segunda-feira, 14 de maio de 2012

Devoção ao S. Coração de Jesus segundo a Serva de Deus Floripes Dornelas de Jesus, a Lola


No nosso tempo, tudo acontece muito mais rápido do 
que acontecia no tempo dos nossos pais e avós. 

Hoje, usando a mesma quantidade de tempo, conseguimos 
fazer muito mais coisas do que eles. Somos mais eficientes 
em muitos aspectos, nossos trabalhos hoje são mais precisos 
e até melhores do que os que nossos antepassados faziam. 
Para constatar esse fato, basta um olhar sobre as últimas 
aquisições da humanidade nos quesitos tecnologia e ciência.
           
             Entretanto, se prestarmos atenção aos aspectos pessoais, familiares 
             e afetivos, não nos será difícil perceber que o que mais se tem acentuado 
             é o sofrimento, tanto em número quanto em intensidade.
 Como tem sido difícil viver e conviver conosco mesmo, com a 
 família, e com as pessoas mais próximas, seja no trabalho, seja na 
 vida familiar, seja na vida social!

Com o avanço da tecnologia, cada vez temos mais e maiores 
necessidades. Tornamo-nos reféns de uma torpe ansiedade: 
adquirir cada vez mais, tanto em bens materiais quanto em 
prestígio social.
          
           De tempos em tempos, somos envolvidos por informações a 
           respeito de determinado assunto. Em todos os meios de 
           comunicação só se ouve falar do modismo da vez, e de tanto 
           ouvir o mesmo “disco” inúmeras vezes acabamos por acreditar 
           em mais uma “verdade”. Tudo acontece muito rápido. 
           Não temos tempo para analisar o assunto com a própria consciência 
           e acabamos “engolindo” a “nova verdade” como se fosse um 
           “fast food”
           Corremos então o risco de perder a nossa consciência por falta de uso.
           
           Nós cristãos, especialmente os católicos, recebemos de nossos 
          antepassados tesouros de sabedoria; porém, se não tomarmos 
          cuidado, correremos o risco de passar toda a vida sem tirar 
           nenhum proveito deles. Seria como passar fome por não conhecer 
          determinado alimento do qual se está cercado, ou sofrer 
          terrivelmente a sede, estando ao lado de um poço em cuja existência 
           não se prestou atenção.
           
           A situação tem-se agravado e já é quase comum pessoas padecerem 
           de fome e sede de valores espirituais, mas não saberem que é disso 
           que se trata. Acabam empanturrando o corpo de cuidados e atenções 
           em detrimento da alma, que vai definhando-se inevitavelmente.

Mas Deus nosso Pai é bondoso e compassivo. Não quer ver seus 
queridos cada vez mais longe dEle e, portanto, cada vez menos felizes. 
Ele faz qualquer coisa para ter-nos de volta. Até lançar mão de 
determinados fatos extraordinários para chamar a nossa atenção.

Com esta intenção, colocou no meio de nós uma pessoa cuja vida 
foi um verdadeiro sinal. Passou anos fazendo a nossa parte, adorando 
o Santíssimo Sacramento por nós; armazenando graças e zelando pelos 
valores dos quais temos agora tanta necessidade.
 Já se passaram 13 anos desde que ela foi definitivamente gozar das 
delícias eternas, a que têm direito todos os que sabem valorizá-las já 
aqui nesta vida terrena.

Nós queremos muito que sua obra continue e se multiplique para que 
os frutos do Reino de Deus possam ser motivos da plenitude da vida 
para seus pequeninos. O Reino da simplicidade e da naturalidade 
mantidas pela Verdade do Amor de Deus.

Para isso compilamos neste pequeno livrinho as orações e práticas 
religiosas que ela recomendava ou que se enquadram na sua 
espiritualidade.
 Esperamos que você e sua família possam se beneficiar muito, 
tomando posse desse tesouro que, pertence a você pela natural filiação 
divina, a todos legada por Nosso Senhor Jesus Cristo. Contamos como 
fato de que o Sagrado Coração de Jesus jamais deixará de perceber e 
atender aos menores pedidos dos pequeninos e necessitados que 
busquem abrigo no Seu Coração misericordioso e compassivo.
A chave para acessar o Seu Coração é reconhecer-se pequeno e 
necessitado dos cuidados do Pai Todo Poderoso.

                       


                        

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