domingo, 17 de junho de 2012

Utopia sob Incursão


        


         Denunciai! Denunciai os abusos das autoridades. O povo deve ser libertado da opressão exercida sobre ele pela classe dominante!

        Era essa a mensagem explícita e subentendida que os católicos recebiam nos folhetos das missas, nas pregações dos padres e em todas as atividades das chamadas pastorais da “igreja progressista”, nos anos 90 do século XX.

      Dentro deste contexto este livro está em perfeita obediência às orientações das confederações dos bispos do Brasil e da América Latina.

          São observações de uma pessoa comum dentro do que se pode chamar de povo. Faz parte da geração dos que nasceram em meados do século passado e se tornaram detentores de preciosos valores culturais recebidos das gerações passadas através de grande desvelo.

       Tais valores, que fazem do ser humano algo quase sagrado, hoje são duramente vilipendiados enquanto se vê a degeneração da própria raça humana apesar do grande desenvolvimento em tecnologia, especialmente na área da comunicação.

         Podemos dizer que vivemos hoje um paradoxo: preocupa-nos muito a conservação natural do Planeta Terra e, no entanto não nos perguntamos que tipo de humanóide o habitará no futuro, se levarmos em conta as barbaridades que nos acostumamos a ver na mídia e que já quase consideramos normais.
         
       O que terá acontecido?
     Será necessário o ser humano pagar com a própria dignidade o preço do que hoje chamamos modernidade?

      Talvez seja possível se utilizar das novas tecnologias para reaver valores, perdidos pelas novas gerações, que lhes darão as chaves de uma abertura infinitamente mais ampla do que a corriqueira vida “somente natural.”

     A história do povo de São Manoel pode ser vista como um balão de ensaio, uma alíquota do habitat dos terráqueos. O que tem acontecido com essa típica cidade do interior poderá estar acontecendo em qualquer parte do mundo, especialmente na América Latina.


        Contada à maneira do interior, procura mostrar uma guerra silenciosa, feita da intensidade dos sentimentos sufocados por neologismos que por mais sedutores que sejam não conseguem saciar a fome de afeto


(Texto das orelhas do livro publicado em setembro de 2009.)


Leia um trecho do livro


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