segunda-feira, 4 de junho de 2012

A classe média na realidade brasileira.




            Pelo que posso acompanhar por meio da mídia, no Brasil vivemos hoje um tempo em que grande parte da população saiu da condição de quase miséria à condição de pobre, e ainda grande parte dos pobres passaram a ser classificados no que os especialistas da área denominam classe média.
           
Há um grande ufanismo por parte do governo em contabilizar como obra sua essa elevação no padrão de vida da população. No entanto, o grande provedor dessa transmissão de recursos é na verdade o pequeno trabalhador da classe média, o pequeno empreendedor, o profissional liberal, o pequeno produtor rural que constantemente é espoliado pelo governo por meio de taxas e impostos escorchantes com os quais o governo pode simplesmente doar às pessoas mais pobres por meio do projeto bolsa família. Se assim fosse estaria bem, porém, o que entristece é ver que a população pobre está sendo comprada com dinheiro da mesma maneira que os socialistas acusam os liberais de manipular as pessoas através dos meios de comunicação.
          
  Na verdade a pobre classe média financia todo o gasto do país pagando mais de 40% em cada compra que efetua, sem receber em troca o que seria devido como retorno em saúde e educação, por exemplo. A “pobre classe média” ainda tem que pagar escola particular para os filhos, e cada vez mais caros, planos de saúde  os quais, pode mesmo parecer cômico, elegem quais as doenças as pessoas poderão ter, e quais os exames a que poderão ser submetidos.
          
  Ainda assim a pobre classe média brasileira tem poucas chances de ver dias melhores, uma vez que a grande burocracia de um governo socialista a impede de exercer a livre iniciativa tirar proveito da grande criatividade e empreendedorismo natural do nosso povo, que poderia gerar inúmeras riquezas se não fossem as leis cada vez mais rigorosas que transformam possíveis empresários em contraventores, porque se torna cada vez mais difícil atender as exigências legais para se estabelecer.

Por isso vivemos um tempo em que todos se dizem “concurseiros”, todos querem um emprego público, todos preferem ter como patrão aquele que fica com quase a metade o faturamento de todo o trabalho no país, do sócio de todos os que empreendem, trabalham, dão emprego enquanto recebem o estigma de exploradores do trabalho alheio e o governo posa de paternal e bondoso com o fruto do trabalho deles, faz cortesia com o chapéu alheio.


Mais sobre o assunto em: http://revoadadosbeija-flores.blogspot.com.br/2011/11/crise-europeia-fruto-da-escola-de.html






Nenhum comentário:

Postar um comentário