Quem porá uma guarda à
minha boca, e um selo inviolável nos meus lábios, para que eu não caia por sua
causa, e para que minha língua não me perca?
Senhor, meu pai e soberano de minha vida, não
me abandoneis ao conselho de meus lábios, e não permitais que eles me façam
sucumbir.
Quem fará sentir o chicote em
meus pensamentos, e em meu coração a doutrina da sabedoria, para eu não ser
poupado nos pecados por ignorância, a fim de que esses erros não apareçam?
Para que não aumentem as minhas omissões, e não se multipliquem as
minhas ignorâncias, e eu não caia diante de meus adversários, e não escarneça
de mim o meu inimigo?
Senhor, meu pai e Deus de minha vida, não me abandoneis às suas
sugestões;
não me deis olhos altivos e
preservai-me da cobiça!
Afastai de mim a intemperança! Que a paixão da volúpia não se apodere de
mim e não me entregueis a uma alma sem pejo e sem pudor! (Eclo 22, 33; 23, 1-6)
-Bíblia
Sagrada, livro do Eclesiástico, capítulo 22, versículo 22 e capítulo 23,
versículos de 1 a 6.-
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