terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

As mulheres, a ministra e a natureza





A nova "Ministra das Mulheres" Eleonora Menicucci anuncia sua posição ao assumir o novo posto no Governo Federal; ela disse em uma entrevista:
            Uma dor profunda, vinda das declarações da nova ministra, que chega a meus ouvidos como uma grande ofensa à liberdade de pensamento e sentimento, mas que é menor do que a ameaça que confere a meus semelhantes, indefesos nascituros me leva a rezar:

Como anda "in voluindo " o mundo sem Vós ó meu Deus! Quanto retrocesso no campo da evolução humana, a que ponto chegamos Senhor!  Uma "ministra mulher"  que deveria exaltar  e defender as prerrogativas femininas, em especial  a maternidade, que torna a mulher "sócia de Deus"no projeto  e criação de uma nova vida humana, se mostra incapaz de perceber a sublimidade da maternidade e considera um feto humano como um apêndice supurado,  um câncer, algo nocivo do qual deve-se livrar.
  
Existem muitas pessoas que pensam como a ministra Senhor, elas se consideram defensoras da vida natural, são muito preocupadas com o futuro do planeta, com os direitos humanos e os dos animais; dizem que nós, os que professamos a fé e respeitam a vida dada por Vós, somos ignorantes, imbecis que acreditam numa vida além dessa, mortal. Segundo elas "os nossos" preconceitos fazem sofrer os outros...
Será, Senhor, que somos preconceituosos? Somos assim tão terríveis por considerar loucura que a lei natural, o conjunto de  leis da  natureza que o Senhor criou, assim, perfeita, como é,  possa ser "revogada" pela vontade de algumas criaturas, meros mortais?

Eles se consideram um primor de bondade por defender o direito dos homossexuais a serem considerados naturalmente corretos, o das mulheres a se livrarem dos filhos quando bem entenderem, também o direito dos animais a serem tratados como se humanos fossem, tal chega exagero de suas manifestações de amor para com eles.  Veem-se como soldados, defensores da vida no planeta, são rigorosos em condenar os saquinhos plásticos dos supermercados (só os saquinhos, a as infinitas outras embalagens não), se consideram defensores militantes  da vida natural.
Como podem se considerar defensores da vida natural Senhor? Será que  "vão" revogar também o princípio da coerência?

A mim,  parece que perderam de vez o sentido do que seja vida natural; como podem considerar como naturalmente correta uma relação homossexual? Por acaso a natureza não está sendo claramente contrariada nela? O natural, desde que o mundo é mundo, é o fato das criaturas se relacionarem sexualmente com o sexo oposto. Vós dotastes esse ato de prazer para garantir a perpetuação das espécies. Se o ato sexual homossexual contraria a natureza, pode-se imaginar a agressão a ela feita pelos bisturis nas operações transexuais!
Mas a mais dolorosa de todas as agressões à Natureza Senhor, é o aborto voluntário. Quando uma mulher o considera como um bem de direito a todas as mulheres, é porque já perdeu, há tempos, a noção do que é ser humana, mulher e mãe.

Se as pessoas que defendem essa ideia já não conseguem pensar e sentir com sentimento humano, ao qual parece "inconcebível" a ideia da mãe matar no próprio ventre um filho,  essas pessoas poderiam pensar em termos de vida animal, já que os amam tanto:
 Como parece cruel tirar do ventre de uma cadela ou gata, seus filhotes para serem usados pelas indústrias de fármacos, para que "faturem horrores"com produtos "bio-quimicos"?! Nos animais isso é uma crueldade, e nos seres humanos?

Parece-me Senhor, que a vossos olhos, os seres humanos devem ser vistos como seres que existem como os minerais, respiram como os vegetais, se reproduzem como os animais; estão, pois sujeitos a todas as leis com as quais o Senhor dotou a natureza.
Mas, com os humanos o Senhor foi além,  somos muito mais, não é mesmo Senhor?! Aos humanos o Senhor dotou de prerrogativas não dadas a nenhuma outra criatura: as capacidades de raciocinar, usar da criatividade, elaborar pensamentos e expressá-los, que constituem o dom da linguagem, com o qual nos relacionamos convosco e com os nossos semelhantes, e é o que faz de nós imagem e semelhança vossa. O tempo que gastamos no relacionamento convosco é proporcional à simplicidade da nossa vida, que vai ficando cada vez mais em harmonia com toda a vossa criação à medida que estreitamos os nossos laços convosco.
Mas Senhor, os que se acham espertos observando em si mesmos as prerrogativas humanas e se arvoram em maiorais, acham que não precisam do Senhor; como o filho pródigo da parábola, saem por aí ditando as próprias regras, e o que é pior, querem por querem, impingi-las aos outros com uma autoridade divina autoproclamada. Eles não creem em Vós, Senhor, acreditam que sejam eles, os deuses...

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