Padre Giorgio María Faré, um sacerdote italiano, no último domingo, 13 de outubro de 2024, fez uma homilia durou cerca de 1:30h na qual afirma e demonstra, segundo citadas leis canônicas, que Bento XVI continuou sendo sendo Papa , e portanto, a eleição do Cardeal Bergoglio é inválida, ele não é Papa . Esta homilia foi publicada em seu site
Non Consegnerò il Leone - Il caso della Declaratio di Benedetto XVI: un'analisi canonico-storica - Veritatemincaritate, acompanhada de arquivos em pdf nas línguas: italiano, inglês, francês e espanhol.
O Divino Espírito Santo iluminou-o com a clareza e capacidade de síntese para neste tempo expor a triste realidade que vivemos na Igreja, que intuímos no fundo do coração, pela qual sofremos, num estado de suspensão em que hesitamos entre o que nos diz consciência cristã e o senso do dever de obedecer às autoridades eclesiásticas.
Nossas orações, nossos balidos de ovelhas do rebanho de Jesus Cristo, se mostraram ouvidos pelo Bom Pastor, e por meio de um sacerdote ungido seu, fala o que esclarece o nosso coração que só deseja ser fiel ao Coração de Jesus.
O padre Giorgio, se apresenta como quem reconhece todos os Papas desde São Pedro até Bento XVI, reconhece e acolhe o Concílio Vaticano II, apesar de sempre denunciar as interpretações modernistas dele, portanto, não pode ser classificado como sedevacantista.
Ele assegura que nunca falou mal do Cardeal Bergoglio, nem quando o considerava Papa e nem depois que começou a duvidar da validade de sua eleição.
Ele começa a sua explicação a partir da versão original em latim da “Declaratio” de Bento XVI, feita em 11 de fevereiro de 2013.
A começar pelo título, “Declaratio” que significa declaração e não um ato de renúncia ou abdicação, sem valor jurídico no Direito Canônico. O fato de ter sido marcada uma data para ser efetuada a sua renuncia, 28 de fevereiro do mesmo ano, agrava ainda mais porque, um ato do Papa em Direito Canônico tem efeito imediato, e não cabe ter um prazo para que se efetive. A imposição do prazo também faz com que o ato não tenha nenhum efeito.
Na sua “Declaração”, Bento XVI diz que renuncia ao MINISTERIUM de Bispo de Roma, que se refere ao poder temporal, à administração da Igreja, porém, segundo a norma que regula a renúncia do Papado, pelos cânones citados no texto, é exigido que o Papa deixe claro que renuncia ao MUNUS PETRINUM que é a unção dada por Deus que confere a um homem ser nomeado Papa, o vínculo direto com Deus, e isso não está claro em nenhum lugar da “Declaratio”.
Então, conforme sempre se comportou após ter deixado o Poder de Roma, Bento XVI continuou a usar a batina branca, o anel papal e o nome de Bento XVI, ou seja, ele continuou sendo o Papa, que na Igreja só pode ter um.
O que aconteceu em seguida agrava mais a situação.
O conclave acontecido para a eleição do Cardeal Bergoglio é totalmente sem valor porque o Papa continuava vivo e atuante, e também porque sua eleição foi fruto de atuação politica, como numa campanha para uma eleição de um poder temporal, o que tornaria nula sua eleição ao Papado se lícita fosse.
Portanto, pelas explicações detalhadas dadas pelo padre Giorgio com base em termos históricos e canônicos, o Cardeal Bergoglio não é Papa, nunca o foi.
Isso explica toda a sua atuação contra a Igreja e Nosso Senhor Jesus Cristo, como:
o culto pagão à Mãe Terra, a Pachamama, adorada de joelhos no Vaticano,
a Exortação Apostólica AMORIS LAETITIA que dá a entender que divorciados que vivem em segunda união podem receber a comunhão,
a Declaração FIDUCIA SUPPLICANS que apresenta a possibilidade de abençoar “casais” homossexuais,
a sua declaração recente de que todas as religiões levam a Deus,
fotos e vídeos mostrando-o, de joelhos, beijando os pés de autoridade africanas,
o contrato do Vaticano que dá ao governo chinês a autoridade de nomear bispos e
Inclusive, [observação minha: O padre Geórgio não diz claramente, mas podemos observar a sua clara adesão à Agenda 2030 da ONU que promove o aborto e procura destruir a família e os valores cristãos, entre eles o direito humano dos pais educarem e formar seus filhos. E, pior, submetendo a Igreja à autoridade secular da ONU durante a pandemia, ofendendo grandemente a Deus e ao povo católico. Em todas as calamidades vividas em dois mil anos de Igreja, jamais as igrejas foram fechadas e a Semana Santa praticamente abolida].
Tudo isso, e mais uma série de atitudes, demonstra que o Cardeal Bergoglio não é Papa, não tem a unção do Espírito Santo, se a tivesse, jamais teria tais atitudes.
Padre Georgio atribui a Bento XVI, obviamente inspirado pelo Espírito Santo, a estratégia de escrever aquela “Declaração” inclusive com erros de latim, naqueles termos, para assim obter que tudo isso que vivemos hoje acontecesse, que considerassem como real a sua renúncia e dessem continuidade aos trâmites que colocaram o Cardeal Bergoglio, indevidamente no trono de São Pedro, e os seus feitos contra a Sã Doutrina e o Sacrossanto Depósito da fé estejam protegidos pela nulidade dos atos do Cardeal Bergoglio falsamente tido como Papa.
Se tal não acontecesse, após sua morte, o Cardeal Bergoglio, ou outro movido pelo espírito da iniquidade, poderia, aí sim, canonicamente correto ocupar o trono de Pedro e talvez realizar o seu desejo de destruir a Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Padre Geórgio apresenta como solução a reunião de todos os cardeais nomeados por João Paulo II e Bento XVI, proclamem vazia a Santa Sé após a morte de Bento XVI; é urgente realizar um conclave dentro de todas as normas do Direito Canônico e eleger um Papa Verdadeiro, que, certamente, realmente conduzido pelo Espirito Santo nos conduziria a todos em meio ao caos instalado. Mas qualquer situação difícil vivida sob a égide de Deus, é melhor do que qualquer paz imposta pelo pobre raciocínio e vontade das criaturas.
A homilia do padre Giorgio tem 38 páginas e mais de 100 notas de rodapé. Em espanhol conseguimos entender muito claramente. Vale MUITO a pena lê-la. Ela nos faz seguros, firmes na nossa Fé, na nossa Igreja. Vemos claramente como o Senhor é misericordioso e não nos abandona, que Ele está conosco todos os dias, no Santíssimo Sacramento e na condução da Sua Igreja, ainda que, aparentemente, o poder que a rege esteja nas mãos de seus inimigos.
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