Leia os textos e pondere:


 Se a PUC ( Pontifícia Universidade Católica) 
              tem professores assim, o que se dirá das
outras faculdades e universidades?
Sabemos  que não é só nas aulas de filosofia
que essas ideias são disseminadas.
Aos poucos vamos descobrindo por que nossos jovens
perdem a fé , que sempre norteou suas famílias e que detém
os valores que  o formaram, ao entrar para a universidade:

Uma Notícia publicada no jornal “O Estado de São Paulo”:

Críticas à Igreja causam polêmica na PUC-PR
O CESAR LIMA - Agência Estado

Opiniões contrárias ao catolicismo dadas em sala de aula por um professor da Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Paraná têm provocado polêmica entre os docentes da instituição. Professores já encaminharam carta aberta à reitoria criticando qualquer cerceamento à liberdade.

A polêmica começou depois que uma carta de um aluno seminarista, que não se identificou, foi publicada em um blog religioso. No texto, o autor acusa o professor de Filosofia Francisco Verardi Bocca de dizer blasfêmias e desrespeitar os dogmas da Igreja. O professor teria dito que "a eucaristia é um baseado, que o padre vai passando de mão em mão? É uma droga lícita?". Em outro trecho, diz: "Esse papa é tão ruim que nem Deus gosta dele". O post foi publicado no blog fratresinunum.com em 18 de outubro e recebeu quase 60 comentários de apoio.

Fontes ligadas à PUC afirmaram que um representante do papa chegou a pedir esclarecimento da direção da universidade. A instituição nega e se manifestou por meio de nota. "A universidade é um lugar de debate e de discussões da ciência, que preza pelo pluralismo ético, filosófico e religioso, características que fazem parte do que é ser acadêmico." Além disso, reiterou a independência do corpo docente. "A condução das aulas pelos professores e os seus comentários se dá em um debate acadêmico e as citações do referido blog estão sendo divulgadas fora desse contexto", concluiu.
Os professores encaminharam na última semana uma carta aberta para a reitoria. "Repudiamos a reiterada e sistemática campanha difamatória efetivada por carta e publicações anônimas que têm atingido a PUC-PR, o curso de Filosofia (graduação, mestrado e doutorado) e professores, especialmente o prof. dr. Francisco Bocca."
                        
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O que foi publicado pelo seminarista:
18 OUTUBRO, 2012
Por Um Seminarista aluno da PUCPR


Manipulado: cartaz de divulgação de evento (à esquerda) retira as cruzes das ínfulas no brasão da PUCPR. À direita, o original, com as cruzes.

Não é de hoje que a PUCPR tem chamado a atenção da sociedade com seus desvios doutrinários. Quem não se lembra do Congresso de Teologia promovido pela instituição que contaria com a presença da ilustríssima senhora religiosa, Ivone Gebara, defensora do aborto?Apesar das supostas repreensões que teria recebido naquela ocasião, a Universidade demonstra que nada aprendeu com aquele episódio, e continua caminhando pelas mesmas veredas tortuosas do vício relativista. Os acontecimentos recentes demonstram, mais do que nunca, o desinteresse da instituição, Pontifícia e Católica, para com a Igreja e sua Doutrina.

Não é possível permanecer calado diante de tudo o que está acontecendo. O Católico que tem consciência de sua missão sente profundamente, e precisa manifestar-se, profeticamente. A situação mais recente é a seguinte:
Há um professor do Curso de Filosofia, Sr. Francisco Verardi Bocca, ateu declarado e militante do ateísmo freudiano. Nas aulas passadas, ocorreu um fato lamentável, que está gerando revolta por parte dos alunos, religiosos e leigos, da PUCPR. Este professor, em sala de aula, na turma do 3° ano, disse:
“A Eucaristía é um baseado, que o padre vai passando de mão em mão… É uma droga lícita…”
Isso é simplesmente blasfêmia! É inadmissível que um professor de uma Universidade Católica e Pontifícia diga isso abertamente em sala de aula e a instituição não faça nada. Tal fato foi denunciado à direção do curso, à reitoria e ao arcebispado, contudo, nenhuma atitude foi tomada.

No ano passado, este mesmo professor levou os alunos a um auditório e passou um filme em que aparecia uma cena de uma mulher nua, como se estivesse dando à luz, numa expressão de gozo (no sentido sexual atribuído por Freud). O dito professor disse aos alunos:
“Este mesmo gozo é o gozo da Pietá, ao ter o filho morto em seus braços”.
Muitas outras são as piadas difamatórias e os comentários blasfemos, seja sobre Jesus Cristo, a Santíssima Virgem, e também o Santo Padre o Papa, quando disse:
“Esse Papa é tão ruim, que nem Deus gosta dele. Até se esqueceu dele, porque foi escolhido para ficar só alguns dias e está aí, há tantos anos…”
Para comprovar a veracidade destas blasfêmias, basta perguntar a qualquer aluno do Curso de Filosofia.

E o que dizer disso? Com razão os alunos ficam indignados. E onde fica a coerência das palavras do Reitor com a realidade em sala de aula? E as orientações da Igreja, para que servem?
Onde fica a Ex Corde Ecclesiae? E o Código de Direito Canônico, que no Cân. 810 contundentemente afirma:
A autoridade, que seja competente segundo os estatutos, tem o dever de providenciar para que nas universidades católicas sejam nomeados docentes que, além da idoneidade científica e pedagógica, se distingam pela integridade da doutrina e pela probidade de vida, de forma que, se faltarem estes requisitos, e observado o processo estabelecido nos estatutos, sejam removidos do cargo.

É importante salientar que, como o curso de Filosofia é requisito para o sacerdócio, mais de 10 congregações religiosas confiam seus formandos a essa instituição. E sabem quais são os maiores grupos de estudos do Curso, que a Universidade financia? Sobre Nietzsche e Freud!

Prova disso é o Livro Ética: abordagens e perspectivas (Ed. Champagnat [editora oficial da PUCPR], publicado em 2010). E já está na 2ª edição. Este livro tem afirmações que simplesmente estão na contra-mão de todo discurso evangelizador da Universidade Católica. Entre tais afirmações, por exemplo, pode-ser ler logo na introdução (assinada pelo organizador da obra, o professor Cesar Candiotto, do Curso de Filosofia):
“Se nos ativermos aos princípios que orientam nossas ações morais na atualidade, observaremos que eles estão diretamente relacionados à época moderna, quando começou a derrocada do poder político e religioso medieval” (p. 15).
E continua seu texto, numa declarada apologia ao niilismo:
“Daí a importância do niilismo, que designa tanto a desconstrução genealógica daqueles valores historicamente perenizados e naturalizados, como também a abertura de um vazio a partir do qual novos valores possam ser criados” (p. 20).
Pode-se ler, ainda, no capítulo assinado pelo professor Jorge L. Viesenteiner, do Curso de Filosofia:
“O século XIX é marcado pela falência generalizada das principais narrativas teóricas que sustentam a cultura ocidental (…) No caso da ética, esse colapso é percebido principalmente através do esvaziamento de significado das perspectivas e valorações morais que foram cultivadas ao longo dos séculos (…) [que culminou na] gradual supressão de um fundamento religioso que garantia a retidão humana”  (p. 89).
Resta ao homem, afirma o autor, “o esvaziamento da vida num mundo sem significado” (p. 93). 
Depois de parágrafos de apologia a Nietzsche, o autor continua: “O diagnóstico do colapso dos valores morais, o niilismo, é de tal modo grandioso que a incompreensão dos homens em relação a esse evento” (p. 99) é um dos destaques da filosofia de Nietzsche. Sem receio algum, o autor faz um convite explícito a que todos nós adotemos o niilismo como uma atitude ética:
“É certo que ainda não somos capazes de compreender a real dimensão dessa crise, pois somos demasiado covardes para realizar uma profunda incursão pelo outro de nós mesmos e do mundo. Talvez, após essa incursão pelos rincões mais longínquos da alma humana, possamos experimentar em nós o frio do vazio que é sentido após o reconhecimento de uma vida sem qualquer valor, lançada num mundo sem significado algum” (p. 100).

E ainda afirma: “Nesse paulatino avanço, os valores cultivados pela tradição cristã no Ocidente vão retirando uma conclusão após outra, até culminar no derradeiro juízo sobre si mesma, vale dizer, que seus valores se esvaziaram” (p. 100). Por essa razão, são suas últimas palavras, “precisamos, doravante, de novos valores” (p. 100).

No capítulo redigido pelo atual Diretor do Curso de Filosofia, Jelson Roberto de Oliveira, pode-se ler uma passagem de explícita desvalorização da ética cristã e de crítica à própria mensagem evangélica:
Assim, os adágios éticos demonstram os limites da ética tradicional e a sua insuficiência para a conjuntura do mundo contemporâneo. Hans Jonas aponta, por exemplo, os limites de imperativos como ‘ama o teu próximo como a ti mesmo’, ‘faze aos outros o que gostarias que eles fizessem a ti” (p. 192).

A crítica aberta à mensagem cristã continua nas páginas daquele livro. O professor Francisco Bocca, já citado, que se declara ateu, assim escreve: “O propósito de que o homem seja feliz não está contido no plano da Criação” (p. 107).
Portanto, esse é o cenário da Pontifícia Universidade Católica do Paraná: fora dos trilhos. Enquanto uns tentam resgatar a identidade católica, e são perseguidos, outros (e com o apoio da Instituição), aumentam cada vez mais seu caráter ateu e niilista.

É preciso fazer algo. Não queremos denegrir a Universidade, mas sim resolver essas questões para o próprio bem da PUC. Queremos que haja mais coerência e fidelidade da instituição à Igreja. Não queremos prejudicá-la, pelo contrário, pois se quiséssemos, deixaríamos as coisas como estão, sem nos expor, pois os acontecimentos em si já estão prejudicando e minando a instituição.
                                                        
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  Comentário nosso:
Vejamos o que se tem escrito sobre "o grande Nietzsche"que tem sido endeusado pelos professores:

Eis o que diz  o site "Uol Educa" num texto sobre ele :

"Na última década de vida, Nietzsche começou a apresentar sinais de demência e a escrever cartas para muitas pessoas. Assinava seus textos como "Dionísio" e "O Crucificado". Internado na Basiléia, teve o diagnóstico de paralisia cerebral progressiva, que segundo os médicos, provavelmente foi causada pelo uso de drogas como ópio e haxixe, ingeridas pelo filosofo como auto-medicação. O filósofo morreu em 25 de agosto de 1900, sem recuperar a sua sanidade mental."
  
É com pessoas assim que se aprende a ser feliz e realizado? Que se aprende a melhorar o mundo?
Que Deus nos defenda, e a nossos filhos!