domingo, 5 de janeiro de 2020

A Igreja, os fiéis e o Papa



Bento XVI afirma que ele, Francisco, é o Papa. É o Papa que temos. Por ele rezamos e pedimos a Deus o mesmo bem que queremos para nós e os nossos queridos.
Exatamente por por isso não podemos nos comportar como a avestruz do desenho animado que enterra a cabeça na areia quando os problemas aparecem. 
Precisamos muito discernimento em momento tão triste e ameaça dor que vivemos na Igreja.

A renúncia de Bento XVI nos chegou como algo inimaginável.
Hoje sabemos que ele renunciou ao poder como administrador da Igreja de Cristo. Mas continua Papa, de anel e roupa branca. O seu elo com Nosso Senhor continua o mesmo, talvez mais forte.
Por quê Nosso Senhor o mantém tão longevo e tão lúcido?

Quando Francisco chegou o acolhemos com nosso natural amor filial.
Quem se lembra da sua primeira viagem apostólica, à Jornada Mundial da Juventude, no Rio de Janeiro, em 2013?
Não foi maravilhoso vê-lo entre os jovens alimentados pela doce espiritualidade de São João Paulo II, cultivada com tanto esmero por Bento XVI?
Quem não teve o coração cheio de alegria ao vê-lo levantar a imagem de Nossa Senhora Aparecida?

No entanto, isso foi só o começo.
A partir dali ele aceitou um presente ofensivo de Evo Morales, um crucifixo adaptado à foice e o martelo do comunismo sem esboçar o menor protesto.
Tem repelido e criticado nossa piedade.
Tem feito acordos com inimigos declarados da Igreja, expondo a vida física e espiritual de tantas almas, praticamente entregando os nossos mais sacrificados sacerdotes e fiéis ao domínio de seus algozes.
Não faz um único gesto de protesto contra os massacres de cristãos em diversas lugares do mundo.
Não se lembra de pedir em suas missas públicas, pelos cristãos decapitados ostensivamente pelo terrorismo do Estado Islâmico.
Não levanta uma palha em favor dos cristãos que morrem à míngua na Venezuela enquanto se mostra consternado com as queimadas “acontecidas” na Amazônia.
Recebe de braços abertos o culto à divindade pagã dentro do Vaticano. Protesta,  e as manda resgatar quando um jovem,  indignado, rouba as imagens e as joga no rio.

Dá puxões de orelha nos católicos quanto à aceitação do que é considerado ofensa à doutrina de Jesus Cristo, enquanto, literalmente, beija os pés de sanguinários beligerantes.

Assim como muitos inimigos da Igreja ele é endeusado pela mídia ocidental.
O tapa na fiel da Igreja da China, sofrida com os atos de seu pontificado foi a última gota. 

Nós católicos precisamos, com urgência, de um posicionamento público do Papa.
De que lado ele está?
A quem serve?
Quem pauta seus atos e seu comportamento?
Quem é Nosso Senhor Jesus Cristo para ele?
Seria apenas uma criança que só deseja brincar, que não acusa ninguém? Como o apresentou em sua orientação para o Natal?

Infelizmente, nós que temos apanhado tanto por confiar a condução de nossas mentes e corações a orientações vindas de órgãos como a ONU e de quem ostenta autoridade eclesiástica, somos tentados a temer  que a nova imagem de do Deus-Menino vinda da Teologia da Libertação é só uma tentativa de reduzir Deus à condição de uma criança: incapaz de compreender e muito menos de se defender. Manipulável, possível de ser facilmente estuprado em todos os sentidos, por quem, na realidade quer assumir o Seu lugar de Deus.

Quem deu margem para tal raciocínio foi Leonardo Boff, excomungado naturalmente pelos decretos de Pio XII e Paulo XVI quanto aos que professam o comunismo, numa entrevista ao Instituto Humanitas Unisinos ( http://www.ihu.unisinos.br/186-noticias/noticias-2017/563682-leonardo-boff-em-entrevista-o-papa-francisco-e-um-dos-nossos ), ele que, na mesma entrevista, se arvora em ser grande influenciador do Papa.

Os católicos que preservam seu livre arbítrio e capacidade cognitiva, não conseguem aceitar essa situação de tanta confusão e erro dentro da Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo, sem grande sofrimento.
Por isso se voltam diretamente para o Senhor do Rebanho, com queixas e lamentações, a respeito dos pastores que se mostram enlouquecidos.
Seus corações doem por eles, por si mesmos e pelo futuro de seus descendentes.

Jesus Cristo, o Verdadeiro Senhor da Igreja, o Bom Pastor, tem se manifestado amorosamente. Tem suscitado vários personagens, antes inimagináveis que tem ajudado o seu povo a permanecer fiel a Ele, em meio a tanta loucura, a tanto caos.
Basta ver os exércitos de multidões em torno do Círio de Nazaré, dos que frequentam a Canção Nova, do cada vez maior número dos participantes do terço dos homens, e tantos outros movimentos que agregaram adoradores do Criador, que é a própria Vida.
São os mesmos que, pela graça divina, apoiam politicamente Bolsonaro, Trump e outros odiados pela mídia que os odeia e adula o Papa.

A elite do mundo enlouqueceu, mas o povo não, continua fiel a Deus.
E Deus tem deixado claro que não se deixa vencer em fidelidade, tem feito prodígios para defender seu povo fiel do novos déspotas que se acham esclarecidos.

Os fiéis da Igreja de Cristo sabem que, apesar das constantes perseguições, ainda que vindas de quem a deveria defender, as portas do inferno jamais prevalecerão sobre ela. Tem sido assim há mais de dois milênios. 





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