sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Queremos Deus.

         Nos tempos atuais, todos se vêm no direito de externar suas 
posições das mais diversas maneiras.  Criticar os antepassados 
tem sido válvula de escape dos querem parecer modernos.
             Parece-me covardemente cômodo criticar, até de maneira 
jocosa, os costumes dos próprios antepassados uma vez que 
eles não estão aqui para defender a própria memória dos ataques 
dos que vivem melhor e mais confortavelmente à custa dos 
empreendimentos e trabalhos deles, os criticados.
            Infelizmente, na nossa própria Igreja passamos anos 
e anos ouvindo críticas dos próprios padres sobre os ritos 
e costumes antigos da Igreja. Quantas vezes ouvimos num 
tom de deboche, que antigamente celebrava-se de costas 
para o povo? (Procure saber o que significava esse procedimento.) 
Em quantas novenas do Natal seguimos e comentamos leituras 
que depreciavam os costumes que aprendemos de nossos avós?
            Enquanto nossos irmãos protestantes ridicularizavam 
nossa reza do terço e nossa devoção à Mãe de Deus, assistíamos 
a um “enxugamento” das nossas devoções dentro de nossa Igreja. 
Paulatinamente fomos perdendo nossa piedade, nossas 
devoções, por vergonha de manifestá-las aos padres que só 
falavam em obras, não se cansavam de citar São Tiago dizendo 
que a fé sem obras é morta. Sacerdotes incapazes de transcender.
            Se falar em piedade já era difícil, quanto mais falar da Lola!
 Quantas insinuações foram ouvidas de que ela não tinha nenhum 
valor porque não fazia caridade para com os pobres! 
Com que dor foi ouvido um sacerdote murmurar entre os dentes 
após a comunhão, ao ouvir a oração pela beatificação da Lola, 
numa primeira sexta-feira: espiritualidade estéril!
            Assim foram, detalhe por detalhe, abafadas as manifestações 
de carinho do povo pela nossa querida Lola. Assim o nosso povo foi 
se enfraquecendo na fé e assimilando ideias incompatíveis com a própria fé.
            As pregações induzem a uma hipertrofia da caridade fraterna.
caridade hipertrofiada leva a ser indulgente com os que erram. 
Os que erram, encontrando apoio e guarida nos cristãos hiper-caridosos, 
vêm vantagem em continuar praticando erros cada vez mais audaciosos. 
Os cristãos hiper-caridosos vão morrendo de decepção de desgosto. 
O mundo vai ficando à mercê dos que sempre tiveram seus erros relevados.  
Cometer erros vem se tornando interessante, ninguém tem coragem de 
dizer que erro é erro!
            Assim, o Deus justo e perfeito vai sendo, pouco a pouco, banido 
da própria Igreja. Não há ambiente para Ele lá! Os que fazem a apologia 
dos erráticos não se sentem bem presença da JUSTIÇA e do Verdadeiro 
Amor. E onde não há lugar para o Verdadeiro Deus, a vida da Lola não tem 
nenhum atrativo.
            Tal constatação nos dá coragem para balir como ovelha com 
saudade do verdadeiro Pastor. Vamos balindo, dizendo que não aceitamos 
menos do que Jesus! 


 Queremos Deus, homens ingratos,
Ao Pai Supremo ao Redentor.
Zombam da fé os insensatos.
Erguem-se em vão contra o Senhor!
           
Que o Santo Sacramento,
Que é o próprio CristoJesus
            Seja adorado e seja amado
            Nesta Terra de Santa Cruz,
           
Da nossa fé ó Virgem,
O brado abençoai
Queremos Deus, que o nosso Rei
Queremos Deus que é o nosso Pai.....

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