlemen, ou seja, pessoas educadíssimas e respeitosas. 

Como éramos todos seres civilizados, jamais o assunto sexo era abordado entre nós; tínhamos vários outros assuntos interessantes dos quais tratávamos, e as preferências sexuais tanto deles como as nossas, absolutamente, não eram relevantes e nem da conta de nenhum de nós.

De maneira que, quando é mencionado o assunto homossexualismo, sempre me lembro de tais pessoas, que conheço ou conheci, com carinho e tenho sempre muito a agradecer a Deus por benefícios que nos vieram por meio delas.

Nenhum ser humano pode impor sua maneira de ser aos outros. Entre nós criaturas, nenhuma pode se arvorar em fiscal da conduta alheia, uma vez que todas nós temos o mesmo nível de importância diante Criador Todo Poderoso, que é ao mesmo tempo Pai amoroso. Isto quer dizer que Deus está disponível a todo instante para dar atenção a quem desejar se comunicar com Ele, desde que O considere como é na realidade, Deus e Senhor de todas as situações, enquanto se observa a própria condição de Sua criatura. Noutra palavra: respeito.

É neste ambiente que um cristão de DNA católico vê a questão do homossexualismo e a lei PL 122 que tramita no Congresso Nacional e que tenciona tornar criminoso(a) quem disser algo que seja considerado desabonador para os homossexuais.

A nossa fé vê uma pessoa homossexual como um (a) filho (a) de Deus como qualquer um de nós, sujeita aos mesmos direitos e deveres. Cada pessoa considerada adulta é responsável diante de Deus por si e pelas consequências de seus atos, e essa é matéria que cada um trata diretamente com Ele e ninguém pode exercer nenhum tipo de julgamento ou pressupor algo. Já diziam os antigos: “coração dos outros é terra que ninguém vai, só Deus tem acesso.”

Assim como os religiosos têm o dever de tratar com respeito e amor cristão os irmãos que escolheram este tipo de comportamento, assim também os homossexuais têm o mesmo dever de respeitar os direitos das pessoas religiosas que, usando do mesmo direito que eles, escolheram continuar no caminho que aprenderam com seus antepassados. Ou será que todas as pessoas serão obrigadas a considerar a vida homossexual como algo desejável e elogiável?

Os homossexuais têm o direito de escolher seu caminho, mas não podem obrigar todas as pessoas a trilhá-lo ou a aceitá-lo como bom; no entanto, esse parece ser o objetivo do PH122. Ninguém pode ser obrigado a considerar o homossexualismo um bem. E todos têm o direito de manifestar seu pensamento numa democracia. Em caso de excessos, de ambos os lados já existem leis suficientes para agasalhar a quem se considerar atingido ou injuriado.

Já temos notícias de diversos casos de aplicação da lei Maria da Penha em que os companheiros, (até casos de homossexuais) que sofreram agressões por parte das mulheres reivindicam na Justiça seus direitos.

Seguindo este raciocínio qualquer pessoa pode se sentir ofendida ao ver o que acontece numa parada gay, por exemplo, quando são externados ataques de todas as maneiras às instituições religiosas, e a todos os que não prestam culto a esse modus vivendi.  Ou no dia a dia, nas ruas, quando performances ostensivas e agressivas de certas pessoas em horários de trabalho e de escolas podem ser consideradas ofensas e agressões a pessoas que não obrigadas a fazer público para expressões de comportamento que podem totalmente ser aceito e elogiável por quem teria pleno direito de apreciá-los em recintos fechados.

Como estas pessoas têm o direito de manifestar seu pensamento e comportamento os religiosos também não podem ser impedidos de manifestar os seus. Tanto pensamento como comportamento.  Impedir os religiosos de se manifestarem, civilizadamente, contra constitui uma injustiça tão grande quanto a qual dizem querer defender os homossexuais. E por esse direito, o direito de se manifestar, que os religiosos ou conservadores devem lutar com todas as suas forças. Vale lembrar o que já vi escrito, mas não me lembro por quem: “Os que não lutam por seus direitos não fazem jus a eles.”

Suponho que em primeiro lugar deveríamos propor uma lei que proíba e puna a quem chamar os cristãos de homofóbicos. Este termo foi inventado por quem deseja ofender os cristãos, seguidores do Cristo que morreu por todos, e não faz distinção de pessoas. Os fóbicos são os que não podem suportar a visão de uma  família feliz que vive à luz da fé; e como de hábito deles, atribuem à vítima a condição de algoz, porque são especialistas em distorcer os fatos para tentar justificar sua carência de Deus.


sexta-feira, 8 de junho de 2012

Oração pela preservação da integridade




Quem porá uma guarda à minha boca, e um selo inviolável nos meus lábios, para que eu não caia por sua causa, e para que minha língua não me perca?

Senhor, meu pai e soberano de minha vida, não me abandoneis ao conselho de meus lábios, e não permitais que eles me façam sucumbir. 

Quem fará sentir o chicote em meus pensamentos, e em meu coração a doutrina da sabedoria, para eu não ser poupado nos pecados por ignorância, a fim de que esses erros não apareçam? 

Para que não aumentem as minhas omissões, e não se multipliquem as minhas ignorâncias, e eu não caia diante de meus adversários, e não escarneça de mim o meu inimigo? 

Senhor, meu pai e Deus de minha vida, não me abandoneis às suas sugestões; 
 não me deis olhos altivos e preservai-me da cobiça! 

Afastai de mim a intemperança! Que a paixão da volúpia não se apodere de mim e não me entregueis a uma alma sem pejo e sem pudor! (Eclo 22, 33; 23, 1-6)

-Bíblia Sagrada, livro do Eclesiástico, capítulo 22, versículo 22 e capítulo 23, versículos de 1 a 6.-