No século VIII, em Lanciano, na Itália, um sacerdote duvidou da transubstanciação que acontece da hóstia (pão) e o vinho, usados na celebração, no Corpo e Sangue de Jesus Cristo, no momento da Consagração, na Missa.
Quando pronunciava as palavras: "Tomai e comei, pois isto é o meu corpo” e “Tomai e bebei : pois este é o cálice do meu Sangue, da nova e eterna aliança, que será derramado por vós e pela multidão dos homens em remissão dos pecados.” ( Luc 22, 19-20) a hóstia e o vinho se transformaram em carne e sangue diante dele.
Guardados em recipientes de vidro, nas condições normais e naturais de ambiente, continuaram ao longo dos séculos, tendo o sangue coagulado.
Em 1970, o arcebispo de Lanciano, Dom Pacífico Perantoni, encarregou os professores Edoardo Linoli e Ruggero Bertelli, da Universidade de Siena, de analisar cientificamente as relíquias.
Em 1971 os cientistas disseram que as análises revelaram se tratar de carne humana, do miocárdio, tecido do coração. O sangue, tipo AB, era de pessoa viva, uma vez que, se fosse extraído de um cadáver o resultado seria diferente.
Em 1976, a OMS - Organização Mundial da Saúde - publicou, em Nova York e em Genebra, os resultados de uma nova análise científica, feita nas mesma relíquias, que confirmava os resultados obtidos pelos cientistas italianos. A organização afirmava, também, que a ciência não poderia dar um explicação, com base científica, para o fenômeno.
O mistério cristão ultrapassa a razão.
Saibamos, portanto, que recebemos, na Sagrada Eucaristia, o próprio Coração de Jesus. Se nos alimentamos dEle, toda a nossa indignidade e fraqueza são sobrepujadas pela fortaleza e dignidade dEle. Ele é digno e forte por nós. Podemos, assim, gozar as prerrogativas de filhos de Deus, Por Ele, com Ele e nEle.
Saiba mais sobre o assunto:
Este milagre extraordinário até hoje se encontra em exposição em Lanciano. Alguns opositores, em sites, contestam sua veracidade. Ora, isto não tem o mínimo cabimento. Não esquecer que a Igreja, que é rigorosa em reconhecer milagres dos próprios Santos, jamais iria fazer uma leviandade e expô-la publicamente, Os milagres eucarísticos são diferenciados porque são concretos, visíveis e palpáveis e há muitos: Em Cáscia, 1330, o padre colocou a hóstia dentro do livro, ela sangrou e até hoje é venerada na basílica de Santa Rita. Em Siena, desde 1730, existem, até hoje, à exposição pública, 223 hóstias milagrosamente intactas. Existem, ainda, no mundo, cerca de 130 milagres eucarísticos catalogados na Internet. Portanto, Jesus, fora de dúvida, está vivo na eucaristia
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