sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Luz e segurança

Em tempos tão nebulosos devemos buscar abrigo no porto 
seguro da Mãe Igreja, nos ensinamentos de seus inúmeros 
santos que viveram ao longo de desses dois mil anos de história.

Para os tempos atuais temos o sonho narrado por  São João 
Bosco a seus discípulos. Nele ele descreve a Igreja como um navio 
capitaneado pelo Sumo Pontífice, que sofria grandes ataques 
de naves inimigas em mar extremamente raivoso.


No seu sonho, os ataques foram tão intensos que o Papa, 
atingido mortalmente, falece, para a alegria de seus inimigos. 
Mas imediatamente novo Papa assume o leme da nave Igreja 
a conduz para o meio de duas colunas surgidas em pleno mar 
revolto. 
Em uma onde estava escrito Auxílio dos cristãos, estava uma 
imagem de Nossa Senhora e na outra, maior, estava uma 
hóstia em tamanho proporcional à coluna onde estava escrito 
salvação dos crentes.
Ancorada entre as duas colunas a nave da Igreja ganhou 
estabilidade e calmaria enquanto dela se via seus opositores 
destruírem uns aos outros.

Esta mensagem traz para nós um ensinamento e o 
remédio para passarmos, com o menor sofrimento, 
este tempo nebuloso de ataques covardes, invisíveis 
e traiçoeiros   de que é alvo a nossa fé.

Com a presença da Virgem  Santíssima, na oração diária do
 terço, e no alimento constante da Eucaristia, 
em condições necessárias, teremos luz e serenidade 
para continuar firme no meio da luta, 
da tempestade, que não demorará muito a passar...

Para saber mais detalhes  sobre o sonho de São João Bosco, leia em:

domingo, 25 de setembro de 2011

Dom Henrique fala sobre a Teologia da Libertação

Dom Henrique Soares da Costa, Bispo Titular de Acúfica e Auxiliar de Aracaju
http://www.domhenrique.com.br/index.php/o-autor
fala ao professor Felipe Aquino, na Canção Nova, sobre a Teologia da Libertação





domingo, 18 de setembro de 2011

A lei da Palmada e o Direito Humano de educar os próprios filhos


                                          

 A preocupação com o futuro da vida no planeta Terra e com o meio ambiente nos faz levar em conta, cada vez mais, cuidados antes não observados. O que consideramos quando falamos em preservação da vida no planeta?

Fazendo um exercício de projeção, não podemos imaginar um bom futuro para o nosso planeta  se os acontecimentos atuais continuarem no mesmo sentido, se os sintomas que 
existem no Brasil ocorrem também em muitos outros lugares:

Caso passe a vigorar a lei, de projeto nº 2654 /2003, que tramita no Congresso Nacional, já conhecido como “Lei da Palmada”, os pais serão obrigados a dar os recursos materiais para o desenvolvimento dos filhos, mas não poderão exercer o direito que lhes é devido biologicamente, o de “lamber e pisar na cria” (que a neurociência deve hoje explicar com maestria). Trata-se de um direito natural, que alguns desejam revogar por meio de uma lei. 

Paralelamente, podemos observar que a evolução do reconhecimento dos direitos dos animais deu origem ao veganismo, uma maneira de viver que recusa o uso de qualquer coisa de tenha origem animal.

Se buscarmos o sentido da lógica, os seres humanos também deveriam recorrer às leis aplicadas aos animais para poder exercer o direito animal de criar os filhos segundo sua natureza.

É indevida a cobrança que se faz à espécie humana; querem obrigá-la a respeitar as mínimas necessidades dos animais enquanto a obriga a tratar os próprios filhos com se fossem anjos. Afinal, cada ser humano também é um animal como todos os outros, com grandes limitações. Não se pode cobrar dele, imediatamente, atitudes abnegadas, porque sua espécie também é dotada dos mesmos instintos e necessidades que fazem dos animais seres dignos de atenção e respeito. Tal cobrança, nos tempos atuais, seria uma 
desanimalidade”.

Uma palmada ou beliscão de alerta, entre pessoas consanguíneas, são manifestações de preocupação com o comportamento da criança,defesa natural do ambiente familiar ameaçado por um risco iminente de acontecer  um comportamento que pode conduzir a um sofrimento muitíssimo maior do que a dor de uma palmada. Da mesma maneira, beijos e abraços entre eles têm uma conotação muito mais profunda e abrangente do que a mera sexualidade, que parece andar sendo vista com lentes de aumento.

Pelo fruto se conhece a árvore. Depois que passou a vigorar a mentalidade desumana e antinatural de coibir as manifestações afetivas entre pais e filhos, apesar de as leis atuais serem suficientes para tratar os ocorrentes casos de abusos, o nível de violência em todos os ambientes das crianças, desde casa até na escola, foi grandemente aumentado. 
A insegurança induz à agressão. Pessoas sem a vida amorosa familiar se tornam cada vez mais áridas e prontas a fazer os piores juízos de seus semelhantes.

O que mais parece faltar no planeta Terra hoje é o sentido verdadeiro de humanidade, o velho e bom respeito ao filho de Deus que existe em cada ser humano. Cada pessoa, criada à imagem e semelhança de Deus (sendo dotada de criatividade, livre arbítrio e outros dons específicos da espécie), diferente de todos os outros animais, já nasce com a capacidade de amar. Exercer este atributo é o apogeu de sua existência, que só pode acontecer se ela tiver contato com o amor para, pelo menos, reconhecê-lo.  Desde várias gerações ancestrais, o DNA humano é marcado pelo conhecimento de que o amor é Deus, Deus é amor. Mas Deus tem sido cada vez mais banido dos pensamentos e dos sentimentos humanos. 

O que fazer, então, da essência de Deus, o amor, que já vem no pacote de vida de sua criatura humana, assim como uma semente traz em si mesmo tudo o de que precisa para germinar e tornar-se uma árvore? A falta das condições necessárias, num ambiente onde prevaleça o amor e que, por consequência, pressupõe também a dor (de uma palmada, de uma correção familiar), impede o ser humano de atingir a sua plenitude, da mesma maneira que uma árvore pode não chegar à estatura que poderia ter se não estiver em condições satisfatórias.Uma tendência que tem sido observada é o fato que , na ausência de uma 
vida familiar que interaja com Deus, fonte de amor, afeto e virtudes, as pessoas têm se apegado cada vez mais aos animais, nos quais deságuam a afetividade reprimida. 

Existe um ditado que diz: diga-me com quem andas que direi quem és; talvez seja esse motivo pelo qual muitos indivíduos se agrupem em alcateias, tornando-se lobos uns dos outros, dando vazão a uma agressividade animal dirigida a seus semelhantes. Passam a tratar os animais com se fossem pessoas e as pessoas como animais.

Resumindo, o homo-sapiens precisa, como qualquer outro animal, de condições específicas à sua espécie para que possa continuar a evoluir, de uma família segundo a lei natural, contra a qual nenhuma lei idealizada por simples criaturas poderá sobrepor. Não se pode revogar a lei natural, divina, por meio de um simples decreto humano.Salvar a vida no planeta significa manter sustentável a conexão dos seres humanos com Deus, autor do projeto, origem, fonte e mantenedor de toda existência; considerando e respeitando as mais variadas maneiras de se relacionar com Ele. 

Com todo respeito aos 7% da população brasileira que dizem não acreditar em Deus, considerar as necessidades dos 93% que acreditam é uma salutar atitude democrática. Abaixo a lei, de projeto nº 2654 /2003. Abaixo a lei da Palmada!


     Giselle Neves Moreira de Aguiar

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Vitória

No dia 14 de setembro a Igreja comemora o dia da Santa Cruz


























         Vitória! Tu reinarás!
Ó cruz! Tu nos salvarás!

     Brilhando sobre o mundo
    Que vive sem tua luz,
    Tu és um sol fecundo
    De amor e de paz ó Cruz!

    Aumenta a confiança
    Do pobre e do pecador
    Confirma nossa esperança
    Na marcha para o Senhor.

   À sombra dos teus braços
    A Igreja viverá;
    Por ti, no eterno abraço,
    O Pai nos acolherá.


          Vitória! Tu reinarás!

Ó cruz! Tu nos salvarás!

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Senhor, Liberta-me de Mim


                                                       Michel Quoist, no livro Poema para Rezar

Pessoas existem que são vítimas de si próprios, mais desgraçados do que poderíamos imaginar, condenados que são a amar apenas a si próprios. É forçoso compreender os que sofrem, quando sofrem, pois este tormento é nada menos que a experiência do inferno. Pode ser também o ponto de partida da salvação se vierem a encontrar um amigo que lhes faça descobrir que estão sendo algozes de si próprios. Se vierem a encontrar, sobretudo, um militante que seja para eles, de fora, a luz e a alegria que tiram o homem fora de si.
            
Quem sabe então rezarão – sob uma forma ou outra – a oração que segue. Se pedirem então lealmente a Deus que os liberte de si próprios, estão salvos. É a primeira etapa.
            
Podemos, nós também, fazer esta oração nas noites em que voltamos para casa com o propósito de escapar aos outros e a Deus.

. . . Jesus estava caminhando: um homem veio a ele e, dobrando os joelhos diante dele, perguntou-lhe: “Bom Mestre, que devo fazer para obter a vida eterna?”
            . . . Então Jesus, fixou nele o olhar e começou a amá-lo. Disse-lhe então: “Uma só coisa te falta: vai vende tudo quanto tens e dá-os aos pobres, e terás um tesouro no Céu. Depois vem, segue-me.”Ele porém, ouvindo estas palavras, turbou-se e foi-se indo embora, triste, porque era dono de muitos bens.”(Evangelho de Marcos , 10. 17-22).


Tu me escutas , Senhor?

Sofro de modo atroz,
Encarcerado em mim mesmo
Prisioneiro de mim mesmo,
Só ouço a minha voz,
Só enxergo a mim próprio,
E por detrás de mim, só o sofrimento existe,

Tu me escutas Senhor?

Liberta-me de  meu corpo: ele é pura fome, e tudo o que ele toca com seus grandes olhos incontáveis, com suas mil mãos estendidas, crispadas, é sempre para se apossar e tentar acalmar seu apetite insaciável.

Tu me escutas Senhor?

Liberta-me de meu coração: ei-lo todo enfunado de amor, mas quando penso que amo loucamente, entrevejo, coberto de vergonha, que, através do outro, é a mim próprio que amo.

Tu me escutas Senhor?

Liberta-me de meu espírito: está cheio de si mesmo,
De suas ideias, de seus julgamentos
-- nem sabe dialogar, pois nenhuma outra palavra o atinge senão suas próprias palavras.
Sozinho, me aborreço,
me canso,’
detesto-me,
enojo-me a mim mesmo.
Há quanto tempo me reviro em minha mísera pele como num leito de doente do qual quisera escapar.

Tudo me parece mesquinho e feio, sem luz,
. . . é que nada posso ver que não seja através de mim mesmo.
Sinto-me prestes a odiar as pessoas e o mundo inteiro,
. . . por despeito, já que não as posso acusar.
Quisera sair,
Quisera andar, correr para um outro país.
Sei que existe a ALEGRIA: vi-a cantar em alguns rostos.
Sei que rebrilha a LUZ: vi-a iluminar certos olhares.
Mas, Senhor, não consigo libertar-me, gosto de minha prisão, ao mesmo tempo que a odeio.
Pois sou a minha prisão.
E me amo
Amo-me, Senhor, e tenho náuseas de mim.

Nem encontro, Senhor, a porta de mim mesmo.
Arrasto-me às apalpadelas, às cegas,
Esbarro em minas próprias paredes, em meus próprios limites,
Firo-me
Sinto dor,
Sinto dores demais – e ninguém sabe,
Porque ninguém jamais entrou dentro de mim.
Estou só. Sozinho.

Senhor, Senhor, tu me escutas?
Senhor, mostra-me a minha porta; toma-me pela mão,
Abre,
Aponta-me o Caminho,
A estrada da ALEGRIA, o sendeiro da LUZ.

. . .Mas. . .
Mas, Senhor, tu me escutas?

Meu menino, eu te escutei:
Causas-me dó. Me fazes pena.
Há quanto tempo que espreito tuas persianas cerradas,
abre-as,
Minha Luz há de te iluminar.
Há quanto tempo me posto à tua porta trancada,
abre-a,
me encontrarás à soleira.

Eu te espero, os outros te esperam,
Mas tens de te abrir,
Tens de sair de ti.

Por que ficar prisioneiro de ti mesmo?
És livre.
Não fui eu quem fechou tua porta,
Não serei eu quem a possa descerrar,
. . . pois és tu que, de dentro,
A guardas fortemente aferrolhada.







quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Primeira sexta-feira


Primeira   sexta-feira

Texto do livro: Hora Santa
Autor: Pe.Mateu Crawley- Boevy SS. CC.
Edição da Serva de Deus Floripes Dornelas de Jesus, a Lola


Voz do Mestre:
            O vosso amor generoso Me consola ...
Sinto-me confortado com a vossa promessa ...
Ouví ainda, ó filhos amados, um desejo do vosso Senhor
E vosso Deus ...
Peço-vos que a primeira sexta-feira de cada mês seja especialmente dedicada a consolar-Me. Nesse dia quero sentir-vos perto do meu Coração divino e encher-vos das graças que reservo às almas mais fiéis, aos meus melhores amigos.
            Que este dia de amor e zelo, de reparação e conforto, me seja consagrado com ternura filial; celebrai-o, publicando os meus louvores com fervor todo especial.
            Ó vós, que sois admitidos especialmente à minha intimidade, vinde comungar na primeira sexta-feira do mês; vinde visitar-me com o  amor  dos Serafins na minha
Eucaristia ...
            Ocupai o lugar de João, meu discípulo amado, e falai-me como Margarida Maria, minha venturosa confidente.
            Então, silenciosos e recolhidos, repousai a cabeça sobre meu Coração, aquecendo vossa alma ao calor de minha caridade.
            Falai-me de vossas penas e dos vossos interesses.
            Falai-me daqueles que vos são caros, dos que Me são fiéis, dos que Me afligem.
            Contai-me os vossos desejos de santidade, a vossa ambição da minha glória, as vossas misérias, penas e fraquezas: abri-Me inteiramente a vossa alma.

            A primeira sexta-feira do mês será um dia de graças até a consumação dos séculos . . .
            Aproveite-a largamente em favor do vosso lar e dos pecadores .
            Neste dia intercedei particularmente pelos meus sacerdotes e meus apóstolos; pedi que eles sejam santos e santifiquem as almas a eles confiadas. E, agora ouvi a minha palavra: será ela o penhor de uma recompensa infinita.
            No excesso da minha misericórdia, prometo a todos os que comungarem durante nove primeiras sextas-feiras consecutivas, a graça da penitência final; não morrerão em minha desgraça, nem sem receberem os Sacramentos, e na sua última hora lhes darei um seguro asilo no meu Coração.
Imagem deixada por Lola na Igreja de São Manoel, em Rio Pomba.MG
dizendo que tudo que fosse pedido a Ele contemplando esta imagem
teria  a sua    intercessão

                  Que respondeis ó amados filhos a esta promessa que se diria esgotar a minha onipotência, dando-vos o meu Coração para o tempo e para a eternidade?



Saber mais em: http://www.obeija-flor.com.br/Floripes.html