quarta-feira, 30 de novembro de 2011

A globalização e o filme Cidade do Silêncio


O que mais importa nos filmes baseados em fatos reais 
é sua irrealidade.” – Inácio Araujo, crítico de cinema da Folha 
de São Paulo.

A professora disse que fizéssemos uma análise do filme exibido 
na  última aula, com pareceres próprios e focando o aspecto 
“globalização”.
Coincidentemente, no dia seguinte à seção do filme, vejo 
na “Folha de São Paulo” alguém, de verdadeira valia como 
profissional da área, endossar o meu humilde parecer.  
Desagrada-me figurar como petulante ao expor meu 
pensamento, mas o adjetivo de petulante me é menos 
dolorido do que o de omissa ou dissimulada, portanto devo 
expor honestamente o meu parecer a respeito do filme:
Cidade do silêncio, dirigido por Gregory Nava, em 2007.

A frase de Inácio Araujo: “o que importa nos filmes baseados 
em  fatos reais é sua irrealidade” traduziu exatamente o que
 apreendi assistindo à exibição do filme.
Trata-se na verdade de um filme que deseja  mostrar
 o que é a globalização, cujo termo pode ser abordado por diferentes 
aspectos semânticos.
            
            Pode ser uma expressão muito bem escolhida ao se referir ao 
            fato dos habitantes do planeta Terra tomarem consciência de que 
            moramos todos num minúsculo planeta situado “no quadrante α 
           (alfa)” do  Universo, cuja unidade acaba de ser contestada por 
            astrofísicos modernos, e sermos, portanto, todos vizinhos.

Esta visão induz o ser humano a se preocupar com a evolução, e a 
observar que neste minúsculo planeta, no qual se pode ir de 
qualquer ponto a outro em horas, existem pessoas nos mais 
variados estágios de evolução, todas ávidas de dar vazão à 
necessidade natural de evoluir. Cada uma e cada povo no seu
 ritmo.
Esta ideia considera  que  povos de diferentes culturas são 
mais ou menos evoluídos em quesitos diferentes, o que impede
 de algum querer se prevalecer sobre outro. Ao longo da 
história temos relatos de guerras homéricas, entre elas a 
segunda guerra mundial na qual a teoria da supremacia do 
povo ariano pretendida por Hitler foi totalmente demolida. 

O atual estágio da ciência impede qualquer base de comparação 
entre etnias. Em todas elas existem seres humanos das mais 
variadas características.
Nossos ancestrais, de todas as etnias, eram movidos 
pelo desejo de comerciar, descobrir novas terras, novos produtos; 
vender os produtos que produziam para quem não os tinham e 
comprar “tesouros” produzidos por povos diferentes. Por tal 
objetivo se arriscavam no mar em viagens heroicas, porque sua 
grandeza era somente em coragem ignorância, uma vez 
que a segurança e os conhecimentos de que dispunham eram 
praticamente nulos. Assim acontecia a evolução do humanoide 
repleto do instinto animalesco que impele ao domínio do espaço
 e de toda situação.

O comércio é o pai da civilização. Diante de um povo desconhecido, 
possuidor de coisas cobiçadas, o mercador se retrai numa 
posição de respeito e consideração pelo outro, motivada pela 
ganância. Imagino que tenha sido assim o início da diplomacia 
internacional.
Por isso o tempo de hoje seria o paraíso dos mercadores que 
deram origem ao mundo que agora temos, no qual se pode 
comerciar (descobrir coisas novas, crescer em conhecimentos, 
expandir a vida) sem precisar sair de casa. Graças à 
tecnologia e a indústria que evoluem  a cada hora, porque 
existe um numero cada vez maior de desejosos dos 
aparelhos que conectam as pessoas entre si e faz o mundo 
parecer pequeno.

A indústria, o comércio, o livre mercado internacional e 
os meios de comunicação jamais poderão ser maléficos à 
raça humana. Muitíssimo pelo contrário, eles são os 
veículos de intercambio que quanto mais usados forem, 
mais semelhantes tornam seus usuários.
Considerar as mazelas do mundo um efeito da existência 
do livre comércio, da evolução tecnológica, e dos meios 
de comunicação seria uma atitude similar a de culpar 
à medicina pelos erros dos médicos.

Outra maneira de considerar o termo globalização é a 
adota pelos que se consideram sociólogos, mas estudam 
a sociedade somente pelo prisma do marxismo emoldurado 
pelas ideias da Escola de Frankfurt.
Estes sim, demonstram pretender globalizar a maneira 
de ver e pensar o mundo segundo a sua ótica, que, 
considerando o que me tem sido apresentado até 
agora, consiste única e exclusivamente em denegrir 
a imagem dos que produzem riquezas; tanto a dos 
patrões, que qualificam como cruéis exploradores 
do trabalho alheio, como a dos empregados que consideram 
coitados, idiotas, imbecis que se submetem a trabalhar para 
outra pessoa.
Segundo as ideias que propagam apenas eles, os sociólogos, 
antropólogos e similares detêm o saber do que seja bom 
para os seres humanos. São grandes produtores de cizânia, 
entre povos, patrões, empregados. Agem de tal maneira 
que, onde florescem, nenhuma alegria se manifesta.
 Para eles o trabalho humano - considerado por muitos 
como o grande instrumento para a evolução da espécie 
em todos os aspectos - é visto apenas como um castigo 
imposto.  Executam um tipo diferente de trabalho, 
uma engenharia mental desenvolvida por Antônio Gramsci 
para fazer dos meios culturais fábricas de militantes políticos, 
escravos mentais de sua ideologia.

 Devido ao baixo conceito que fazem das pessoas, usam de 
artifícios como este filme, Cidade do Silêncio, para induzi-las
 a culpar o livre comércio por todos os horrores do mundo, 
tais como o estupro e morte de mulheres no México.
Ainda que a arte possa usar de licença poética, podem ser 
respondidas como “forçação de barra” as seguintes perguntas 
feitas a partir da premissa apresentada no filme:

A polícia dizia que 375 mulheres foram estupradas e mortas, 
mas que na realidade foram cerca de 5000, e que os estupradores 
e assassinos eram um figurão e um motorista de ônibus.
         
            - Seriam esses dois criminosos superdotados,  capazes de matar 
             5000 mulheres de tal maneira?
           - O depósito de cadáveres percorrido pela heroína do filme não 
           causaria um cheiro insuportável que logo fosse descoberto?
           - Se as fábricas não existissem os criminosos não atuariam?
           - Seria o livre comércio e os acordos comerciais entre povos responsáveis 
              pelos estupros e assassinatos, como está na mensagem subliminar
             transmitida pelo filme?
         - As pessoas são todas boas, o que representa o mal é o “trabalho escravo” 
            a que são submetidas?
         - Não seria a mesma leitura que os indígenas faziam do demônio, a que 
            o diretor do filme faz dos ianques?
         - Ou, o demônio, ridicularizado no filme, teria transferido seus poderes 
             e sentimentos aos capitalistas exploradores?
         - Como devem ser catalogados filmes ou atitudes em que se 
            foca um acontecimento, visando na verdade chamar a atenção 
            para outro assunto e  induzir as pessoas  ao erro de  tirar
            conclusões baseadas em falácias?
            
           Continuando nesse raciocínio, como nos colocaríamos diante dos
            seguintes termos:
        - usar este tipo de subterfúgio: mensagem subliminar;
           oferecer aos jovens somente uma visão de mundo, como se 
           fosse a única, fazer das aulas uma catequese ideológica, não seria  
           considerado violência?
-Não seria transformar as Universidades em fábricas de produção 
em massa de escravos mentais a serviço da ideologia, produzindo
 profissionais subalternos às ideias da figura ícone de plantão?

 Este texto é um trabalho apresentado na Universidade, para a disciplina
Teorias da Comunicação em março de 2010 por 

   giselle neves moreira de aguiar

domingo, 20 de novembro de 2011

Cristo Rei

Hoje a Igreja comemora o dia de Cristo Rei.
Afresco com a imagem de Cristo Rei , na Catedral de Sorocaba,SP.



 Honra, glória, louvor sempiterno/
a Jesus, a Jesus Redentor./
Deus de Deus, luz de luz, Verbo eterno,/
Cristo Rei do universo Senhor.

Refrão:
 Jesus, Rei, Deus verdadeiro,/
 o teu reino venha a nós./
Obedeça o mundo inteiro/
ao poder de tua voz.

 Todo o orbe homenagem lhe renda!/
Aos seus pés traga o mundo cristão./
De almas livres a livre oferenda,/
corações para seu Coração.

 Também nós brasileiros queremos/
de Jesus a realeza aclamar;/
de nossa alma os afetos supremos/
são por ele sua lei, seu altar.

 Proclamemos, cristãos do universo/
o reinado de Cristo imortal/
e nas horas de luta renhida/
desfraldemos seu manto real.

Canção Nova e PT

Com profunda dor e indignação, tudo o que assistimos acontecer nas 
paróquias de Rio Pomba;  especialmente no que se refere
à  Espiritualidade da Serva de Deus, Floripes Dornelas de Jesus, 
Serva de Deus, Floripes Dornelas de Jesus, Lola, na tentativa de abafar a 
sua memória, no desprezo ao seu valor, 
a ponto de ignorar o testamento por ela deixado;  
estamos vendo acontecer agora na 
Canção Nova. Veja neste vídeo de 14 minutos


terça-feira, 15 de novembro de 2011

O demônio na Canção Nova




 Padre Rufus, o conhecido exorcista indiano, na manhã de 15/11/2011, diante de da imensidão daquele local repleto de pessoas (quantas mil?), sem falar no número muito maior que assistia pela TV, ou pela internet; contando um caso recente de exorcismo, disse a seguinte frase: “A primeira vez que vi o inimigo cuspir, foi aqui no Brasil, e na Canção Nova.” Em seguida ele associou o fato à aversão do demônio pela CN, mas pediu que todos continuassem a rezar porque o demônio está cheio de raiva dele, desta situação, e dos que tomam conhecimento dela.
                 O demônio na Canção Nova, parece absurdo.
Penso Senhor, que o Senhor contou uma parábola por meio do seu querido Padre Rufus.
Deve ser mesmo muito desconfortável para o demônio, ter que assistir aquela multidão louvando o Vosso Nome, o sem número de pessoas que por meio do ministério do seu sacerdote têm desinfetadas as almas, mentes e corações das contaminações malignas  disseminadas por todas as maneiras; principalmente por aquelas que, as almas simples, de   pessoas do vosso rebanho não estão preparadas para perceber, porque só podem admitir nas pessoas que se mostram como estando a vosso serviço, o mesmo sentimento que vigora em seus corações, um profundo amor e uma imensa vontade de Lhe agradar..
                Penso Senhor, que para contaminar essa multidão de almas, as mais difíceis para ele, o demônio tem que se sujeitar a muitos incômodos. Por ter que tomar para si, usando dos meios mais abjetos, sacerdotes, para que cheguem a ocupar cargos decisivos na Igreja e disseminar com “autoridade eclesiástica” atitudes e posicionamentos que arrastam e afastem de Deus o Seu rebanho, o “pobre diabo” tenha que suportar estar na Vossa Presença, na Eucaristia. Sim, porque Vós, por amor ao vosso rebanho, não se recusa a ter o Corpo e o Sangue em mãos impuras, de pessoas de corações duros, incapazes de sentir a vossa Presença. Por amor ao vosso rebanho Vós estais irremediavelmente na Eucaristia, mesmo se a pessoa que realiza o mistério da Missa, não esteja à altura, de acordo com o vosso Sacramento da Ordem.
                O que leva, Senhor, o demônio a sujeitar a Vossa Presença, a maior de todas as agonias para ele?   Ele quer roubar de Vós a vossa Igreja, Senhor, usurpar o vosso poder. Quão preciosa é a vossa Igreja Senhor, até para o demônio!
                As palavras do padre Rufus não me saem da cabeça: “A primeira vez que vi o inimigo cuspir foi aqui no Brasil e na Canção Nova.”
                É, deveras, inusitado ver o demônio cuspir na Canção Nova. Mas parece que ele tem tentado fazer isso há certo tempo. Já faz alguns anos que ele cospe informações aqui e ali dizendo que não se pode falar coisas que ofendam as pessoas que estão em desacordo com a nossa fé; portanto, a Canção Nova deve “dobrar a língua”para não ofender as pessoas que fazem aborto por considerar que seja um problema de assepsia, de saúde pública, ou que se deve acolher a homossexualidade considerando que a lei natural  como fosse uma mera convenção e outras afirmações semelhantes, sempre invocando a caridade cristã.
Demoniacamente o inimigo tem feito da caridade cristã uma arma contra o reinado de Deus, contra a Verdade da nossa fé transmitida de geração em geração desde o antigo testamento, porque Vós mesmos Senhor, na vossa Segunda Pessoa, como o Verbo encarnado, disse com todas as letras ( que se acham consignadas, em latim, língua morta para não sofrer nenhuma corrupção no sentido das palavras): “Não julgueis que vim abolir a lei ou os profetas, mas sim para levá-los à perfeição. Pois na verdade vos digo, passará o céu e a terra , antes que desapareça um jota, um traço da lei.” – Mat. 5,17-18 - . Portanto, Senhor, os dez mandamentos, dados por meio de Moisés, continuam a vigorar, quer queiram ou não os que se dispõem a revogar qualquer um deles usando da pseudo-autoridade que acreditam ter por ocupar este ou aquele cargo.
                A Canção Nova durante muito tempo foi um oásis para quem quisesse estar entre católicos sem ouvir nada que ferisse os ouvidos de pessoas coerentes com fé. Mas agora ela anda diferente. Parece estar sendo acometida pelo vírus da doença que entorpece a razão para que se dê ouvidos somente ao que querem que se acredite ser a caridade cristã. Não a caridade cristã, totalmente submissa à verdade, que cuida das feridas causadas pelo pecado, e, portanto, dá nomes reais aos pecados, e de acordo com o bom senso, avisa constantemente dos perigos dos pecados e de como se deve evitá-los para não sofrer as suas consequências.
                Como motivo para pensar que a contaminação chegou à Canção Nova tem-se o fato de que não se ouve mais, pregar abertamente a doutrina católica conforme antes. Parece que a emissora do povo de Deus vem sendo submetida ao poder político da imensa Babilônia que tem se tornado o Brasil e a América Latina. Temo que a nova “política progressista” que vigora já na maioria das paróquias esteja já pouco a pouco, se instalando na Canção Nova. O destino dela, se o Senhor não interferir, deverá ser o mesmo das nossas paróquias, onde a vida religiosa acontece mornamente, onde as pregações e as orientações da catequese só fazem abrandar os pontos ‘considerados’ mais difíceis da doutrina para que os erráticos não se sintam constrangidos, onde a virtude é vilipendiada, quando não sofre um verdadeiro bullying das pessoas cujo papel seria promovê-la.
                Enquanto isto acontece Senhor, carga sobre carga são colocadas nos ombros dos que Lhe são fiéis, os que praticando os vossos ensinamentos são abençoados em seus negócios, na sua vida familiar conforme todas as vossas promessas. As pessoas que falam em nome do demônio usam de todos os recursos da retórica para vilipendiar os abençoados fiéis a Vós, que são continuamente descritos nos sermões como vis exploradores do povo, basta que seja patrão, mesmo que de um só empregado. Segundo o raciocínio deles, os que Vos amam e vos são fiéis devem suprir as necessidades dos que não querem saber de Vós, da vossa lei, de viver e praticar a virtude, porque esses são os pobres, de riquezas materiais ou de virtudes.
                Os sintomas desta doença já se fazem sentir na CN. Observa-se que os que antes falavam fortemente para defender os vossos interesses na vida do vosso povo, agora estão cada vez menos intensos, menos entusiasmados, e, enquanto isso, a grade das programações traz palavras de “autoridades” que praticamente desdizem pregações como as do próprio Padre Rufus, embora até ele mesmo este ano tenha se mostrado menos entusiasmado. Quantos, após a morte do padre Léo, se colocando na posição de estrelas, não fazem mais do que falar amenidades doces a todos os tipos de ouvidos?
                Estamos Senhor, assistindo a Canção Nova sair de vossas mãos? O que deve acontecer Senhor? Ela se transformará em mais um veículo à serviço de certa ideologia que quer dominar o mundo, muito além do marxismo?
                Ouvi falar Senhor, e li um pouco a respeito, de certo Edgar Morin, cujas ideias superam às de Karl Marx. Enquanto Marx focava seu objetivo no comunismo material, Edgar Morin, embora queira fazer crer que considere todas as culturas e religiões, quer que todos no planeta pensem de maneira igual. Por isso, ao longo do tempo, todas as religiões devem ser consideradas “superadas”, todos devem seguir o caminho de um único governo planetário e rezar todos na mesma cartilha, escrita não pelo Deus criador e mantenedor do mundo, considerado invencionice, mas uma cartilha, chamada a do senso comum, escrita pelos expoentes de plantão, que pretendem “escolher” as ideias que a humanidade deverá ter em comum, apesar de serem pobres mortais( embora pareçam acreditar no contrário). Em defesa dessa ideia, atuando na vaidade humana, seus discípulos querem fazer com que as pessoa se achem inteligentes demais para acreditar em Deus e nos dogmas da religião de seus antepassados.
Mas tal ideia não é oferecida assim, de chofre, principalmente num lugar como a Canção Nova, por isso a tática deve ser outra, fazer uma imagem de Vós cada vez mais frouxa, mais ligth, então Vós passais a ser o Deus benigno, o pai indulgente que aceita tudo, que não condena ninguém, que considera tudo bom porque conhece todas as coisas e cada coração. Ou seja, Senhor, o Senhor não vê problema algum em revogar alguns dos seus mandamentos, em tornar a sua doutrina cada vez mais ligth para não aborrecer as pessoas, que se tornam cada vez mais importantes do que Vós mesmo.
                A doutrina de Morin e pensadores afins precisa ser apresentada brandamente, é preciso uma tática especial: Enquanto trazem um pregador como Padre Rufus, que atrai muitos milhares de pessoas, a essas mesmas pessoas, que formam o segmento de público da Canção Nova, são apresentadas  ora uma , ora outra, ideia da doutrina contrária  à nossa fé. Assim mesmo, a conta gotas. A princípio as pessoas acham estranho e notam que não tem nada a ver com a Canção Nova a fala de determinada pessoa. Muitas chegam a ligar para a emissora para reclamar, mas são acalmadas com palavras doces, sempre em nome de Jesus, por atendentes imbuídos do mais verdadeiro amor a Ele, que nem de longe podem imaginar que algo errado possa estar acontecendo.
                Com a anunciada presença de defensores públicos de valores anticristãos na grade de programação, em nome de uma pluralidade de ideias, cada vez mais terreno vem sendo tomado até que chegue o dia em que os antigos discursos de defesa da fé e dos valores cristãos destoem da grade programação, e o demônio terá conquistado mais um espaço.
O método usado para obter esse resultado é chamado de gramcismo, um método criado por uma pessoa chamada Antônio Gramsci para implantar as ideias comunistas (não é mais politicamente correto falar comunista, socialista é mais aceito). Nele não se rebate nenhuma ideia importante para as pessoas alvo da doutrinação; vai-se semeando no meio delas, as sementes do contraditório, com maneiras agradáveis, até que a lavoura do joio prevaleça.
Este método que começou a ser usado nas universidades, principalmente nas escolas de ciências humanas, se alastrou nas paróquias católicas, nos meios de comunicação e agora tem como alvo as escolas, onde  o método gramcista é aplicado por meio da massificação das ideias, como a usada pelo ENEM, onde todos os jovens de determinada faixa etária têm que ler os mesmos livros e ter o mesmo paradigma nas redações. Mas o pior de tudo são as doutrinas de gênero impostas violentamente aos alunos das primeiras séries, confrontando com os valores que a maioria cristã recebe em casa.
Parece que a Canção Nova é o último bastião dos valores cristãos livremente proclamados, ou era Senhor?
O que podemos fazer além de lamentar Senhor?
O próprio Padre Rufus mostrou o caminho, com seu jeito humilde, disse na última missa que corramos para a Mãe. Ela, invocada com a confiança filial por cada um dos quais Vós mostrais tantos motivos de dor, com certeza pedirá para nós, ao Pai, o Espírito Santo de fortaleza, com o aval do precioso sangue de Jesus, Deus feito membro da raça humana como filho dela.
Ela sabe que não podemos perder a Canção Nova, como instrumento da Igreja Católica Apostólica Romana.  Pela intercessão da Mãe Santíssima, vos peço Senhor, que se acaso seus dirigentes, conscientes ou não, considerem melhor aquiescer às ideias do mundo, que ela deixe de ser considerada católica. Usando dos direitos alegados pelos que desejam inserir ideias alienígenas, os católicos têm o direito de receber a doutrina de sua Igreja na sua integralidade. Para defender esse direito, todas as armas lícitas e convenientes a cristãos não podem deixar de serem usadas. Até mesmo apresentar na Justiça Civil um processo para defender a milenar doutrina católica de adulterações subjetivas feitas usando o abuso de poder por quem for responsável. Ninguém tem o direito de dizer que é católica uma doutrina que não o é. Quem o fizer está sujeito a responder pelas consequências, em todos os foros.
Desde sempre Senhor, desde o inicio da vossa Igreja, a fidelidade da doutrina tem sido defendida a custa até de martírio por parte de muitos aos quais o Senhor fez compreender o valor e a importância da doutrina ensinada por Deus, tanto para a humanidade toda quanto  para cada alma, em particular. De tempos em tempos, o demônio acredita que pode acabar com Igreja, e se enche de ânimo, mas ao longo de toda a história sempre foi vencido, e nós, no nosso tempo aprendemos com as atitudes dos santos, em cujos exemplos de fidelidade miramos.
Parece que os dias de hoje têm algo parecido com os tempos de São Tomás de Aquino quando disse que praticar uma heresia, falsear a fé, é muito mais grave, causa muito mais dano do que falsificar dinheiro, portanto a ela deve ser impingida pelo menos a mesma pena atribuída aos falsários ( Suma Teológica II-II, 11, 3c).
Confiamos na vossa misericórdia, Senhor, sentindo a vossa presença, vossos filhos com vossa graça, defenderão a vossa Igreja e a Canção Nova.

                       Giselle Neves Moreira de Aguiar










domingo, 13 de novembro de 2011

A Escola de Frankfurt - Aplicando a Teoria Crítica à ela mesma -




                                                                                                                                           
         No curso de Comunicação Social, ouve-se muito falar da Escola de Frankfurt e seus fundadores.Para chegar um pouco além do que se ouvia  na sala de aula, pesquisamos  mais um pouco na internet para  obter mais alguns dados a respeito dessa Escola  e sua famosa Teoria Crítica.

Ela teria sido fundada em junho de 1924 com os recursos que um jovem Felix Weil, conhecido como um doutorando milionário e agitador, que conseguira que seu pai despendesse, da fortuna conquistada na Argentina, o necessário para a fundação da escola, que funcionava no auditório da Universidade de Frankfurt. Seus expoentes  eram  Marx Horkheimer, Theodor Adorno e Herbet Marcuse, além de Ernst Bloch, Erich Fromm e Walter Benjamin.



            Passamos  a comentar, tendo como base uma definição de estética dada por um  professor, segundo a qual, “estética é a maneira pessoal que cada um tem de ver o outro, o mundo. Cada um tem a sua visão do mundo ",  assim, fazemos a leitura da Escola de Frankfurt e seus personagens  segundo o que  nos permite o nosso repertório pessoal, de pessoa de meia idade, que  aprendeu muito, vivendo.

Identificamos  as personagens como filhos de pessoas abastadas,  judeus, que  encantados com as idéias de Engels e Marx se propuseram a dar início a uma revolução que revestiria de materialismo os valores culturais da sua época. Viviam como jovens ricos, dando vazão a masturbações de idéias, tentando dissecar o comportamento das pessoas visando um possível controle das mesmas;  imaginando que  as pessoas fossem todas cobaias  e eles os grandes cientistas das idéia, no laboratório imaginário da “Escola de Frankfurt”.
            
           Viram  seu intento ser sepultado pela intensidade das atitudes de Hitler e seu Nazismo ( Nacional Socialismo) acachapante. O que gostariam de ver acontecer em doses homeopáticas  desabou  sobre sua Alemanha,  numa overdose, sob o comando de Adolf Hitler. Na Alemanha não havia mais lugar para tais idéias, mais leves e sutis que as de Hitler. Resolveram então, plantá-las no novo continente. Puderam  se mudar  para  a América porque eram pessoas abastadas, da elite, e dispunham de muito dinheiro.
            
         Algo então aconteceu com suas célebres cabeças ao aportarem no Novo Mundo, edificado por pessoas profundamente religiosas. Os Estados Unidos da América constituem uma nação formada  basicamente por protestantes vindos do Reino Unido e por judeus  da diáspora, além de imigrantes com marcante formação religiosa que  viram na nova pátria a oportunidade de se viver segundo seus valores religiosos baseados na prática das virtudes .
            Assim, foi acontecendo a edificação de uma nova nação, feita de pessoas fortes o suficiente para enfrentar as dificuldades em um  lugar desconhecido e selvagem, muito diferente do seu lugar de origem, a Europa, o ponto mais evoluído da civilização ocidental. 

        Os novos desafios foram a ignição da criatividade, do desenvolvimento dos pendores artísticos, da engenhosidade e descobertas científicas das quais a humanidade inteira tem se beneficiado, apesar da selvageria latente,  que traziam do homem natural, o que causou a quase aniquilação das nações indígenas lá existentes.
            
         Os integrantes da Escola de Frankfut chegaram em um momento em que a nação se encontrava unida para se recuperar dos efeitos da primeira guerra mundial e da famosa crise de 1929. Nesse tempo, entre os anos 30 e 50, foi que mais prosperou a cultura americana, tendo enfrentado com galhardia os mal-feitos do chefe da nação de origem dos “célebres fankfurtianos”, Adolf Hitler, que espalhou danos, de todos tipos, à toda Europa. As loucuras de Hitler, embora seja negado, tiveram origem na mesma fonte marxista dos intelectuais de Frankfurt.
            
          Os jovens alemães acompanharam, protegidos, asilados em terra americana, as atrocidades que o nacional-socialismo de Hitler fazia acontecer contra os judeus, seus irmãos,  para dar vazão à profunda inveja que cultivava do povo mais perseguido e ao mesmo tempo mais próspero do planeta. Os pobres intelectuais, de origem judaica, haviam caído na armadilha de Karl Marx, que também apenas extravasava sua mágoa e ressentimento contra os ricos, entre os quais sempre se encontravam judeus, apesar de sua origem ser a mesma. Passaram eles  então, a servir à ideia algoz  da sua cultura com todas as capacidades  e talentos recebidos em seus genótipos e fenótipos adquiridos ao longo de inúmeras gerações. Como suicidas culturais.
            
           Como devem ter sofrido esses pobres adolescentes de alma, e ao mesmo tempo homens maduros em idade cronológica, ao ver prosperar tudo o que sua nova doutrina condenava e, no entanto, algo dentro deles gritava cumplicidade e admiração, principalmente pelas manifestações artísticas que atingiam o ápice, por contar também com um forte espírito de disciplina, no exercício das virtudes aprendidas com os pioneiros, e desenvolvidas pelas gerações seguintes, que não admitiam ser superadas em empenho. Também porque os objetivos dos americanos eram sempre alcançados, uma vez que eram movidos por uma esperança bem alicerçada em inúmeros exemplos de superação de dificuldades e consequente auto-confiança.
            
            Mas os pobres alemães não conseguiam admitir tal raciocínio. O orgulho intelectual os impedia de admirar o que pessoas, que eles consideravam quase rudes, eram capazes de produzir usando a inteligência e a engenhosidade, transformando dificuldades em novos recursos inventados pela criatividade. Não poderiam aceitar naturalmente a alegria advinda das novas invenções em todos os campos das atividades humanas. Seus corações estavam cheios de desencanto pelo que acontecia onde o totalitarismo de suas idéias marxistas vigoravam por meio da força, o subjugo de povos inteiros, assassinatos em massa e o extermínio violento de todas as manifestações de alegria dos seus conterrâneos europeus, tanto na Alemanha como na Rússia. Foram, então, tomados por profundo sentimento de despeito. 

            Sob tal espírito, se puseram a “estudar” o que acontecia com aquele povo que  sua arrogância intelectual  fazia ver como pobres diabos. Jamais esse povo poderia ser como eles, “cientistas das idéias”, europeus bem nascidos, de famílias abastadas, que nunca tiveram a oportunidade de exercer o menor trabalho físico. Eles se sentiam como deuses no Olimpo, contemplando aqueles pobres mortais que eram por eles divididos em duas castas, a dos exploradores e a dos explorados.
            
            Voltavam cada vez mais os olhares para o próprio umbigo. Eram incapazes de sentir alegria e o bem-estar advindos do bem realizado, pelo trabalho feito, pelo objetivo alcançado. Assim sendo,  eles tentavam contaminar o ambiente com as nuvens negras de seus sentimentos negativos. Viam tudo o que acontecia a seu redor com sentimentos altamente conflitantes e simultâneos;  a inteligência vivia em contínua admiração e surpresa com o alto grau de criatividade e qualidade atingidos pelos empreendimentos de tal nação formada por um “pout-pourri” de povos do planeta. Naturalmente, que haviam erros, conflitos e abusos decorrentes das obvias fraquezas  humanas, mas o que prevalecia era um avassalador progresso e evolução, dos quais todos, de uma maneira ou de outra, eram sempre beneficiados.

           A inteligencia deles não podia simplesmente admirar e megulhar nesse mundo da evolução porque era refém da ideologia amarga e ressentida inventada por Karl Marx. Eles então colocavam as lentes negras da negatividade e passavam a estudar minuciosamente o que acontecia com aquele povo, segundo a visão pobre e invejosa do marxismo. E para não ficarem  totalmente à margem da onda das invenções, inventaram a “Teoria da Conspiração” a que chamaram “Teoria Crítica”.
             
          Só faziam mesmo criticar, no sentido mais depreciativo possível. Viam nas inovadoras linhas de montagem somente  a exploração dos  empregados pelos patrões; no sucesso do cinema, não o talento de artistas e  técnicos, mas um ardil pavoroso para apanhar os incautos americanos numa desmesurada teia, para obrigá-los a trabalhar para seus patrões, enriquecê-los e ainda se sentirem felizes.
            
      Como velhos bruxos, cultivavam tais idéias, se alimentavam delas num lento e longo processo ruminante de compartilhamento, no qual o pensamento de um era fermentado pelos dos outros e re-absorvido por todos com maior intensidade de efeito. Cada detalhe da vida das pessoas era analisada  e interpretada negativamente por tais senhores que se achavam capazes de abranger os pensamentos e sentimentos alheios, com o objetivo de, com sua “ciência”, resolver os problemas da humanidade, a qual deveria agir exatamente da maneira que eles consideravam justa.
            
       No entender dos membros da Escola de Frankfurt, asilados e mantidos pelos americanos, aquela cultura  era condenável e, portanto deveria ser exterminada por não estar de acordo com o pensamento daquela “meia dúzia”,  de seres que usurparam os direitos dos deuses.
            
            Imprensiona a maneira como o autor de um texto dá detalhes da riqueza  de nuances, das minúcias, dos - para eles, europeus soturnos - novos costumes desse novo povo.  Dissecavam cada detalhe  sob todos os ângulos,  e tudo o que observavam era  negativamente  visto  por lentes de aumento. É indisfarçável a admiração, de tais  mentes de alta inteligência, pela engenhosidade dessa nova civilização  que eles teimavam em olhar com um olhar de   religiosos ultra-fanáticos, altamente reprimidos, diante de ocasiões de grandes prazeres. Só sabiam expressar condenação.
            
       Poderiam agir de maneira diferente, como Charles Chaplin, que, ao contrário dos soturnos senhores, usou os próprios recursos  do cinema americano para através de seu talento, passar a sua mensagem de crítica aos, então, novos costumes da produção em massa. Sua mensagem foi absorvida, e até hoje é admirada porque foi produzida com eficiencia e talento. Seus compatriotas da Escola de Frankfurt ao contrário, sabiam apenas criticar, produzindo condenações e sentimentos lúgubres para os quais inventavam novos termos para classificar os comportamentos  daqueles que os alimentavam. Agiam como adolescentes imaturos, eles que nem tinham mais para onde voltar, porque sua Europa estava sendo arrasada por uma guerra motivada pela volúpia de poder de Adolf Hitler, inspirado e apoiado nas ideias marxistas, embora seja negado.
            
          Os judeus sentiram na pele como a inveja, alimentada pelas ideias marxistas oriundas dos que não são capazes de produzir bens mas que são vorazes devoradores dos bens  alheios, quase causou a extinção de seu povo. Desse fato os judeus da Escola de Frankfurt são importantes cúmplices. Talvez esteja aí a origem de sua grande infelicidade, que teimavam exorcizar condenado as conquistas dos que viviam à sombra de Deus a  quem eles tinham renegado e criticado com grande veemência considerando ridículos os que nEle criam.
            
        Como alguém que preza a sensatez poderia esperar, os frutos da Escola de Frankfurt não trouxeram alegria e nem bem-estar, muito menos para os próprios fundadores.
           
        Walter Benjamin  suicidou-se logo em 1940.
            
        Max Hokheimer se  desdisse  no prefácio da nova edição da Teoria Crítica, coletânea de ensaios escritos entre 1932  e 1941, assinado por ele em abril de 1968: “ Proteger, preservar e, onde for possível, ampliar a liberdade efêmera e limitada do indivíduo face à ameaça crescente a essa liberdade, é uma tarefa muito mais urgente  que sua negação abstrata, ou o por  em perigo essa liberdade com ações que não têm esperança de sucesso.”
            
        Theodor Adorno pouco antes de sua morte, em 1969 desentendeu-se com Herbet Macuse por não poiar o movimento dos estudantes europeus. Ele não apoiava a ideia defendida por Marcuse de incentivar e apoiar a desobediencia civil.
            
       Marcuse por sua vez, aproveitou a situação para ressuscitar as ideias da Escola de Frankfurt, junto aos jovens da Europa.
           
            Na minha humilde visão, essas ideias disseminadas continuam a infectar o continente europeu e a exportar seus esporos para todo o mundo. Talvez seja essa a razão pela qual a Europa e todos os países que aceitaram essas loucuras como se fossem sabedoria estejam em situação de franca decadência. Como poderá prosperar uma terra onde o empreendedorismo é condenado. Em que as pessoas que proporcionam emprego a outras  são consideradas exploradores de escravos. Onde toda eficácia e eficiência é sobretaxada em favor dos que esperam somente receber benesses das mãos dos governos. Onde todos têm apenas direitos, os infratores são considerados vítimas do sistema e os cidadãos honestos, e realmente trabalhadores, são alvo de espoliação dos governos,  cujos chefes se tornam ícones, fazendo cortesias com chapéu alheio. Em tal ambiente, os produtores de riquezas e subsídios são em número cada vez menor.
            
        Os fundadores da Escola de Frankfurt, deram origem a um mundo triste e soturno como seus integrantes; que pretende que as pessoas reneguem suas origens, sua cultura  de berço em favor de uma ideologia alienígena inventada no fim do século XIX e que querem fazer vigorar, sem levar em conta a sede de evolução própria da natureza humana.
                   
                                                                                         giselle neves moreira de aguiar
                                                                                                          
Baseado nos textos:

A tragédia de Frankfurt:
Da sociologia à filosofia da cultura, numa sociedade massificada -
 Por  Vamireh Chacon e:

-  A Indústria Cultural: O esclarecimento como mistificação das massas - 

Max Horkeimer e Teodor Adorno 



quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Salve Madre Cabrini gloriosa!...


           
Não conheço a autoria destes versos, 
mas como eles traduzem tão bem a vida de uma pessoa plenamente  
realizada, como foi a Santa Madre!
Como temos necessidade hoje de nos alimentar no seu exemplo!
Feliz de quem é capaz de recordar e desejar por em prática 
os ensinamentos divinos emanados por meio dela


 Vosso zelo abrasado e sereno
nunca teve um descanso sequer;
Pareceu-vos o mundo pequeno,     
Santa Madre Francisca Xavier

Refrão
Salve Madre Cabrini gloriosa,
Missionária do amor de Jesus
Derramai como bênçãos preciosas
sobre a terra violetas a flux.

Vosso sonho de ardor missionário.
No Oriente encontrava atração
Mas o Papa vos disse ao contrário,
e o Ocidente buscastes então

Pelas almas a Cristo vos destes
no trabalho penoso e feliz
E hoje um coro de vozes celestes,
lá na Pátria do amor vos bendiz.