terça-feira, 23 de julho de 2013

O Papa como chefe único da Igreja


                                  Texto do livro Simão Pedro, de Georges Chevrot - Editora Quadrante, São Paulo, 1990
           
"O inconveniente que poderia oferecer a ação excessivamente pessoal de um chefe único, encontra-se magnificamente compensado pela sucessão de pontífices que não se assemelham. Um será mais audaz, outro mais discreto; este parecerá especialmente preocupado em conquistar o mundo para o cristianismo, aquele insistirá sobretudo na formação interior dos fiéis; e assim se completam maravilhosamente, tal como os movimentos alternados de sístole e diástole regulam a circulação do sangue em todo o organismo.
            
Quanto à questão de saber se, por muito diferentes que sejam uns dos outros, cada um é o representante autêntico da autoridade de Cristo, a História encarrega-se de nos responder que cada Papa chega no tempo oportuno e que seu gênio se encontra em providencial sintonia com as necessidades do momento.

            
O livro dos Atos dos Apóstolos conta-nos que a sombra de Pedro curava os doentes reunidos à sua passagem, mas o seu corpo não teria projetado sombra alguma se, por cima dele, não tivesse brilhado o sol de Deus. Assim, os Papas são unicamente, mas de modo efetivo, a sombra de Cristo. Seja qual for o nome que adotem – João, Pio ou Bento- (ou Francisco), por detrás dele, do Chefe da Igreja, nós vemos sempre a luz de Deus."

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