quarta-feira, 31 de julho de 2013

Papa Francisco: O problema é fazer lobby



            Lembro que lobby, é o ativismo de alguém que defenda que determinadas
ideias ou interesses particulares sejam considerados leis ou algo parecido. Assim, faz-se lobby junto a pessoas influentes que  para determinado assunto seja visto de maneira favorável, ou condenável  por determinada instituição.

            Sabe-se que existem vários lobbys junto ao Vaticano pelo fim do celibato para os padres, pela ordenação de mulheres como sacerdotes e até que o sexo entre duas pessoas do mesmo sexo, ou fora do sacramento do matrimônio, seja aceito como se não fosse pecado.
            Na entrevista dada a jornalistas no voo de volta a Roma, em 28/07/2013, o Papa diz:
            "Vocês vêm muita coisa escrita sobre o gay lobby. Eu ainda não vi ninguém no Vaticano com uma carteira de identidade do Vaticano dizendo que é gay. Dizem que há alguns, acho que quando alguém se vê com uma pessoa assim devemos distinguir entre o fato de que uma pessoa é gay e fazer um lobby gay, porque todos os lobbys  não são bons. Isso é o que é ruim. Se uma pessoa é gay e procura Deus e tem boa vontade, quem sou eu, por caridade, pra julga-la ? O catecismo da Igreja católica explica isso muito bem. Diz que eles não devem ser discriminados por causa disso, mas devem ser integrados na sociedade. O problema não é ter essa tendência. Não ! Devemos ser como irmãos. O problema é fazer lobby, o lobby dos avaros, o lobby dos políticos, o lobby dos mações, tantos lobbys. Esse é o  pior problema."
            No caso específico do que se denomina gay, o Papa diz: " devemos distinguir entre o fato de que uma pessoa é gay e fazer um lobby gay, porque todos os lobbys  não são bons".  " O problema não é ter essa tendência. Não ! Devemos ser como irmãos. O problema é fazer lobby, o lobby dos avaros, o lobby dos políticos, o lobby dos mações, tantos lobbys. Esse é o  pior problema."

            Fazer lobby junto à santa Sé significa querer impor à Igreja ideias que jamais serão aceitas por serem incompatíveis com o Evangelho. O Papa, e nem o Concílio, têm poder para revogar o Evangelho de Cristo, que é Deus.

Para ler a entrevista do Papa aos jornalista no voo de volta à Roma , veja  no site d"O Estado de São Paulo"

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