Agressões ao ecossistema familiar: uma ameaça à vida na Terra



                                                 
        
    Não acreditamos que possa haver alguém que não se interesse pelo assunto ecologia. É talvez um tema que contemple a unanimidade, todos concordam que o meio ambiente deva ser preservado, há discordâncias somente em como isso  precisa  acontecer.

     Porém, necessitamos ir um pouco além das preocupações apresentadas nos meios de comunicação nos quais observamos somente interesse para com o meio ambiente físico, material. O foco das atenções varia de tempos em tempos, mas sempre está em um rio, numa área florestal, na falha de um sistema de tratamento de dejetos e até na flatulência do gado nos pastos.

   Nosso intuito de ir mais além se dá pelo fato de que, embora procure, ainda não se tem visto na mídia nenhum projeto de proteção ao meio ambiente familiar-religioso. Este anda à beira da falência, a ponto de ser maior ameaça à destruição da espécie humana do que os fenômenos da natureza material, e parece que as pessoas importantes ainda não se deram conta disso.

        Um aspecto da natureza humana é constantemente agredido pela ideologia dominante: a afetividade familiar humana, tal qual herdamos de nossos antepassados há inúmeras gerações e que é fortalecida no ambiente religioso. Ao longo de vários anos as pessoas têm sido submetidas a informações que visam desconstruir o conceito de família, que está inscrito no DNA humano quer os modernos teóricos gostem ou não.

        São eles, os teóricos modernos, hábeis usuários das palavras, que inventam novos termos e expressões para desmerecer, denegrir e vilipendiar os conceitos de fidelidade, respeito, confiança e amor incondicional entre pais, filhos e esposos e, sobretudo os valores religiosos e a crença no Criador. Acreditam tais “pensadores” serem detentores do poder de pontificar a respeito de como devem os pais se comportar em relação aos filhos, como se amassem mais as crianças e as conhecessem melhor do que seus próprios pais. Agridem assim horrivelmente a natureza que dizem tanto querer proteger, tirando dos pais humanos o animalesco direito de cuidar da própria cria.

       Há bastante tempo temos visto esse fenômeno, invisível a olho nu, espalhar seus efeitos devastadores na vida do planeta. Tais fenômenos são claramente observados pelos que se recusam a deixar de fazer uso dos olhos da alma, que a ideologia dominante quer fazer acreditar que não existe.

        Como tem evoluído a vida do chamado homo sapiens no planeta Terra? Andam os indivíduos dessa espécie cada vez mais distantes do modus vivendi de seus ancestrais que, quase logo terem passado a viver de pé começaram a viver em família, em comunidades nas quais os papeis paterno e materno eram definidos de maneira instintiva e natural e que já elevavam os olhos da alma a algo a ser considerado como divindade.

       Temos visto há algum tempo uma maciça propaganda contra a instituição familiar, principalmente à que professa alguma fé. Tal propaganda é veiculada ininterruptamente desde a maneira mais agressiva até a mais dissimulada.

      A espécie humana vive há milênios em família. Agora os detentores dos poderes resolveram que ela deve ser desconstruída, não destruída. Segundo filósofos modernos a desconstrução é similar a uma dissecação na qual se separa as partes e depois as junta novamente, mas de maneira diferente. Por exemplo: se pegarmos uma boneca e desprendermos seus braços, suas pernas e sua cabeça, depois juntarmos novamente colocando no lugar da cabeça um braço, no lugar de uma perna a cabeça, da outra perna um braço e do outro braço uma perna. Querem que aceitemos a afirmação de que ainda se trata de uma boneca.

      Tencionam fazer a mesma coisa com que temos chamado de família há gerações, e têm conseguido. É fácil observar que tipo de seres humanos tem sido produzido sob o novo modelo familiar, basta observar os noticiários repletos de fatos indicadores de que a vida, tal como a conhecemos, no planeta Terra está mesmo condenada ao fim. Pelo menos a vida para o homo sapiens que evoluiu enquanto tinha preservado e respeitado o seu ecossistema natural, a família. Desde que esta instituição passou a sofrer todas as agressões a que tem sido submetida, por indivíduos da prória espécie, podemos dizer que espécie humana, sem Deus e sem família enlouquece a ponto de cometer suicídio.

       Mas enquanto há vida há esperança, principalmente para os que continuam tendo a alma alimentada pelo convívio com o Deus Altíssimo. Quem vai a Ele tem completamente saciadas a fome e a sede, da alma, e consequentemente do corpo. O Criador e Provedor da Vida é sempre um solícito, atento e amoroso pai para os que O desejam. Ele pode saciar de tudo, até mesmo do amor de mãe. Ele não tem ciúmes da Mãe Santíssima que escolheu para Si. Permite e deseja que ela seja Mãe e que carregue no colo, com todo o seu amor, a cada um de nós. Nosso Deus tem mania de família!
                                      

giselle neves moreira de aguiar
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