quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Percepção



Por longo tempo, o pequenino ficou observando atentamente o velho sacerdote celebrar, com todo amor, usando todos os seus humanos recursos, a Missa de Natal...

 “Bem aventurados os puros de coração, porque verão a Deus” (Mt 5,8).

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Thomas Morus, os ateus e a religião.



“Os utopianos creem, pois, numa vida futura onde
castigos são preparados para os crimes e recompensas
para as virtudes. 

Não dão o nome de homem àquele
que nega estas verdades e que rebaixa a natureza
sublime de sua alma à vil condição de um corpo animal;
com mais forte razão, não o honram com o título de
cidadão, persuadidos de que, se o tal não estivesse
amarrado pelo temor, calcaria aos pés, como flocos
de neves, os hábitos e as instituições sociais. 

Quem pode duvidar com efeito, que um indivíduo que não
tem outro freio senão o código penal, outra esperança
que a matéria e o nada, não encontre prazer em iludir,
astuciosa e secretamente as leis de seu país, ou violá-las
pela força, desde que satisfaça a sua paixão e o seu
egoísmo?

A esses materialistas não se rendem homenagens, não
se confiam magistraturas ou cargos públicos. São
desprezados como seres de natureza inerte e impotente.

Entretanto não são condenados a pena, na convicção
generalizada de que não está no poder de ninguém sentir
segundo sua fantasia. 

Não se fazem ameaças para obrigá-los
a dissimular a própria opinião. A dissimulação é proscrita na
Utopia e a mentira é detestada tanto quanto a trapaça.

Unicamente não têm o direito de sustentar seus princípios
perante o vulgo; podendo fazê-lo, entretanto junto aos padres
 e outras graves personagens. São mesmo insistentemente
convidados para essas conferencias, na esperança de que seu

delírio ceda enfim à razão." -  Thomas Morus em A Utopia 

sábado, 21 de dezembro de 2013

Feliz Natal no Facebook



Reunir amigos antigos e novos, em algo como o Facebook era inacreditável quando convivi com muitas das pessoas que aqui encontrei.
Deus, que tudo pode, nos surpreende o tempo todo!

Feliz comemoração do nascimento do Deus que quis nascer humano!

Feliz Natal!!!





sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Natal na Praça da Matriz

 Em Sorocaba, a noite de 19/12/2013  foi  prazerosa sob diversos aspectos. A temperatura agradabilíssima, convidava a as pessoas a permaneceram na antiga "Praça da Matriz" depois do burburinho das compras, e assistir a uma apresentação da Orquestra Sinfônia da cidade sob a batuta do Maestro Eduardo Ostergren. Os últimos números tiveram a participação de três  corais cantando juntos, acompanhados pela orquestra, lindas canções natalinas. Um deleite!







terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Advento

                                         
                                                              
         Quem pode ir mais além que Deus? Quem, mais que a ressonância magnética, pode escanear o coração humano, perceber e interpretar cada movimento, cada sentimento, e, ao mesmo tempo, ter uma visão total da pessoa como um único e precioso ser, e amá-la como só um Deus pode amar?
         
Só um Deus é capaz de, por uns tempos, se tornar uma criatura e ao mesmo tempo continuar sendo Deus. Fazer isso para ensinar – demonstrando com o próprio exemplo – a cada indivíduo dessa espécie como otimizar a sua existência, ser totalmente feliz e realizado, e por consequência, muito contribuir para a felicidade alheia.
         
Pigmalião foi capaz de se apaixonar pela sua criatura, mas só Deus pode inventar um jeito de estar sempre com ela, dando vazão à sua paixão de corpo e alma! Esse jeito é a Eucaristia.
         
A proximidade do Santo Natal leva o católico a observar mais o tesouro de infinito valor que lhe foi dado “de graça”: a Presença do Deus Altíssimo em nos sacrários, de corpo e alma, como estava presente em Belém, no colo de sua Mãe especialíssima.
        
Especialíssima porque não poderia portar em seu DNA as marcas das misérias já vividas por seus antepassados. O DNA de seu Filho-Deus não seria compatível com nenhuma imperfeição, então, o poder de Deus a fez: “Concebida sem pecado” em função de sua especial Maternidade.
        
Mesmo neste tempo de confusão e erro, quando temos todos os motivos para estarmos apavorados com as infindáveis más noticias que recebemos, a inefável Presença Divina se faz sentir ao redor do sacrário, embora muitos de nós ainda não estejamos capazes de percebê-la. Isso porque nossos corações andam sintonizados em estações que enfatizam tanto os cuidados e o bem-estar do corpo que nos faz esquecer de que temos alma!
         
Só a alma percebe a inefabilidade de Deus. Ela é a antena que nos sintoniza com esse Deus. Mas infelizmente, muitos de nós andamos com as antenas danificadas, devido à falta de manutenção, por isso não se consegue sintonizar Deus; acabamos pensando que Ele não existe...
         
Hoje, em tecnologia, estamos aonde não pensaríamos estar, de tão longe! Mas em termos de civilização estamos mais ou menos como nos tempos de Henrique VIII e São Thomas Morus, quando a promiscuidade entre a questão religiosa e os interesses materialistas e políticos produzia a degeneração das consciências e, consequentemente, a dos costumes.
         
Alguns hoje, que se consideram muito evoluídos, estão na verdade tendo uma vida muito próxima à vivida pela maioria das pessoas no final da idade média. A inatividade do espírito – semimorto- e a falta de paradigmas consistentes os obrigam a viver guiados pelos próprios instintos e compulsões, como bárbaros, apesar de possuírem grandes conhecimentos em outras áreas.
        
O Advento, nos tempos modernos existe para nos lembrar de que não precisamos esperar mais, que Quem que nossos antepassados esperavam já está no meio de nós! Que não há razão para viver angústias, pelo menos no que concerne à vida pessoal: o Todo-Poderoso, sem a menor burocracia, recebe pessoalmente quem o deseja, para uma conversa informal, na qual terá toda a paciência para escutar nossas mazelas, dúvidas e, sobretudo dores. 

Se o pedirmos, Ele repara nossas antenas para tornar-nos capazes de ouvir a Sua voz, compreender o que nos diz e sentir os efeitos da Sua Presença, na qual mal nenhum subsiste. A única condição para que isso aconteça é querer, querer, querer...
        
Tal fato é motivo mais que suficiente para enfeitarmos a casa, prepararmos o presépio, instrumento da didática do amor, para que as crianças percebam o quanto amor devotamos ao nosso Deus, que quis nascer humano em ambiente de total desprezo às riquezas materiais.
        
A maneira como quis nascer o Onipotente nos revela que o que é realmente importante é o afeto gratuito de quem sabe reconhecer o valor intrínseco da união entre Deus e o humano acontecida no presépio. Afeto demonstrado pela simplicidade natural dos pastores e pelo poder e ciência reunidos nas pessoas dos “reis magos”, que usando os conhecimentos da astronomia conseguiram chegar à presença do Deus-menino na qual sentiram uma alegria ‘muitíssimo grandíssima’ como dizem algumas traduções do evangelho tentando mostrar, com a força dos superlativos, a alegria sentida por ambos, pastores e reis.
         
Não importa se somos simples pastores, trabalhadores braçais, sofisticados cientistas ou bem sucedidos empresários, diante da Hóstia em que tornou o ‘Menino’ do presépio ficamos todos humildes, embevecidos com tanta beleza invisível, bondade, paz e uma incontinente alegria...
        

Para que tudo isso aconteça com cada um de nós só é necessário um ato da nossa boa vontade. Jesus está presente no sacrário para cada um de nós como estava presente no presépio há mais de dois mil anos. No que se refere a Ele, não tenhamos a menor dúvida, Ele anda ansioso, cansado de esperar que lhe prestemos atenção, afinal, é para estar conosco que se submete à solidão do tabernáculo...

                                         Giselle Neves Moreira de Aguiar

A Economia dos Isótopos





“ O domínio insipiente pelo homem do poder de transmutar elementos químicos e de criar novos estados da matéria que antes não existiam na Terra e, talvez nem mesmo no universo, demonstra uma vez mais que vivemos no universo de Platão e não no de Aristóteles.
            Trata-se de um universo em que os processos são primários, em que “nada é permanente, a não ser a transformação”, em que ao tratar de coisas tais como átomos e as assim chamadas partículas elementares, temos que falar, não sobre um “isto”, mas sobre um “assim”(como Platão escreveu no Timeu).
            Mais do que em qualquer “estado de fase” prévio da economia física da humanidade, o advento do que chamo “ Economia dos Isótopos” significa uma situação em que a prática social terá que ser necessariamente orientada para “ideias verdadeiras”, para os princípios universais passíveis de descobertas que regem as mudanças e a evolução do universo, e não primordialmente para os objetos dos sentidos.
            Isto significa o fim do empirismo e do materialismo.

- Jonathan Tennenbaun – no livro: A Economia dos Isótopos – capítulo 1 –
                                    Editora Capax Dei


            Jonathan Tennenbaun é doutor em Matemática pela Universidade da Califórnia em San Diego. De 1980 a 2006, foi diretor da Fundação para a Energia de Fusão, em Wiesbaden, Alemanha sendo editor-chefe da revista “Fusion”. Atualmente, reside em Berlim, atuando como consultor privado para assuntos científicos. Em toda a sua carreira, tem desenvolvido uma intensa atividade internacional na  elaboração e promoção da Ponte Terrestre Eurasiática”, uma rede de corredores de desenvolvimento de infra-estrutura de alta tecnologia ligando os principais centros populacionais da Europa e da Ásia.
            É autor dos livros “ Energia nuclear uma tecnologia feminina” , A Economia dos Isótopos: um novo conceito econômico baseado na energia do átomo e, Energia Nuclear: Dínamo da reconstrução econômica mundial.
Todos pela Editora Capax Dei


Novena do Natal - Nono dia -


Ó Deus, criador e redentor do gênero humano, quisestes que o vosso Verbo 
se encarnasse no seio da Virgem. Sede favorável à nossa súplica, 
para que o vosso Filho unigênito, tendo recebido nossa humanidade, 
nos faça participar da sua vida divina. 
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
- Oracão da missa do dia.-

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Novena do Natal - Oitavo dia -


Mostrai-me, ó Senhor, vossos caminhos, e fazei-me conhecer a vossa estrada! Vossa verdade me oriente e me conduza, porque sois o Deus da minha salvação.
Recordai, Senhor meu Deus, vossa ternura e a vossa compaixão que são eternas! De mim lembrai-vos, porque sois misericórdia e sois bondade sem limites, ó Senhor!
O Senhor é piedade e retidão, e reconduz ao bom caminho os pecadores. Ele dirige os humildes na justiça, e aos pobres ele ensina o seu caminho. ( Salmo 24)

domingo, 15 de dezembro de 2013

Novena do Natal - Sétimo dia -




Jesus respondeu-lhes: “Ide contar a João o que estais ouvindo e vendo: os cegos recuperam a vista, os paralíticos andam, os leprosos são curados, os surdos ouvem, os mortos ressuscitam e os pobres são evangelizados.
Feliz aquele que não se escandaliza por causa de mim!” Mt 11, 4-6

Ainda hoje, ele continua curando a lepra, a cegueira, a surdez, a paralisia… Especialmente as da mente e do coração.




sábado, 14 de dezembro de 2013

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Novena do Natal - Quinto dia -

Feliz o homem que não procede conforme o conselho dos ímpios, não trilha o caminho dos pecadores, nem se assenta entre os escarnecedores. 
Feliz aquele que se compraz no serviço do Senhor e medita sua lei dia e noite.  
Ele é como a árvore plantada na margem das águas correntes: dá fruto na época própria, 
sua folhagem não murchará jamais. 
Tudo o que empreende, prospera.  
Os ímpios não são assim! Mas são como a palha que o vento leva.  
Por isso não suportarão o juízo, nem permanecerão os pecadores na assembléia dos justos. 
Porque o Senhor vela pelo caminho dos justos, ao passo que o dos ímpios leva à perdição. 
(Salmo 1)

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Novena do Natal - Quarto dia -


Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança pulou no seu ventre e Isabel ficou cheia do Espírito Santo. 
Com um grande grito, exclamou: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre! 
Como posso merecer que a mãe do meu Senhor me venha visitar? 
Logo que a tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança pulou de alegria no meu ventre.
Bem-aventurada aquela que acreditou, porque será cumprido o que o Senhor lhe prometeu”. 
Então Maria disse: 
“A minha alma engrandece o Senhor, e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador”.
 (Lc 1,41-47)

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Novena do Natal - Terceiro dia -


Acaso ignoras, ou não ouviste? 
O Senhor é o Deus eterno que criou os confins da terra; ele não falha nem se cansa, insondável é sua sabedoria; ele dá coragem ao desvalido e aumenta o vigor do mais fraco.
Cansam-se as crianças e param, os jovens tropeçam e caem, mas os que esperam no Senhor renovam suas forças, criam asas como as águias, correm sem se cansar, caminham sem parar. (Is 40,28-31)

Naquele tempo, tomou Jesus a palavra e disse:
“Vinde a mim todos vós que estais cansados e fatigados sob o peso dos vossos fardos, e eu vos darei descanso.Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração, e vós encontrareis descanso. Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve”. (Mt 11,28-30)

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Novena de Natal - Segundo dia -


Que vos parece? 
Um homem possui cem ovelhas: uma delas se desgarra. Não deixa ele as noventa e 
nove na montanha, para ir buscar aquela que se desgarrou?
E se a encontra, sente mais júbilo do que pelas noventa e nove que não se desgarraram.
Assim é a vontade de vosso Pai celeste, que não se perca um só destes pequeninos.  Mt 18, 12-14

Direitos humanos


Direitos humanos têm sua origem nos princípios religiosos.
Fraternidade é coisa de filhos de Deus

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Novena de Natal - primeiro dia -


Então se abrirão os olhos do cego. 
E se desimpedirão os ouvidos dos surdos; 
então o coxo saltará como um cervo, 
e a língua do mudo dará gritos alegres. 
Porque águas jorrarão no deserto e torrentes, na estepe. 
- Is 35, 5-6 -

domingo, 8 de dezembro de 2013

Imaculada Conceição





Então o Senhor Deus disse à serpente: Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e a dela. Esta te ferirá a cabeça, e tu ferirás o calcanhar. (Gn 3, 14-15) 

sábado, 7 de dezembro de 2013

O contexto de Mandela

A grande repercussão na mídia da morte de Nelson Mandela aguça a curiosidade de conhecer mais profundamente esse personagem da história humana. É sempre bom considerar que, se quisermos preservar a identidade de nossa escala de valores, precisamos estar atentos a certos detalhes divulgados junto com as notícias e artigos que nos são mostrados continuamente pelos veículos de comunicação, como se fossem itens de figuração nos filmes.

Aliás, a sétima arte, o cinema, é o meio que mais tem poder de comunicar. É impossível acontecer uma obra cinematográfica sem que todas as outras artes, valiosos instrumentos de comunicação, ali estejam incluídas.  Assim, além da direção e da literatura do roteiro, a fotografia, a atuação teatral, a sonoplastia, a cenografia, e ainda outras artes, se encontram numa película cinematográfica, todas como fontes de informação.

No roteiro está especificado o contexto, onde e quando acontece a história, cujos detalhes são explicitados pelo trabalho de cenografia, de figurino, além das falas e atitudes dos atores. Esses detalhes podem falar mais, a um olhar mais observador, do que até a própria mensagem principal do diretor.




Cenas do filme Repórteres de Guerra, de Steven Silver

Assim, o filme dirigido por Steven Silver, Repórteres de Guerra (no original The Bang Bang Club), baseado em fatos reais, focando os dramas pessoais de quatro repórteres fotográficos nos últimos dias de apartheid na África no Sul, mostra também, “nas entrelinhas” , o papel de Nelson Mandela em todos aqueles acontecimentos.

Logo no início, numa entrevista dada a um dos repórteres, o líder dos inkhatas, os zulus, respondendo por quê estavam em guerra contra  seguidores do  ANC (Congresso Nacional Africano),  disse que “os meninos de Mandela” os oprimiam, não os deixavam trabalhar  para obedecer ao comando de greve. Segundo ele, lutavam pelo direito de trabalhar e defender a manutenção de suas casas e famílias. 

  Os seus militantes contavam, revoltados, que não podiam fazer compras para obedecer ao boicote ordenado por Mandela. Que um deles, voltando para casa com uma sacola de compras de mercado, foi submetido à tortura de beber todo o óleo de fritar que trazia e engolir, violentamente, o  sabão comprado.

  Reclamavam de um sentimento comum a muitos pais atuais dos lugares “mais civilizados”: de que os filhos eram induzidos a não mais respeitar os pais, e contra eles se colocavam para seguir as novas ideias.

Alguns minutos depois, na cena que, fotografada, deu o prêmio Pulitzer a um deles, os seguidores de Mandela tiram de um vagão de trem um homem que foi queimado vivo, e depois decapitado com um facão, por estar com um macacão azul de trabalhador de fábrica. Advertidos pelo repórter acerca da injustiça sendo cometida, disseram, seus algozes que se tratava de um zulu, e que sua morte serviria de exemplo para quem não quisesse  cooperar com o movimento deles.

Detalhes como estes são reveladores de como o próprio Mandela foi o semeador de todo esse ódio que movia seu povo numa guerra civil.  A ideia marxista, que demoniza os que produzem, contaminou com a cizânia um povo rico de sentimento. O sentimento de revolta e de dor, canalizado em ódio, movia tanto o lado dos que defendiam as ideias marxistas quanto dos que se recusavam a aceitá-la.  O racismo, no fundo, era só um pretexto para luta entre classes. Tal impressão é confirmada pelo o escritor e poeta sul-africano, Zakes Mda, em artigo publicado no “The New York Times” e no “Estado de São Paulo “ ( edição de 07/12/13):  “É irônico que na África do Sul atual haja um segmento cada vez mais contundente de sul-africanos negros que sentem que Mandela vendeu a luta pela libertação aos interesses brancos”.

Continuando com o olhar analisador pode-se concluir que o papel que Mandela pôde representar na unificação do país, só aconteceu depois de ter passado muitos anos preso, carregando pedras, ou seja, trabalhando o corpo e a mente. Tal conclusão se chega mais ainda facilmente depois de, numa pesquisa rápida na internet, descobrir que assim como Marx, Engels, os professores da Escola de Frankfurt, Che Guevara, e outros grande marxistas, defensores dos trabalhadores, Mandela foi um bem-nascido, que vivia de ideias, sem se aplicar a um trabalho normal, como a imensa maioria de nós…


Reduzindo à simplicidade todo o raciocínio, Nelson Mandela ajudou a pacificar uma guerra da qual ele foi grande causador.
                                                                       Giselle Neves Moreira de Aguiar


Ficha do filme:Repórteres de Guerra ( Bang Bang Club)

Lançamento: 2011 ( 1h46 min)
Dirigido  por : Steven Silver
Com: Ryan Phillippe, Taylor Kitsch, Malin Akerman e outros
Gênero: Drama, Guerra
Nacionalidade: Canadá, África do Sul
Distribuidor : Paris Filmes
Fonte: Adoro Cinema


Assista ao filme no Youtube








Aprendendo com as abelhas


Nenhuma organização social humana ou de seres  irracionais é tão perfeita como a das abelhas.Isto pode ser chocante, contundente; nem por isso deixa de ser tão instrutivo: uma forte lição da natureza para o homem, que se torna cada vez mais débil e infeliz à medida que, sob o peso da vaidade tenta encontrar equilíbrio na instabilidade da vida artificiosa e complicada  com a qual o luxo, a  e o comodismo o seduzem, noutras palavras: a medida que procura fugir às tão simples e imutáveis leis de Deus. - Nepomuceno de Araujo -