sexta-feira, 13 de março de 2015

Às autoridades e ao povo de Rio Pomba



Em junho de 2009, a diretoria da AACL sofria uma fortíssima pressão para que fosse a retirada a ação movida contra a Arquidiocese para que seja vinculado o testamento às escrituras das terras da Lola.

Foi um tempo de grandíssimo sofrimento quando a diretoria foi ameaçada de excomunhão nos sermões das missas, causando grave enfermidade ao senhor Severino.

Nesta ocasião foi publicado o seguinte artigo nO Imparcial do dia 12/07/2009; enviado por meio do e-mail anexo:

 

Matéria a ser publicada- urgente-

Quarta-feira, 8 de Julho de 2009 10:49
De:"Giselle Aguiar" < >
Para: jornal.oimparcial
A mensagem contém anexos
1 arquivo (14 KB)
·     Às autoridades e ao povo de Rio Pomba.docx

Senhores diretores,
Em anexo segue um texto por mim assinado e sobre o qual assumo todas as responsabilidades.
Gostaria muito que fosse publicado na próxima edição d'O Imparcial, como matéria paga.
Agradeço muito uma resposta se isto será possível ou não, via e-mail, o mais rápido possível.
Com a minha gratidão,

gisellenevesmoreiradeaguiar
gnmaguiar

                        Às autoridades e ao povo de Rio Pomba

            
Cumpro o doloroso dever de demonstrar o real motivo de tanta animosidade entre os párocos de Rio Pomba e a AACL, Associação dos Amigos da Causa da Lola.
            
Desde que nos dispomos a fazer o que nos fosse possível para partilhar com o mundo a riqueza que nos foi dada por Deus com a vida da Lola, sempre procuramos colocar os sacerdotes no seu devido lugar quanto ao seu honroso cargo de sacerdote do Deus Altíssimo. Sempre foi essa a visão que tínhamos do seu ofício e era a mesma que procurávamos passar sempre que se falasse da Lola. Infelizmente toda a reverência com  que procurávamos tratá-los foi por eles concebida como sinal de fraqueza e subserviência humana e somente serviu para que fossemos desqualificados por eles diante de nossos irmãos.
            
Foi assim, principalmente a partir do momento em que se mostrou necessária a criação da AACL, a qual foi concebida tendo um deles como presidente.
            
A negativa foi violenta e radical. Na época não conseguíamos entender o porquê, agora sim. Nas tratativas de constituição da Associação constatou-se que o testamento de Lola não estava averbado ao registro das terras por ela deixadas.
           
 O que isso significa:
     
1- Que assim como está, a elas se pode dar o destino que o administrador arquidiocesano do momento escolher. É como se o testamento não existisse.
      
2-  Que o povo de Rio Pomba e os católicos, devotos do Sagrado Coração de Jesus, do mundo inteiro foram lesados.
      
3-  Que tal fato constitui um crime aos olhos das leis de nosso país.
   
 4- Que esse crime foi cometido pelas autoridades religiosas da arquidiocese, possivelmente com a anuência das autoridades judiciárias que serviam na época.
      
5-   Que  a todas essas autoridades interessa esconder esse crime.
      
6-   Que se divulgando a vida da Lola, mais cedo ou mais tarde tudo isso viria à tona no seu processo de beatificação.
      
7-  Que havendo um crime de omissão de testamento em bens imóveis, o que constitui um roubo, jamais a autoridade responsável por ele, que o assinou (o concebeu?) poderá vir a ser canonizado ou mesmo beatificado pela Igreja Católica. Daí o grandíssimo interesse em que o processo movido pela AACL para que seja adjudicado o testamento da Lola às escrituras de suas terras seja retirado do Fórum, à custa de grandíssima pressão sobre sua presidente.
            
Portanto pode-se concluir que:
            
O único meio à disposição dos amigos da Lola, para defender os interesses da própria Lola e da verdadeira fé católica, é o processo movido na Justiça do nosso país, conforme ela mesma pede no testamento. E nós não poderíamos agir de outra forma, afinal, servimos ao Deus da Verdade, Senhor da Igreja. Essa foi a principal lição que aprendemos com nossa mestra na fé.
                                               
Nota: Tudo o que fizemos até aqui foi em obediência aos verdadeiros ensinamentos da Santa Madre Igreja, ainda que, possa parecer que desobedeçamos às pessoas humanas que tencionam colocar seus valores pessoais acima dos interesses da nossa fé e verdadeira doutrina . Há muito sabemos que “não é o hábito que faz o monge”.

                       Giselle Neves Moreira de Aguiar

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