segunda-feira, 30 de março de 2015

Pobres, sempre os tereis convosco.



Seis dias antes da Páscoa, Jesus foi a Betânia, onde morava Lázaro, que ele havia ressuscitado dos mortos. Ali ofereceram a Jesus um jantar; Marta servia e Lázaro era um dos que estavam à mesa com ele. Maria, tomando quase meio litro de perfume de nardo puro e muito caro, ungiu os pés de Jesus e enxugou-os com seus cabelos. A casa inteira ficou cheia do perfume do bálsamo.

Então, falou Judas Iscariotes, um dos seus discípulos, aquele que o havia de entregar: “Por que não se vendeu este perfume por trezentas moedas de prata, para dá-las aos pobres?” Judas falou assim, não porque se preocupasse com os pobres, mas porque era ladrão; ele tomava conta da bolsa comum e roubava o que se depositava nela.

Jesus, porém, disse: “Deixa-a; ela fez isto em vista do dia da minha sepultura. Pobres, sempre os tereis convosco, enquanto a mim, nem sempre me tereis”. (Jo 12,1-8)

domingo, 29 de março de 2015

Semana Santa, tempo de restaurar nossos direitos, e riquezas, de cristãos


A semana Santa é um tempo especial para o cristão católico. Principalmente na nossa época, em que a força dos elos que nos unem aos nossos antepassados anda abalada pela enxurrada de informações que nos arrastam, sem nos dar tempo e condição de examinar cada uma delas, à luz do nosso repertório cultural,  comparando-as com as verdadeiras informações que nos moldaram e fizeram de nós o que consideramos ser: filhos de Deus, cheios da mais alta dignidade, não importando  o que seja dito ou pensado  a nosso respeito,  até por nós mesmos.

Participando de todas as solenidades, dos ritos que acontecem da mesma forma, usando as mesmas palavras, em todo o mundo, estaremos fazendo um verdadeiro curso de imersão na cultura católica. Recordaremos ou aprenderemos, o porquê de tudo o que é importante para nós, os fundamentos dos nossos valores. 

As solenidades mais importantes são: a da quinta-feira, na qual re-acontece a Última Ceia de Jesus Cristo com seus apóstolos, antes de ser traído por um deles. Veremos que o lava-pés é apenas um detalhe diante da principal consequência do acontecido: a Eucaristia, presença física de Jesus vivo no meio de nós, ontem, hoje e sempre.

Na sexta-feira santa recordamos a morte violenta de Jesus, antecedida de dolorosas torturas, físicas e mentais. Rezamos juntos, como povo, por todos os povos da humanidade.

No sábado à noite, significando as primeiras horas do domingo de Páscoa, celebramos a ressurreição gloriosa de Jesus Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro homem. Importante observar, em detalhes, que essa cerimônia reproduz, em pouco tempo, toda a história da nossa fé, desde Adão até a plenitude dos tempos, o reatamento da união de Deus com a humanidade, desfeita por Adão, graças à rendenção realizada em Jesus Cristo. 

Conhecendo nossa história, poderemos usufruir dos mais valiosos instrumentos e meios para renascer, livres da pesada carcaça que nos tem sido colocadas nos ombros, talvez ainda pior do que uma cruz.

sábado, 28 de março de 2015

sexta-feira, 27 de março de 2015

Jornal "O Beija-flor"


Primeira edição da Folha Informativa "O Beija-Flor".


Era costume da Lola comunicar-se com seus amigos através de beija-flores.  Era seu costume dizer a alguém que chegasse em sua casa:  um beija-flor me disse que você  viria aqui hoje; ou: se vir um beija-flor lá, ele estará levando a minha presença, a respeito de algum evento, casamento, batizado que gostasse de participar.

Ilustra bem o sentido do beija-flor como veículo de comunicação entre os amigos da Lola a  narrativa publicada no livro:  A “Graça” que Frutifica – Contos e Narrativas – de autoria do 
Pe. Fernando Pedreira de Castro, S.J.,publicado  pela Editora Vozes, Petrópolis, RJ., em 1956.

Assim, a AACL( Associação dos Amigos da causa da Lola) resolveu criar um jornalzinho que participasse seus associados no mundo todo os fatos de interesse da Causa da Lola.   Generosamente,  o jornal "O imparcial" forneceu a lista dos seus assinantes, assim, muitos rio-pombenses nos mais diversos lugares receberam esta edição d'O Beija-Flor, que foi recebido com muita alegria e entusiasmo. 

Como já era evidente o desagrado dos padres a respeito da divulgação do exemplo de fé da nossa Lola, mormente se feito por meio da AACL, procurarmos deixar claro já no  primeiro artigo, que tudo o que a AACL fazia estava de acordo com a Igreja Católica Apostólica Romana.

Infelizmente o sucesso da primeira edição  aumentou a rejeição dos padres a rspeito da AACL, assim, os membros mais importantes da associação foram assediados por visitas um dos padres. Assim, apenas mais uma edição foi publicada, ainda assim, censurada.

Assim que foi possível o Beija-Flor veio para a internet. É que  "Não podemos deixar de falar de coisas que temos visto e ouvido". ( Atos 4, 20)

















































quarta-feira, 25 de março de 2015

Anunciação da Encarnação do Divino Verbo (Palavra de Deus)


- O Verbo Divino (a Palavra de Deus), se fez carne
- E habitou entre nós

No Antigo Testamento, a profecia (Is 7,10-14;8,10):

Naqueles dias, o Senhor falou com Acaz, dizendo: “Pede ao Senhor teu Deus que te faça ver um sinal, quer provenha da profundeza da terra, quer venha das alturas do céu”. Mas Acaz respondeu: “Não pedirei nem tentarei o Senhor”. 

Disse o profeta: “Ouvi então, vós, casa de Davi; será que achais pouco incomodar os homens e passais a incomodar até o meu Deus? Pois bem, o próprio Senhor vos dará um sinal. Eis que uma virgem conceberá e dará à luz um filho, e lhe porá o nome de Emanuel, porque Deus está conosco.

***
No Novo Testamento, o acontecimento (Lc 1,26-38):

Naquele tempo, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galileia, chamada Nazaré, a uma virgem, prometida em casamento a um homem chamado José. Ele era descendente de Davi e o nome da Virgem era Maria. O anjo entrou onde ela estava e disse: “Alegra-te, cheia de graça, o Senhor está contigo!”

Maria ficou perturbada com estas palavras e começou a pensar qual seria o significado da saudação. O anjo, então, disse-lhe: “Não tenhas medo, Maria, porque encontraste graça diante de Deus. Eis que conceberás e darás à luz um filho, a quem porás o nome de Jesus.Ele será grande, será chamado Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi. Ele reinará para sempre sobre os descendentes de Jacó, e o seu reino não terá fim”.

Maria perguntou ao anjo: “Como acontecerá isso, se eu não conheço homem algum?” O anjo respondeu: “O Espírito virá sobre ti, e o poder do Altíssimo te cobrirá com sua sombra. Por isso, o menino que vai nascer será chamado Santo, Filho de Deus. Também Isabel, tua parenta, concebeu um filho na velhice. Este já é o sexto mês daquela que era considerada estéril, porque para Deus nada é impossível”. Maria, então, disse: “Eis aqui a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra!” E o anjo retirou-se.  

segunda-feira, 23 de março de 2015

Um cidadão de Bem ( Aluísio Clemente Vidal)

Autor: Dr. Aristides Souza Gomes

Publicado no Jornal O Imparcial de Rio Pomba , MG em 23 de dezembro  de 2010

             Estamos já na segunda quinzena dedo mês de dezembro consequentemente todos os seres humanos devem abrir seus corações para uma troca de mensagens, de paz, de fraternidade, num verdadeiro espírito  de  alegria nestes dias que antecedem as comemorações do nascimento do menino Deus. Acredito ser este o momento oportuno para podermos falar a respeito de um conterrâneo que nos deixou para sempre  no final do ano passado, mais precisamente  em 01 de novembro de 2009.
            
Naquela oportunidade eu estava em Juiz de Fora me recuperando de um procedimento cirúrgico. Permito-me neste momento relembrar a vida do senhor Aluísio Clemente Vidal, repleta de belas passagens, ensinamentos, exemplos, religiosidade, familiaridade, quer tenha sido junto de seus pais e irmãos, ou mesmo ao lado de sua esposa e descendentes. Espírito sempre alegre, comunicativo, pautando sua vida pela humildade e simplicidade, características dos homens de bem; tratava a todos com devida urbanidade, princípio esse indispensável no seio da comunidade em que vivemos.
            
Uma vida profissional invejável, pois superou todos os degraus da instituição que o acolheu como trabalhador ( Banco de Crédito Real de Minas Gerais ), onde iniciou como contínuo alcançando o mais alto posto daquele grande Banco, o de presidente, numa prova inconteste de que, quando se quer, tudo se consegue, através de uma luta constante.
            
Não se pode deixar aqui de dar importância ao fato de que em agosto de 1954, num dos maiores acontecimentos religiosos ocorridos em nossa cidade com as presenças do então presidente  do Apostolado da Oração no Brasil, Pe. Romeu Faria, bem como o então pároco da matriz de São Manoel, o nosso saudoso Pe. Gladstone Batista Galo, e, sem dúvida alguma ante um todo trabalho prévio desenvolvido por nossa querida Lola na confecção e preparo das fitas, veio a ser fundado o Apostolado da Oração Masculino, onde nada menos do que 400 pessoas de todas as idades receberam suas respectivas fitas, numa data histórica para a comunidade católica local e adjacências e principalmente para todos aqueles que vieram a se tornar membros, tendo sido o senhor Aluísio Vidal um dos que receberam sua fita. O meu mais fraternal abraço aos seus queridos irmãos, bem como à dona Lúcia Furtado Vidal, seus filhos e demais familiares.

Este post é parte da sub página "Membros notáveis da AACL " da página AACL , sobre a Associação dos Amigos da Causa da Lola 

sábado, 21 de março de 2015

Santa Hildegard de Bingen

Uma sugestão : assistir ao filme “Visão”, sobre a vida de Santa Hildegard de Bingen, uma freira beneditina à frente do seu tempo. Viveu entre o  ano de  1098 e 1179. Uma das personalidades femininas mais fascinantes da Idade Média.  

Monja beneditinamísticateólogacompositora,pregadoranaturalistamédica informal, poetisa
dramaturgaescritorab e mestra do Mosteiro de Rupertsberg em Bingen, na Alemanha. 

 Ela ampliou a visão da espiritualidade, incorporando ela uma visão diferente sobre a natureza e a ciência. Se vivesse nos nossos dias, Hildegard seria uma grande cientista,ou até mesmo nerd. Foi uma revolucionária, movida pela vida de intensa oração e convívio  com Deus. 


Tinha grande preocupação em transmitir o conhecimento e sabedoria às gerações futuras, da mesma forma que os recebeu. Foi um elo mais rico e mais forte entre as duas gerações, a que lhe antecedeu e a  posterior à sua.

Foi proclamada pelo Papa Bento XVI, em carta apostólica de 7 de outubro de 2012, Doutora da Igreja Universal


21 de março, dia do trânsito de São Bento ao céu.



  Apesar da festa de São Bento acontecer no dia 11 de julho, no dia 21 de março os beneditinos comemoram o Trânsito de São Bento. o dia  da sua morte.

"De fato, 21 de março é o dia da morte do santo, o seu trânsito ao céu. É por isso que o calendário romano desde muito cedo celebrou a festa de São Bento nesse dia. Todavia, havia o costume em alguns mosteiros e regiões, e costume ainda mais antigo do que a comemoração do dia 21 de março, de se celebrar a festa em 11 de julho. 

Alguns dizem que esse costume do 11 de julho veio do século VIII, sendo que a data da morte, 21 de março, só se introduziu no calendário romano mais tarde. Fato é que o Missal Romano até 1962 conservava a data posterior, mas que representava a real data da morte (21 de março), e a reforma de Paulo VI em 1969 resgatou a data anterior, 11 de julho, que não é a data real da sua morte, mas que, por outro lado, é a celebração mais antiga. Pelo critério da realidade, vence o rito antigo, e pelo critério da antiguidade vence o novo.”

Conforme Salve a Liturgia 


Oração de São Bento

A Cruz Sagrada seja a minha luz, não seja o dragão meu guia.
Retira-te, satanás!
Nunca me aconselhes coisas vãs.
É mau o que tu me ofereces, bebe tu mesmo o teu veneno!
Amém!



quinta-feira, 19 de março de 2015

São José



"Jacó gerou José, o esposo de Maria, da qual nasceu Jesus, que é chamado o Cristo. 

A origem de Jesus Cristo foi assim: Maria, sua mãe, estava prometida em casamento a José, e, antes de viverem juntos, ela ficou grávida pela ação do Espírito Santo. José, seu marido, era justo e, não querendo denunciá-la, resolveu abandonar Maria em segredo. Enquanto José pensava nisso, eis que o anjo do Senhor apareceu-lhe, em sonho, e lhe disse: “José, Filho de Davi, não tenhas medo de receber Maria como tua esposa, porque ela concebeu pela ação do Espírito Santo. Ela dará à luz um filho, e tu lhe darás o nome de Jesus, pois ele vai salvar o seu povo dos seus pecados”. Quando acordou, José fez conforme o anjo do Senhor havia mandado." (Mt 1,16.18-21.24a)

 Ao sempre bendito São José nossa gratidão, nesta vida e na eterna.

sábado, 14 de março de 2015

Aos rio-pombenses de todos os lugares

Publicado em novembro de 2006


Comunicamos com muita alegria que finalmente temos a nossa Associação dos Amigos da Causa da Lola - A. A. C. L. -, devidamente registrada no CNPJ. Para começar, somos 45 pessoas das mais diversas profissões.

Agora poderemos dar continuidade ao trabalho que a Lola fazia sozinha, escondida em seu canto abençoado: Fazer o Sagrado Coração de Jesus ser cada vez mais conhecido, na plenitude e profundidade da Verdade e do Amor. Acreditamos ser impossível alguém experimentar um relacionamento real e concreto com Ele e deixar de constatar a magnitude do próprio valor como ser humano, filho(a) de Deus. E ninguém que sabe reconhecer o próprio valor e deixa de respeitar e valorizar o seu semelhante. Assim sendo, mesmo aos olhos dos descrentes e agnósticos, estamos com certeza, fazendo algo muito relevante em prol da vida no planeta.

Enquanto voltamos os olhos para Lola, observamos também os nossos queridos pais, avós, tios e tias, mestres e mestras que nos falavam a seu respeito. Também nos vem à consciência de como devemos ser-lhes gratos pela formação que nos deram – somos o que eles fizeram de nós -. E, se somos honestos e responsáveis, também levamos em conta que nossos descendentes assimilarão os valores que nós lhes oferecermos.

Somos, portanto, o elo que une o passado ao futuro. Nosso serviço é apresentar às gerações futuras dados suficientes para que elas possam escolher as diretrizes e valores do seu próprio tempo. Elas têm direito a todas as informações. Não seria justo sonegar-lhes o fato de que seus ancestrais conviveram, na mesma cidade, com uma pessoa muitíssimo especial, tão especial, que muitos que se consideravam importantes, no seu tempo, não souberam reconhecer seu real valor. Fato comum nas vidas dos santos.

A Lola – e tudo o que se diz respeito a ela - significa para nós o relicário em que se encontram todos os valores que consideramos preciosos, e que queremos muito que nossos descendentes cultivem. Pretendemos, para preservá-lo, valorizá-lo e mais ainda, multiplicá-lo no sentido cristão de repartir, defender todos os interesses manifestados por Lola no seu testamento:

1- Usando as habilidades e atributos profissionais de seus membros em favor da Causa; a exemplo dela mesmo, como produtora rural.

2- Angariando recursos para:

-Distribuir gratuitamente publicações que difundam a devoção ao Sagrado Coração de Jesus além do conhecimento de Lola, sua vida, seu grande exemplo de fiel e cidadã.

 -Realizar o sonho de Lola, construindo - na medida do possível - no sítio deixado por ela, um grande centro de devoção ao Sagrado Coração de Jesus 

-Fazer dele um lugar de peregrinação em busca da santidade e respeito impregnados no local de suas relíquias. 

Gostaríamos de contar com a apreciação de cada um(a) e conseqüente apoio que poderá se manifestar de diversas maneiras:

-Fazendo parte integrante da Associação
-Tornando-se um sócio de contribuições mensais
-Sendo um sócio benemérito remido
-Consignando uma doação no livro de ouro
-Contribuindo com algum bem que possa se tornar numerário.

Esperamos sua adesão e também as das pessoas que você conhece, capazes de reconhecer o valor e a importância da Causa da Lola. Comunique-se conosco ou faça diretamente sua doação através de depósito bancário:

Nossa alegria será maior ao receber o seu contato, por ter com quem mais partilhá-la. Como toda riqueza espiritual, ela aumenta, sempre que é dividida.

Venha nos ajudar a transformar Rio Pomba numa reserva (em benefício global) de riquezas, que apesar de abstratas, podem muitíssimo bem serem visíveis; tais como: respeito, consideração, afeição gratuita, coisas que conhecemos tão bem, mas que sabemos se tratar de bens com alto risco de extinção.

Associação dos Amigos da Causa da Lola 
   

Estatuto da AACL




Antes do Estatuto, leia a  oração que  traduz a intenção dos membros da AACL- Associação dos amigos da Causa da Lola - 


Oração dos Padres Conciliares
       
 Eis-nos diante de Vós, ó Espírito Santo, conscientes dos nossos inumeráveis pecados, mas unidos de modo especial em vosso nome. Vinde e habitai em nós. Dignai-vos penetrar em nossos corações.
         
Sede o guia de nossas ações, indicai o caminho que devemos tomar, e mostrai-nos o que devemos fazer, de modo que, com vossa ajuda, o nosso trabalho vos seja  agradável em tudo.
         
Sejais vós a nossa única inspiração e o supervisor de nossas intenções, pois só vós possuís um nome glorioso, juntamente com o Pai e o Filho.
         
Não permitais nunca, vós, a infinita justiça, que sejamos perturbadores da justiça. Que a nossa ignorância não nos induza ao mal, nem a lisonja nos faça vacilar, nem interesses morais ou materiais nos corrompam. Mas uni nossos corações a vós somente, e fazei-o fortemente, para que, com o dom da vossa graça, possamos ser um em vós, não nos apartando em nada da verdade.
         
Assim, unidos em vosso nome, possamos nós em cada ação seguir os ditames de vossa misericórdia e justiça, a fim de que hoje e sempre nossos juízos não sejam alheios a Vós, e na eternidade possamos obter a recompensa infindável de nossas obras. Amém.       
  
(Esta oração é atribuída a Santo Isidoro de Sevilha. Foi usada em Concílios Provinciais de Espanha no século VII, e no primeiro e segundo Concílios do Vaticano.) 
 Publicada no livro: Novena do Espírito Santo , A cura do coração.- De Pe. Haroldo J. Rham, S.J.  e Maria J. R. Lamego. –






ESTATUTO DA ASSOCIAÇÃO DOS AMIGOS DA CAUSA DA LOLA

 O Estatuto da AACL é um trabalho advocatício realizado por Dr. Eduardo Dalmoro 



CAPÍTULO I

DA DENOMINAÇÃO, SEDE E FINS


Art. 1º – A Associação dos Amigos da Causa da Lola, também designada pela sigla AACL, é uma associação sem fins econômicos, que terá duração por tempo indeterminado, com sede no Município de Rio Pomba, Estado de Minas Gerais, à Rua Dr. Dutra, n.º 75, Centro, com foro na Comarca de Rio Pomba, tendo iniciado suas atividades em 19 de julho de 2006.


Art. 2º – A AACL tem por finalidades:

I – Implementar, por todos os meios e dentro das possibilidades, às disposições de última vontade expressadas por LOLA no seu testamento;

II – Arrecadar recursos para dar continuidade à obra de propagação da devoção ao Sagrado Coração de Jesus, implementado por LOLA em nossa cidade;

III – Acompanhar o processo de beatificação da LOLA junto às autoridades Ecleciásticas, ajudando-as no que for necessário;

IV – Fiscalizar o cumprimento do testamento deixado por LOLA, dando apoio à Arquidiocese quando solicitado.


Art. 3º - No desenvolvimento de suas atividades, a Associação não fará qualquer discriminação de raça, cor, sexo ou religião.

Art. 4º - A Associação poderá ter um Regimento Interno, que aprovado pela Assembléia Geral, disciplinará o seu funcionamento.



CAPÍTULO II

DOS ASSOCIADOS


Art. 5º – A AACL será constituída por número ilimitado de associados.

Art. 6º – Seu quadro social será constituído das seguintes categorias de associados:

I - Fundadores, todos aqueles que assinaram a ata de fundação da Associação;

II – Beneméritos, aqueles associados aos quais a Assembléia Geral conferir esta distinção, espontaneamente ou por proposta da diretoria, em virtude de relevantes serviços prestados à AACL;

III – Contribuintes, os demais associados da AACL, que colaborarem para a realização de seus objetivos sociais.


Art. 7º - Os associados da AACL não respondem, nem mesmo subsidiariamente, pelas obrigações e encargos da Associação.

Art. 8º - A admissão dos associados será feita a juízo da Diretoria, por decisão de no mínimo 2/3 de seus membros, em reunião ordinária.

Art. 9º – A qualidade de associado é intransmissível.

Art. 10 – O associado poderá retirar-se da Associação a qualquer tempo, desde que observadas as normas do presente estatuto e regimento interno, podendo ser readmitido, a critério da Diretoria.



SEÇÃO I

DOS DIREITOS DOS ASSOCIADOS


Art. 11 – São direitos dos associados:

I – votar e ser votado, desde que esteja em dia com suas obrigações sociais;

II – comparecer as assembléias gerais, podendo tomar parte em todas as discussões e deliberações;

III – participar das atividades e realizações da AACL;

IV – representar, por escrito, à Diretoria, sobre assuntos de interesse da Associação;

V – discutir e apresentar propostas e indicações de interesse da Associação;

VI – propor a admissão de associados.



SEÇÃO II

DOS DEVERES DOS ASSOCIADOS


Art. 12 – São deveres dos associados:
I – cumprir as disposições estatutárias e regimentais, bem como as deliberações da assembléia geral;
II – acatar as determinações da Diretoria;

III – exercer o cargo ou comissão para o qual for eleito ou nomeado;

IV – colaborar para completa realização dos objetivos sociais;

V – comparecer à assembléia geral regularmente convocada;

VI – discutir com seriedade e serenidade os assuntos tratados nas assembléias gerais;

VII – zelar pelo patrimônio da associação;

VIII – promover o engrandecimento da associação e o congraçamento de seus associados;

IX – promover a solidariedade entre os associados;



SEÇÃO III

DAS PENALIDADES


Art. 13 – Os associados que infringirem o presente estatuto estarão sujeitos as penas de suspensão ou exclusão, impostas a critério da Diretoria, por decisão de no mínimo de 2/3 de seus membros.

Art. 14 – Da decisão da Diretoria que suspender ou excluir o associado, caberá recurso à Assembléia Geral, sem efeito suspensivo, dentro do prazo de 15 (quinze) dias, a contar do recebimento da notificação ao associado apenado.



CAPÍTULO III

DOS ÓRGÃOS DA ASSOCIAÇÃO


Art. 15 – São órgãos de administração da AACL:

I – Assembléia Geral;

II – Diretoria;

III – Conselho Fiscal.

Art. 16 – As atividades dos Diretores e Conselheiros, bem como as dos associados, serão inteiramente gratuitas, sendo-lhes vedado o recebimento de qualquer lucro, gratificação, bonificação ou vantagem.

Art. 17 – A Associação não distribuirá lucros, resultados, dividendos, bonificações, participações ou parcela de seu patrimônio, sob nenhuma forma ou pretexto.

Art. 18 – O presente estatuto poderá ser reformável quanto aos órgãos de administração da AACL nos termos do artigo 52.



SEÇÃO I

DA ASSEMBLÉIA GERAL


Art. 19 – A Assembléia Geral, órgão soberano da AACL, constituir-se-á dos associados em pleno gozo de seus direitos estatutários.

Art. 20 – Compete à Assembléia Geral:

I – eleger a Diretoria e o Conselho Fiscal;

II – destituir os administradores;

III – apreciar os recursos contra as decisões da Diretoria;

IV – decidir sobre a alteração do Estatuto;

V – conceder o título de associado benemérito por proposta da Diretoria;

VI – decidir sobre a conveniência de alienar, transigir, hipotecar ou permutar bens patrimoniais;

VII – aprovar as contas;

VIII – aprovar o regimento interno;

IX – decidir sobre a extinção da Associação;

X – discutir e resolver, em última instância, qualquer assunto de interesse interno da Associação;


Art. 21 – A Assembléia Geral realizar-se-á, ordinariamente, uma vez por ano, na primeira quinzena do mês de dezembro, para:

I – apreciar o relatório anual da Diretoria;

II – discutir e homologar as contas e o balanço aprovado pelo Conselho Fiscal.


Art. 22 – A Assembléia Geral realizar-se-á, extraordinariamente, quando convocada:

I – pelo Presidente da AACL;

II – pela Diretoria;

III – pelo Conselho Fiscal;

IV – por requerimento de 1/5 dos associados quites com as obrigações sociais.

Art. 23 – A convocação da Assembléia Geral deverá ser feita com antecedência mínima de 10 (dez) dias, podendo este prazo ser reduzido até 03 (três) dias, desde que ocorra motivo relevante, a critério da Diretoria.

Art. 24 – A convocação da Assembléia Geral, deverá constar de edital, determinando dia, hora, local da reunião, bem como o resumo da ordem do dia, que será afixado na sede da AACL, e se conveniente, em outros locais de afluência dos associados, podendo ainda, ser divulgado por outros meios, de tal forma a garantir a sua ampla divulgação.

Parágrafo Único – A Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária instalar-se-á em primeira convocação com a maioria dos associados e, após trinta minutos, em segunda convocação, com qualquer número, não exigindo a lei quorum especial.

Art. 25 – A Assembléia geral será presidida pelo Presidente da AACL, ou por seu substituto estatutário, assistido pela Diretoria, ou, em sua falta, por associados convidados pela Presidente.

Art. 26 – As deliberações serão tomadas por maioria de votos.

§ 1º – Cada associado terá direito a um voto;

§ 2º – Em caso de empate nas votações abertas, o Presidente proferirá voto de qualidade definindo o resultado. Em escrutínio secreto, em caso de empate, proceder-se-á a nova votação.

Art. 27 – As atas das reuniões da Assembléia serão registradas em livro próprio com as assinaturas do secretário.

Parágrafo Único – Os demais presentes às reuniões assinarão no respectivo livro de presenças.



SEÇÃO II

DA DIRETORIA

Art. 28 – A Diretoria será constituída pelos seguintes membros:
I – Presidente;

II – Vice-Presidente;

III – 1º Secretário;

IV – 2º Secretário;

V – 1º Tesoureiro

IV –2º Tesoureiro;

Parágrafo Único – O mandato da Diretoria terá duração de 02 (dois) anos, vedada mais de uma reeleição consecutiva.


Art. 29 – Compete a Diretoria:

I – orientar e supervisionar a AACL;

II – dirigir as atividades e os trabalhos da Associação e administrar as suas rendas e bens;

III – encaminhar os assuntos que devam ser submetidos a apreciação e deliberação da Assembléia Geral e do Conselho Fiscal;

IV – apresentar a Assembléia Geral Ordinária, o relatório, contas e balanço de cada exercício;

V – fazer cumprir as Deliberações da Assembléia Geral;

VI – conceder ou denegar a admissão de associado;

VII – suspender ou excluir associados, notificando-se tal decisão por escrito, no prazo de 05 (cinco) dias ao associado apenado;

VIII – propor à Assembléia Geral Extraordinária a reforma ou alteração do Estatuto;

IX – elaborar o Regimento interno da Associação;

X – criar, ampliar, mediante proposta dos associados, órgãos auxiliares da administração e de prestação de serviços à Associação;

XI – criar, com base no orçamento, os cargos dos funcionários necessários aos serviços da Associação, fixando-lhes salários e gratificações;

XII – contratar e demitir funcionários;

XIII – convocar a Assembléia Geral;

XIV – elaborar o programa anual de atividades;

XV – firmar convênios com instituições públicas ou privadas visando o interesse comum e a colaboração no desenvolvimento das atividades da AACL.


Art. 30 – A Diretoria reunir-se-á, ordinariamente, uma vez por mês, e extraordinariamente, quando necessário, por convocação do Presidente ou por maioria de seus membros.

Art. 31 – O Diretor que faltar, sucessivamente a 03 (três) reuniões ordinárias ou extraordinárias, ou alternadamente a 05 (cinco) reuniões, sem motivo justificado, perderá o mandato.

Parágrafo Único – As vagas que ocorrerem na Diretoria, em qualquer circunstância, serão preenchidas no prazo de 10 (dez) dias mediante escolha feita pela Assembléia Geral.

Art. 32 – Em caso de renúncia coletiva da Diretoria, caberá ao Presidente, mesmo resignatário, convocar, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, a Assembléia Geral para tomar conhecimento da renúncia e proceder, a eleição de nova Diretoria, cujo mandato vigorará pelo prazo restante do mandato da resignatária.



Subseção I

Do Presidente


Art. 33 – O Presidente da Associação deverá ser brasileiro, nato ou naturalizado.

Art. 34 – Compete ao Presidente:

I – representar a Associação, ativa e passivamente, judicial e extrajudicialmente, podendo delegar poderes aos demais Diretores, associados e procuradores legalmente constituídos;

II – cumprir e fazer cumprir este Estatuto, o regimento interno, e as deliberações emanadas dos órgãos da Administração;
III – convocar e presidir as Assembléias Gerais e as reuniões da Diretoria;

IV – assinar, com o Tesoureiro, todos os cheques, ordens de pagamento e títulos que impliquem em responsabilidade financeira da Associação;

V – exercer o voto de qualidade, nas deliberações da Diretoria, sempre que se verificar empate;

VI – convocar o Conselho Fiscal;

VII – requisitar a qualquer órgão da Associação informações ou relatórios que o habilitem a exercer a supervisão geral das atividades da Associação;

VIII – assinar convênios, contratos e demais documentos de interesse da Associação;

IX –promover a integração da AACL à comunidade local.



Subseção II

Do Vice-Presidente


Art. 35 – Compete ao Vice-Presidente:

I – substituir o Presidente em suas faltas e impedimentos;

II – assumir o mandato, em caso de vacância, até o seu término;

III – prestar, de um modo geral, a sua colaboração ao Presidente.



Subseção III

Do Secretário


Art. 36 – Compete ao Secretário:
I – supervisionar os serviços da secretaria;

II – receber e ordenar o expediente;

III – coordenar, organizar e secretariar todas as reuniões da Assembléia Geral;

IV – manter em dia toda a correspondência da Associação;

V – receber proposta de admissão de novos associados e encaminhá-la à Diretoria;

VI – substituir o Vice-presidente em suas faltas ou impedimentos.



Subseção IV

Do Tesoureiro


Art. 37 – Compete ao Tesoureiro:

I – arrecadar e contabilizar as contribuições, rendas, auxílios e donativos, mantendo em dia a escrituração;

II – efetuar, mediante recibo, todos os pagamentos autorizados pela Diretoria;

III – apresentar, mensalmente à Diretoria, balancete da receita e despesa da Associação, e anualmente o balanço do exercício findo;

IV – apresentar o relatório financeiro para ser submetido à Assembléia Geral;

V – apresentar, semestralmente, o balancete ao Conselho Fiscal;

VI – conservar, sob sua guarda e responsabilidade, os documentos relativos à tesouraria;

VII – recolher e manter em estabelecimento bancário toda e qualquer importância que receber;

VIII – assinar, juntamente com o Presidente, todos os cheques, títulos, ordens de pagamento e contratos que representem obrigações financeiras da Associação;

IX – supervisionar os serviços da Tesouraria e da Contabilidade.



SEÇÃO III

DO CONSELHO FISCAL


Art. 38 – O Conselho Fiscal será constituído por 03 (três) membros, e seus respectivos suplentes, eleitos conjuntamente com a Diretoria.
§ 1º – O mandato do Conselho Fiscal será coincidente com o mandato da Diretoria, vedada mais de uma reeleição consecutiva.

§ 2º – O membro do Conselho Fiscal que faltar, sucessivamente a 03 (três) reuniões ordinárias ou extraordinárias, ou alternadamente a 05 (cinco) reuniões, sem motivo justificado, perderá o mandato.

§ 3º – Em caso de vacância, o mandato será assumido pelo respectivo suplente, até o seu término.

§ 4º – Não poderá fazer parte do Conselho Fiscal o associado membro da Diretoria.


Art. 39 – Compete ao Conselho Fiscal:

I – examinar os livros de escrituração da Associação;

II – examinar o balancete semestral apresentado pelo Tesoureiro, opinando a respeito;

III – apresentar relatórios de receitas e despesas, sempre que forem solicitados;

IV – opinar sobre a aquisição e alienação de bens da Associação;

V – reunir, sempre que convocado, pela Diretoria para opinar sobre assunto que lhe for submetido;

VI – reunir, sempre que convocado por de 2/3 dos associados em pleno gozo de seus direitos estatutários.

Parágrafo Único – O conselho Fiscal reunir-se-á, sempre que necessário ou convocado na forma dos incisos V e VI do referido artigo.



CAPÍTULO IV

DO PROCESSO ELEITORAL


Art. 40 – Mediante voto secreto, compete a Assembléia Geral Extraordinária da Associação, eleger os membros da Diretoria e do Conselho Fiscal.

Art. 41 – Cada associado terá direito a um voto.

Parágrafo Único – É vedado o voto por procuração.

Art. 42 – As eleições para os cargos da Diretoria e do Conselho Fiscal serão realizadas na segunda quinzena do mês de agosto do segundo ano de mandato vigente.

§ 1º – As eleições serão convocadas pelo Presidente na segunda quinzena do mês de julho, por edital, que deverá constar obrigatoriamente a data, horário e local de votação.

§ 2º – O edital a que se refere este artigo, deverá ser afixado na sede da Associação, e se conveniente, em outros locais de afluência dos associados, podendo ainda, o ser por outros meios, de tal forma a garantir a sua mais ampla divulgação.

Art. 43 – Finda a apuração, será eleita a chapa que obtiver o maior número de votos.

Art. 44 – Após a eleição será lavrada uma ata, que mencionará o dia, local, horário e o resultado das eleições, e todas as demais anotações que se fizerem necessárias.

Art. 45 – A chapa eleita tomará posse no dia primeiro de setembro subseqüente ao mês da eleição.



CAPÍTULO V


DO PATRIMÔNIO SOCIAL E RENDAS


Art. 46 - O patrimônio social da Associação será composto de:

I – bens móveis, imóveis e semoventes;

II – bens, rendas, ou direitos adquiridos no exercício de suas atividades, ou por meio de contribuição, subscrição, doação, legado, subvenção, donativo ou auxílio;

III – renda patrimonial;
Parágrafo Único – As importâncias da receita da AACL serão obrigatoriamente recolhidas a estabelecimentos bancários ou aplicados em caderneta de poupança, em nome da Associação.

Art. 47 - Os bens, rendas e direitos da Associação somente poderão ser utilizados na consecução, vinculação ou constituição de ônus, arrendamento, locação e cessão de imóveis, quando necessário à obtenção de recursos para a realização das finalidades da Associação, observadas as disposições estatutárias.

Art. 48 – A AACL aplica suas rendas, seus recursos e eventual resultado operacional integralmente no território nacional e na manutenção e no desenvolvimento de seus objetivos institucionais.

Art. 49 – A Associação só poderá ser dissolvida por decisão da Assembléia Geral Extraordinária, especialmente convocada para esse fim, pelo voto de 3/4 (três quartos) dos membros do quadro social, em pleno gozo dos direitos estatutários.

Art. 50 – Em caso de dissolução ou extinção da Associação, o eventual patrimônio remanescente será destinado à ARQUIDIOCESE DE MARIANA ou para instituição que, na ocasião, estiver legalmente responsável pela herança deixada por LOLA e cumprindo as cláusulas de seu testamento.



CAPITULO VI


DAS DISPOSIÇÕES GERAIS


Art. 51– O exercício social da Associação coincidirá com o ano civil.

Art. 52 - O presente Estatuto somente poderá ser reformado ou alterado por iniciativa da Diretoria ou por proposta assinada, no mínimo por 2/3 (dois terços) dos associados em pleno gozo de seus direitos sociais.
§ 1º – Quando a reforma ou alteração for de iniciativa dos associados, deverá a proposta ser dirigida à Diretoria, declarando expressamente, os dispositivos a serem reformados ou alterados.

§ 2º – No prazo de 30 (trinta) dias deverá a Diretoria manifestar-se sobre a proposta de alteração.

§ 3º - Se a Diretoria, por unanimidade, for favorável à proposta, o Presidente da Associação convocará a Assembléia Geral Extraordinária para apreciação da reforma ou alteração, sendo que a aprovação dependerá do voto de, no mínimo 2/3 (dois terços) dos presentes à Assembléia Geral especialmente convocada para esse fim, não podendo ela deliberar, em primeira convocação, sem a maioria absoluta dos associados, ou com menos de 1/3 (um terço) nas convocações seguintes, e entrará em vigor na data de seu registro em cartório.


Art. 53 - Tanto nas reuniões da Diretoria, como nas Assembléias Gerais é expressamente proibida qualquer manifestação de ordem político-partidário, sendo vedada à Associação sob qualquer pretexto, tomar atitude de partidarismo político, ou que com este se relacione.

Art 54 – Os casos omissos serão resolvidos pela Diretoria e referendados pela Assembléia Geral.

Art. 55 – O presente estatuto entrará em vigor após o seu registro no cartório competente.


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                    Presidente                                      Advogado



Considerando...

Texto publicado n'O Imparcial  em 2005


Considerando que Floripes Dornelas de Jesus tinha um importantíssimo objetivo ao fazer o seu testamento que era a DIVULGAÇÃO DA DEVOÇÃO  AO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS  e que para isso deixou todo o seu patrimônio aos jesuítas, na pessoa do Padre Roque Sheneider, o maior divulgador do Apostolado da Oração e portanto, dessa sagrada devoção,no Brasil.

Considerando que Padre Roque Scheneider, impossibilitado de cumprir o testamento, passou o legado à Arquidiocese de Mariana.

Considerando que é muito difícil para as autoridades eclesiásticas cuidar do patrimônio conforme o desejo expresso no seu testamento, devido às suas limitações de tempo e ao pouco ou nenhum convívio que tiveram com ela e sua espiritualidade.  

Considerando que todas as propriedades da Arquidiocese pertencem a todos os batizados que têm, portanto, o direito de usufruí-las e também o dever de delas cuidar e preservar.

Considerando que o Concílio Ecumênico do Vaticano II inseriu os leigos como agentes do Ministério da Evangelização nos trabalhos que estivessem ao seu alcance realizar pelo Reino de Deus.

Considerando que católicos têm o direito de defender e praticar os costumes religiosos que herdaram de seus antepassados, totalmente de acordo com a Santa Sé.   
  
Considerando que é grande o desejo de grande número de católicos que o legado de Lola frutifique e possa beneficiar o maior número possível de pessoas.
  
Considerando que os cidadãos têm o direito de se associarem para preservar e valorizar o seu patrimônio cultural.
  
 Um grupo de pessoas deseja constituir o que seria:
Algo como uma ONG (organização não governamental) ou talvez, uma Fundação. 
Seria formada por pessoas organizadas com o objetivo de trabalhar para a conservação e valorização do patrimônio físico, cultural e principalmente religioso legado por Floripes Dornelas de Jesus, Lola. Para isso precisa ser legalizada junto aos Órgãos competentes tanto civis como eclesiásticos.
Essa organização se proporia a fazer tudo o que for possível a pessoas leigas como: 

-Acompanhar o processo de beatificação junto às autoridades eclesiásticas, ajudando-as no que for possível.

-Zelar para que o testamento de Lola seja rigorosamente cumprido principalmente no que se refere à divulgação da devoção ao Sagrado Coração de Jesus tal qual ela a concebia sem nenhum desvio de doutrina (segundo os livros devocionários que ela distribuía, sempre com total aprovação eclesiástica.)

-Distribuir os objetos de devoção segundo a vontade dela expressa no testamento.

-Cuidar da revitalização do espaço físico onde se situa a casa-fazenda, como museu, dentro das normas do IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Ambiental Nacional) e principalmente da Santa Sé no que se refere a relíquias.

-A construir uma igreja consagrada ao Sagrado Coração de Jesus no sítio, além de toda a infra-estrutura necessária para atender os peregrinos, além de uma casa de retiros e todas as obras que forem consideradas importantes para o Reino de Deus, sempre de acordo com a espiritualidade de Lola. 

-Cuidar indefinidamente para que cada centímetro daquelas terras seja usado em sua plenitude para que o Sagrado Coração de Jesus seja cada vez mais conhecido e mais amado.

Para isso pretende angariar os fundos e meios que forem necessários usando de todos os recursos convenientes ao proceder de cristãos, contando acima de tudo com a Providencia Divina. 

Pretendem usar como capital todas as capacidades e talentos dados por Deus a todos os que se dispuserem a fazer parte desta organização dos que, a serviço da VERDADE, estão dispostos a lutar como bravos soldados de Cristo para  que todos os batizados possam gozar  de Paz Amor e Alegria (nome de um dos livros distribuídos por Lola), por viver à luz de Jesus Sacramentado.

Essa organização se submete inteiramente às autoridades eclesiásticas no que se refere às normas do Direito Canônico e às leis do País no que se refere ao Código Civil. 

TUDO POR VÓS Ó SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS!


Considerando o exemplo dado por Lola, não colocamos limites ao poder de Deus. Temos certeza de que Ele, que pode tudo, saberá fazer bom uso até mesmo dos nossos defeitos.

Esperamos contar com a boa vontade, e todo o apoio, de todas as nossas autoridades, tanto civis como eclesiásticas, pois não temos outro intento a não ser cumprir a vontade de Deus. No momento Ele nos faz de meninos de recado, para passar esta mensagem a todos os rio-pombenses e a todos a quem Ele quiser convocar para trabalhar na Sua vinha.

Aqui estamos fazendo a nossa parte, não poderíamos deixar de fazê-lo sob pena de não ter como, um dia, prestar contas a Deus do fato de ter convivido tão precioso tesouro e não multiplicá-lo para distribuí-lo no mundo hoje, a mingua dos valores que herdamos de nossos antepassados; e por isso tão sofrido.

Não, o testemunho da Lola não é para um tempo longínquo, é para hoje. O patrimônio físico requer grandes cuidados urgentes. Não cruzemos os braços a espera de que outros tomem as iniciativas. Nossos padres têm um grande número de obrigações e por isso não podemos colocar em suas costas mais um encargo tão importante. Além disso, temos tantas pessoas com capacidades até mesmo ociosas que fariam um bem enorme a si mesmas e à comunidade se colocassem em prática suas habilidades nesse maravilhoso empreendimento. São inúmeras as necessidades, em todas as áreas do trabalho humano, por isso TODOS são convocados.

Precisamos usufruir livre e intensamente do legado que Lola nos deixou. O contato com ele fará de nós pessoas melhores, com certeza.

Caso você tenha sentido uma brasa arder no seu coração, é porque foi chamado (a). Entre em contato conosco ( especialmente os entendidos em leis, dos Códigos, Civil e Canônico para efetivarmos nossa Organização).  Cada pessoa sabe o que poderia fazer. O Sagrado Coração de Jesus saberá reger os nossos serviços como um maestro, e deles tirará uma maravilhosa sinfonia. Uma obra que ficará sem dúvida, para que nossos descendentes possam continuar a beber da fonte dos valores espirituais que regeram e alegraram nossa infância e juventude.


Os contatos poderão ser feitos através dO Imparcial ou através de duas  de nós que colocamos à disposição para servir de elo,comunicação entre os escolhidos e capacitados por Deus para trabalhar na Sua vinha:

Myriam Rodrigues Vieira e Giselle Neves Moreira de Aguiar