Este é um
assunto que interessa aos que prezam a própria consciência e que não se deixam
levar pelas influências de plantão. Especialmente aos que estão na faixa etária
dos "cinquenta", ou mais, e que têm experiência de tempos muito
melhores, mesmo que tenham sido vividos com muito menos recursos materiais.
Eram tempos sem confusão, tempos de "dar
nomes aos bois". Sabíamos perfeitamente, aos 7 anos, idade da razão, o que
era certo, e o que era errado. Conhecíamos o que tinha valor e o que não tinha,
pelo menos nas coisas mais importantes da vida.
Hoje quem
determina o que é bom ou ruim são os que dominam a mídia, e que são dominados
por ideologias esdrúxulas. Eles acabam
nos reduzindo a otários. Fazem-nos engolir pílulas amargas que como vírus de
computador deletam o que temos de melhor, nossos valores testados e comprovados
por gerações. Nós as engolimos porque, são douradas por atrativos que na
infância fomos advertidos para deles correr: a vaidade, a luxúria, a cobiça, a
soberba e todos os pecados capitais.
Mas onde já se
viu falar em pecado! Isso é coisa de gente atrasada! Quantas vezes recebemos esta mensagem dos seguidores de
Freud, adeptos da egolatria e, por termos vergonha de fazer má figura, acabamos
por engolir sapos cada vez maiores e cheios de “vazios” que vão, pouco a pouco,
nos inflando e nos fazendo levitar. Já não temos mais os pés no chão. Somos
então levados facilmente por aqueles que têm caras de pau e corações de pedra,
como diz Olavo Carvalho, que nos dizem as maiores mentiras de maneira tão
cínica que ficamos paralisados! Não fomos educados para viver tal situação,
fomos batizados na VERDADE! Viramos presa fácil, nos acomodamos, ficamos
entorpecidos, muitas vezes até mesmo por drogas lícitas ou não, quando não as
chamamos de remédio.
Tantos anos
sob o efeito de valores drogados nos fez perder a simplicidade e alegria que
reinaram na nossa infância, adolescência e juventude. Temos agora um medo
constante: o que será de nossos descendentes, que crescem à míngua do
conhecimento dos valores que conduzem à Verdade do Amor, da Paz e da alegria? Esses termos, que hoje são até ridicularizados,
mas que temos a certeza de que são o que realmente importa!
Giselle
Neves Moreira de Aguiar, artigo escrito em Rio Pomba, MG, em 2005
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