segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Documentário Blood Money - Um filme que prende a atenção falando de muita dor -





 Está disponível no Youtube o filme “Blood Money - Aborto legalizado”, dirigido por David K. Kyle. Produzido nos Estados Unidos em 2011, o documentário tem causado consternação, e ao mesmo tempo esperança, nas muitas pessoas que o assistem, ao mostrar  os depoimentos de cientistas, médicos e juristas de relevância dos Estados Unidos  sobre a liberação do aborto naquele país, em qualquer estágio da gestação. 

Os cientistas afirmam que, por todos os olhares da ciência, as análises confirmam que a organização dos cromossomos do feto está definida desde o momento da concepção, e é diferente da organização cromossômica da mãe. Tal fato evidencia que um novo indivíduo vive, embora seja dependente do corpo da mãe até atingir um determinado estágio da sua vida em que se tornará independente. Um novo ser, que tem tanto direito à vida  quanto sua mãe, portanto, as leis deveriam ampará-lo por ser o mais frágil.

Os juristas dizem que a Constituição Americana tem o objetivo de preservar a liberdade e os direitos das gerações futuras, no entanto, a nova lei que autoriza o aborto as atinge de maneira cruel.

Impressiona muito os depoimentos das pessoas que, durante muito tempo, realizaram abortos. Elas contam como a nova lei permitiu que pudessem agir livremente, expandir o “lucrativo negócio” porque as clientes geralmente pagam à vista, em dinheiro, por desejo de esconder o que pagam. Tal procedimento permite que impostos sejam sonegados com facilidade e, em casos de morte ou dano da “paciente” raramente o “profissional” é processado; porque ninguém quer admitir que realizou um aborto ou teve um membro da família que o fizesse. Apesar de muita mortes acontecerem, o real motivo é omitido.

Sociólogos e humanistas explicam como acontece o grande número de abortos, principalmente entre as mais jovens que, graças a um programa governamental chamado “Paternidade Planejada” recebem, nas próprias escolas, preservativos e pílulas anticoncepcionais. Porém, sob alegação de protegê-las do excesso de hormônios, as pílulas têm dosagem cada vez menor de princípio ativo, o que obrigaria as jovens a tomar os comprimidos em horas certas, coisa que as quase meninas, despreocupadas, raramente fazem; assim, muitas engravidam, apesar das pílulas. 

Quando a gravidez acontece elas recebem o “apoio” do programa que lhes apresenta a possibilidade de se ver livre do “problema” realizando um aborto.  As jovens contam que só lhes é apresentada a “solução” do aborto,  e que recebem a informação de que não se trata de um bebê, mas “uma bolsa de tecido” que pode ser extirpada. 

Não lhes é apresentada a opção de acolher, com amor, a criança que deverá ser motivo de grandes alegrias e realizações suas, como mãe e mulher; elas tomam a decisão de abortar baseadas na desinformação, em momento de crise, somada à grande imaturidade. O sofrimento psicológico que lhes vêm depois do aborto é muitas vezes maior, em intensidade e duração, do que seria o de enfrentar a gravidez durante os nove meses. É grande o número das que cometem o suicídio.
 
Mostrando um aprofundamento no assunto, o documentário cita Margareth Sanger, fundadora da Liga Americana do Controle da Natalidade (ABCL) como a precursora do Programa Paternidade Planejada. Uma  pesquisa na internet permite verificar que tal senhora se empenhava, já em 1917, pelo controle da natalidade de negros e amarelos para a salvação da civilização americana, conforme seus artigos: “Alguns aspectos morais da eugenia”, “A consciência eugênica”, “Controle de natalidade e eugenia positiva”, publicados na revista “Controle de Natalidade”, fundada por ela. 

O diretor do filme acredita que a eugenia esteja por traz da razão pela qual os abortos acontecem em porcentagem muito maior entre as mulheres da população negra.

Notícias como as divulgadas nesse documentário certamente não acontecem somente nos Estados Unidos. Por incrível que pareça, em países  cujos governantes se colocam como críticos da cultura americana,  entre eles o Brasil, é aplicado o mesmo marketing ideológico dos apologistas do aborto nas escolas, com as bênçãos da ortodoxia social da mídia mais proeminente. Desta maneira, o povo se encontra quase na mesma situação das jovens do filme, que são obrigadas a “escolher” conhecendo somente uma opção. Mas a própria existência de documentários como esse, já é motivo de esperança. Uma visão diferente, embora dura e real, é apresentada ao público, fornecendo outra opção de de posição, pelo menos no que diz respeito à questão do aborto.


O filme no Youtube

Artigo Publicado no site da Arquidiocese de Sorocaba

Nenhum comentário:

Postar um comentário